Paris (França) – Tetracampeã de Roland Garros, a belga Justine Henin aposentou-se há 13 anos, mas continua ligada ao tênis e está participando da cobertura do Grand Slam francês para uma emissora de TV. Henin foi campeã em 2003, 2005, 2006 e 2007, façanha só superada na Era Aberta por Chris Evert (7) e Steffi Graf (6). E a tricampeã Iga Swiatek pode igualar seus números caso vença a final do próximo sábado contra Jasmine Paolini.
“Eu cresci no saibro”, diz Henin, em entrevista ao site da WTA. “Para mim foi divertido tentar encontrar uma forma de criar um jogo diferente nesta superfície. Quando venci o juvenil, senti que a energia daqui era muito boa para mim. Assim como eu acho que é para Iga hoje. Acho que ela pode ganhar mais do que eu, com certeza”. Em 2007, chegou ao tetra com 21 vitórias consecutivas em Paris. “Eu não estava me sentindo invencível, mas, talvez algo assim”, comentou sorrindo.
A relação da belga com Roland Garros começou ainda no juvenil, quando ela foi campeã de categoria em 1997. Já Swiatek, em três tentativas, nunca conseguiu esse título, parando nas quartas em 2016 e 2017 e nas semifinais em 2018. “Para mim era o sonho de uma menina vir para Roland Garros. Algo muito especial aconteceu quando isso se tornou realidade em 2003. Foi muito poderoso para mim, e eu queria viver isso de novo e de novo e de novo.” E foi o que ela fez.
Jogadoras de hoje não mudam o estilo entre saibro e quadra dura
Henin ainda foi campeã do US Open em 2003 e 2007, torneio que Swiatek também venceu há dois anos: “As jogadoras com golpes mais potentes de hoje não mudam seu estilo o suficiente para explorar as nuances do saibro. Todo mundo está praticando o mesmo jogo que faz na quadra dura”, avaliou a belga. “Acho que o saibro é difícil para a maioria das meninas. Quando você vê Iga no saibro, não tem muita competição. Acho que nós (ela e Iga) podemos lidar com todas essas superfícies e poucas conseguem fazer isso.”
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Para Henin, a partida contra Naomi Osaka, na segunda rodada, foi a melhor partida do torneio e, provavelmente, a melhor partida feminina do ano. A ex-número 1 prefere não cravar que Swiatek será a campeã deste edição, mas afirma: “Iga é a chefe. Mas podemos ver como é difícil vencer, vencer e vencer. É difícil permanecer no topo por tanto tempo. A Iga tem algo especial para isso. Acho que ela é muito forte e se ela se mantiver saudável, mantiver a motivação, ela pode ganhar muito aqui”.
Atualmente com 42 anos, Henin também faz comentários de Paris para o Eurosport. Seus filhos têm 7 e 11 anos e ela dirige o Club Justine N1, em Limelette, Bélgica. Sua fundação promove esportes para crianças doentes ou com alguma deficiência.
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Concordo com ela,ao dizer a melhor partida do ano até agora para o padrão feminino foi Osaka, que tremeu, x Iga,pois até a grande vencedora Henin sabe que o tênis feminino atual esta limitado.
Pois é, Osaka pensou na repercussão da vitória antes de consegui-la, aí jogou uma bola na rede e o jogo virou… culpada por nos privar de um torneio feminino melhor
Nada contra a IGA, mas acho bem chato esse domínio dela. Vou torcer pela Paolini no sábado.
Também nada contra, mas, nada a favor do tênis que joga!
Não vi em nenhum lugar da matéria a Henin se referindo ao tênis feminino atual como limitado. Vou torcer para a Iga na final porque quero ver ela se colocar entre as grandes tenistas da história como Steffi Graf, Martina Navratilova, Serena Williams, Chris Evert e Margaret Court, porque a Polônia não tem tanta tradição no tênis assim, e ver um(a) esportista se destacando num país onde não há as condições favoráveis para isso é sempre louvável e inspirador.
não vi nenhum tenista ou ex-tenista ou algum comentarista serio , falar que o tenis feminino é limitado .
Concordo 100%
Eu não entendo o porquê de se torcer contra a Iga. Em qualquer esporte de competição, o importante é vencer. A forma de joga é um mero meio, o fim é ganhar e a Iga ganha.
Pois é, é simples assim. Mas torcedor você sabe como é, a atividade deles é criar narrativas, quaisquer narrativas, narrativas com base ou sem base, para valorizar os seus preferidos. A realidade não lhes interessa, eles vivem no mundo das narrativas.
Torço pra Paolini e não veja nada como impossível, não tem dessa de comparar passado, a Bia com o mental em ordem ganhou da Iga, o mental da Paolini está pro, então vejo o momento da Paolini desbancar essa polonesa sem graça…
onde assino?