Paris (França) – Finalista de Roland Garros em 2012 e cabeça 1 do quali, Sara Errani disputará a chave em Paris pela 14ª vez na carreira. A experiente italiana de 37 anos e atual 95ª do ranking conseguiu furar o quali depois de vencer nesta sexta-feira um duelo de dois tiebreaks contra a romena Elena Gabriela Ruse, 152ª do ranking, por 7/6 (10-8) e 7/6 (7-4).
Além do vice-campeonato há doze anos, Errani tem outras boas campanhas em Roand Garros, a semifinal de 2013 e as quartas em 2014 e 2015. No entanto, a ex-top 5 não passa da segunda rodada desde então. Antes de jogar o quali de Paris, a italiana também foi campeã de duplas do WTA 1000 de Roma, ao lado de Jasmine Paolini.
“Estou muito feliz, é claro. Não é fácil vir de última hora de Roma, estava bastante cansada. Mas jogo com sorriso no rosto porque ainda é um prazer para mim competir neste esporte”, disse Errani. “Procuro dar tudo de mim sempre que entro em quadra. Adoro assistir, em todos os níveis, adoro observar todos os tipos de jogadoras. Adoro tênis”.
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“Todo mundo está mais forte fisicamente e batendo mais forte no bola do que há alguns anos, então tenho que encontrar respostas diferentes, mudando a altura da bola e às vezes indo para a rede. Tenho que jogar tênis inteligente para colocar minhas adversárias em desconfortáveis”, avaliou a italiana, que enfrentará a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova.
Zidansek já foi semifinalista há três temporadas
Outra jogadora com bom histórico em Roland Garros e agora disputa o quali é Tamara Zidansek, semifinalista do torneio em 2021. A eslovena de 26 anos e ex-número 22 do mundo é a atual 131ª do ranking. Ela venceu nesta sexta a norte-americana Hailey Baptiste por 7/5, 1/6 e 6/3. Nos últimos anos, a eslovena sofreu com lesões no ombro e também teve uma pneumonia bacteriana que comprometeu sua rotina de treinos e competições.
“Sempre me senti em casa aqui aqui em Roland-Garros. O saibro é a minha superfície e tenho ótimas memórias daqui. É algo que vou me lembrar pelo resto da minha vida. Estou tentando me concentrar no que posso fazer de melhor todos os dias e espero poder ir longe novamente. E se acontecer de novo, quero fazer ainda melhor”, afirmou Zidansek, que enfrenta a belga Alison Van Uytvanck.
Sramkova vive nova rotina no top 100
Recém chegada ao top 100 depois de sair do quali e ir até as oitavas do WTA 1000 de Roma, a eslovaca Rebecca Sramkova aproveitou o embalo em Roland Garros e disputará o terceiro Grand Slam de sua carreira aos 27 anos. A atual 89ª do ranking venceu a húngara Panna Udvardy por 7/5, 3/6 e 7/6 (10-2).
“É incrível viver a vida de uma jogadora top 100 e de ser alguém no circuito. Meu treinador confia em mim como atleta e como pessoa e foi por isso que pude crescer. É um sonho estar aqui com as grandes jogadoras, obter bons resultados consistentes e, com sorte, ganhar alguns títulos. Roland Garros é o meu torneio favorito e que assistia na TV quando era pequena”.
A chegada considerada tardia para Sramkova entre as 100 melhores do mundo tem muito a ver com histórico de lesões e também com um problema genético. Ela nasceu com pouca visão no olho esquerdo e começou a jogar tênis para ganhar mais coordenação nos movimentos entre as mãos e os olhos. Já ao longo da carreira, teve lesões nas costas, no ombro, abdome e fratura por estresse na perna. A estreia na chave principal será contra a norte-americana Amanda Anisimova.
Últimas vagas definidas
Ainda neste último dia de definição de vagas, a norte-americana Katie Volynets venceu a russa Oksana Selekhmeteva por 6/3 e 6/4. Já a russa de 21 anos Julia Avdeeva classificou-se com vitória sobre a australiana Olivia Gadecki por 1/6, 6/3 e 6/2. Também avançou a alemã Eva Lys, que bateu Anastasia Zakharova por 6/3, 6/7 (5-7) e 6/1, enquanto a ucraniana Yuliia Starodubtseva fez 6/3 e 6/2 contra a canadense Marina Stakusic.
que história MARAVILHOSA DE SUPERAÇÃO essa da Sramkova. emocionante!
Um exemplo de superação, sem dúvida. Outros casos dignos de nota:
Orlando Luz: ceratocone, uma enfermidade ocular tão ou mais grave que a da eslovaca.
Zverev: diabetes tipo 1.
Collins: endometriose.
Venus Williams: síndrome de Sjogren.
Alexandre Muller: doença de Crohn.
Djokovic: doença celíaca.
Osaka, Anisimova, Pouille, Kyrgios e outros: depressão.
[…] adversária de Gauff na segunda rodada será a eslovena Tamara Zidansek, semifinalista do torneio em 2021 e que veio do quali na edição deste ano. Zidansek, de 26 anos e ex-número 22 do mundo, aparece […]
[…] por Gauff na segunda rodada, Zidansek foi semifinalista em Paris em 2021 e está com 26 anos. Ex-número 22 do mundo, ela é a atual 131ª do ranking. Nos últimos anos, […]