Paris (França) – Integrantes de última hora da chave de duplas, o gaúcho Orlando Luz e o paulista Marcelo Zormann exigiram esforço da segunda melhor parceria do tênis atual. Os brasileiros chegaram a tirar um set do indiano Rohan Bopanna e do australiano Matthew Ebden, que há poucas semanas lideravam o ranking, mas caíram com as parciais de 7/5, 4/6 e 6/4 ainda na estreia de Roland Garros
Os dois brasileiros tiveram assim a chance de disputar pela primeira vez um torneio de nível Grand Slam, como havia acontecido dias atrás com Fernando Romboli. Eles não atuavam juntos desde os challenger de começo de ano, disputado em Buenos Aires, Punta del Este e Piracicaba, todos sobre o saibro.
Os adversários de Bopanna e Ebden desta segunda-feira serão o paranaense Thiago Wild e o argentino Sebastian Baez, que derrotaram em sets diretos os britânicos Andy Murray e Daniel Evans.
Jogo bem disputado
Luz e Zormann tiveram um começo nervoso e rapidamente foram dominados pelo excelente entrosamento dos cabeças 2, que chegaram a ter 4/1 de vantagem com saque a favor. Mas a dupla brasileira se acalmou e reagiu. Ótimas devoluções garantiram duas quebras consecutivas e o empate. Um longo 11º game, com algumas falhas no primeiro saque, determinou nova quebra e aí os favoritos concluíram.
Tudo parecia ainda mais complicado quando os brasileiros perderam também o serviço no começo do segundo set, mas Luz e Zormann pouco a pouco começaram a ler melhor os saques e se aplicar em devoluções cruzadas. Chegaram a ter 5/3 e quatro set-points, mas não confirmaram o saque e precisaram de mais quatro chances no serviço de Bopanna para levar ao set decisivo.
Os quatro primeiros games foram então bem disputados até que a quebra veio no quinto game. Os favoritos mantiveram o serviço e só deram pequeno vacilo no game final, quando permitiram 30-30. Mas o saque firme do norte-americano concluiu a tarefa.
“Lutaram como nunca, perderam como sempre”
Que comentário super criativo! Parabéns pela inteligência fora do padrão! :D
[…] Luz e Zormann vendem caro derrota para cabeças 2 […]
Foram competitivos… Agora, vou dizer: pela foto dá para ver que Orlando está longe da forma física ideal…
Vi o jogo. Realmente está pesado, essa foi a impressão na TV, que costuma engordar as pessoas. Perderam muitas chances de quebra !!
Ele nunca vai ser magro e Atlético. Aceita que dói menos. Mas tem um talento absurdo.
Kkkkkkk quem tem que aceitar é o Orlando né. Nos de fora apenas torcemos…
Vi o jogo e foi espetacular. Os brasileiros jogaram muito bem mas a maior experiência e confiança dos adversários fez toda a diferença. Impressionante como é habilidoso e joga fácil o Orlando.
Concordo. Ele precisa se concentrar em melhorar o ranking para participar dos grandes torneios. Ele tem condições de ter muito sucesso nas duplas.