Paris (França) – Classificado para jogar o segundo Grand Slam da carreira, repetindo o feito do US Open do ano passado, quando também furou o qualificatório, o paulista Felipe Meligeni comemorou bastante a vaga na chave principal de Roland Garros. Para ele, o fato de ter sido eliminado na última rodada da fase prévia em 2023 trouxe ainda mais relevância à vitória da última sexta-feira contra o português Jaime Faria.
“Estou muito contente, hoje era um jogo muito difícil, principalmente no aspecto emocional. No ano passado eu fiquei no quase e foi uma derrota que doeu muito, na qual eu tive o jogo na mão e acabou escapando, então essa partida era muito grande para mim e eu queria estar bem mentalmente. Isso foi a chave para eu poder desempenhar um bom nível de tênis”, disse ao jornalista Márcio Arruda em Paris.
Outro ponto destacado por Felipe foi o fato de o Grand Slam francês ter um significado especial para a sua família. Por lá, o tio Fernando Meligeni disputou dez edições consecutivas entre 1993 e 2002 e teve como melhor resultado a semifinal de 1999, caindo em quatro sets para o ucraniano Andrei Medvedev. “É um sonho realizado entrar na chave principal de Roland Garros. Esse lugar é mágico tanto para mim quanto para a minha família, por toda a história que tem por trás, então estou bem feliz com esse resultado”, comentou o tenista de 26 anos.
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Meligeni também comparou a emoção desta vaga em Paris com o sentimento vivido em Nova York na última temporada. Segundo ele, o fato de já ter furado o quali de um Slam anteriormente é um trunfo para lidar a pressão de entrar na chave principal.
“Foi mais ou menos parecido com o que aconteceu no US Open. É bom já ter passado por isso uma vez, então já sei como lidar. Com certeza é um feito importante para mim, mas não acabou nada, foi só o quali. Agora é me preparar, descansar bem e seguir trabalhando com o meu time para a estreia”, afirmou o brasileiro, que terá como primeiro adversário o norueguês Casper Ruud, número 7 do mundo vice-campeão nas duas últimas edições no saibro parisiense.
Calendário para os próximos meses
Felipe Meligeni também revelou seus próximos passos na temporada, afirmando que deve voltar ao Brasil para uns dias de descanso após o segundo Grand Slam do ano e então retornará visando a disputa do quali de Wimbledon.
“Roland Garros será meu último torneio antes de voltar para o Brasil. Estou jogando desde Madri e então vou pegar uns dias de descanso, no máximo duas semanas, para voltar e jogar uns torneios antes de Wimbledon. Depois ainda fico por aqui jogando uns torneios e só retorno novamente para o Brasil quando acabar a gira europeia para começar a jogar os eventos de quadra dura na preparação para o US Open”, explicou.
estreia “somente” contra o favoritaço do torneio… só jesus pra salvá-lo
Brasileiros azarados, só pegaram pedreira na primeira rodada
Ruud, você está estafado… Ruud… você está cansado… olhe pra você…. acabado, com esses jogos todos. Pare um pouquinho, descanse… faz assim: jogue sem compromisso… depois da 1ª rodada, vá para casa.
Vejam que o cabra já está com férias e descanso em mente. Existem vários problemas no tenis brasileiro, mas a mentalidade é o principal deles. Falta aquela garra, aquela fome de morder canto de mesa.
muitos atletas de várias modalidades no Brasil nivelam suas metas pelas bases, tipo: virei jogador profissional, participei de um grand slam e por aí vai. Precisam entender que os vencedores também são feitos de carne e osso
Eu vejo com bons olhos os jogos dos brasileiros. Se chegaram até aqui, é porquê todos tem capacidade de vencer seus primeiros jogos. Acho que à partir da terceira rodada é que começa à complicar. Acho que todos passam da primeira rodada.
Se o Felipe entrar com uma máscara do Nadal ou qq Big4 o Rudd desmonta no vestiário já