Roma (Itália) – Duas semanas depois de ter conquistado o título do WTA 1000 de Madri, Iga Swiatek reencontra Aryna Sabalenka na final de Roma, em mais uma decisão entre as duas primeiras do ranking. A polonesa, que salvou três match-points no duelo mais recente, diz que a vitória trouxe confiança e apresenta lições para o futuro. Mas ela também pondera que as condições dos dois torneios no saibro europeu são diferentes e que tudo começa do zero na final de sábado.
“Acho que aquela partida me deu confiança de que posso vencer mesmo não estando me sentindo bem ou estando estressada no início. Talvez eu fiquei menos preocupada antes do jogo, porque sei que mesmo que tenha problemas, eu tenho chance de me recuperar. Esse é o tipo de sentimento que tenho. Ainda vou tirar mais algumas lições desse jogo, mas preciso de tempo”, disse Swiatek, que vai em busca do terceiro título em Roma.
“Não tive muito tempo para analisar e pensar sobre isso, porque você sai de um torneio e vai direto para outro. Mas não creio que faça sentido pensar nestes dois jogos como uma história contínua, porque são dois eventos totalmente diferentes. Vou tentar focar no presente, sem pensar muito em Madri. Obviamente preciso analisar taticamente a nossa última partida, porque sinto que nós poderíamos ter feito algumas coisas melhor”, acrescenta a líder do ranking, que tem sete vitórias e três derrotas contra Sabalenka.
Décima vitória contra Gauff no circuito
A vitória por 6/4 e 6/3 na semifinal desta quinta-feira contra Coco Gauff foi a décima de Swiatek em 11 jogos diante da norte-americana. A única vez que a polonesa perdeu foi no ano passado em Cincinnati. “É difícil comparar. Em Cincinnati temos uma das quadras duras mais rápidas do circuito. Mas sei que fiz algumas coisas erradas naquele jogo e não queria repetir esses erros”.
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“Em termos táticos, eu estava apenas focada em mim mesma e não tentei ver se ela jogaria da mesma maneira ou não. Normalmente os jogadores mudam de tática quando vamos para superfícies diferentes. Eu estava pronta para qualquer coisa. Eu estava pronta para seguir meu plano de jogo”, avaliou a polonesa, que disputará sua 12ª final de WTA 1000 e busca o décimo título em torneios deste nível.
A líder do ranking sabe que não é imbatível no saibro
A número 1 do mundo ainda não perdeu sets no torneio e tenta se juntar a Dinara Safina (2009) e Serena Williams (2013) entre as únicas mulheres que venceram os WTA 1000 de Roma e Madri, preparatórios para Roland Garros.
“Já estou animada e feliz com o torneio. Gostei da partida que fiz hoje e estou orgulhosa de mim mesma”, comenta a polonesa, que também garante não se sentir imbatível no saibro, apesar de todo o domínio dos últimos anos. “Não. Se eu me sentisse assim, não jogaria tão bem. Não devo esperar nada e acreditar que nada está garantido. Tenho que pensar um pouco diferente para ser mais eficiente”.
Final dos sonhos para o WTA de Roma.
Iga sempre bem ponderada e consciente. Tenho acompanhado ultimamente suas entrevistas e me surpreendi bastante. Já a Sabalenka é a curtição em pessoa.
Gosto muito de ambas, que vença a melhor!