Além de Guto e Naná, como estão os brasileiros em busca de RG

Guto Miguel e Nauhany SIlva (Foto: Marcelo Zambrana)

Com as conquistas de Nauhany Silva e Luis Augusto Miguel no Roland Garros Junior Series em São Paulo, o Brasil já garantiu dois representantes na chave juvenil do Grand Slam francês, que será disputada entre 2 e 8 de junho. A corrida por novas vagas em Paris continua até o final deste mês. Isso porque o fechamento das inscrições será em 30 de abril, com base no ranking do dia 29.

Cada chave juvenil em Roland Garros (masculina ou feminina) tem 64 tenistas, sendo que 48 entram diretamente pelo ranking, com oito convites e oito vagas do quali. Como há algumas desistências, principalmente de jogadores que ainda têm ranking juvenil, mas já se dedicam integralmente ao tênis profissional (caso de João Fonseca, por exemplo), é ideal ficar próximo do top 60 para buscar a vaga direta.

Ao todo, seis juvenis brasileiros podem se juntar a Guto e Naná. A situação mais confortável em termos de classificação por ranking é a de Olívia Carneiro, brasileira mais bem colocada no ranking, ocupando o 39º lugar. Olívia já atuou em Paris no ano de 2022, quando também venceu o Junior Series no Brasil. A paulista de 17 anos também esteve no quali de Wimbledon de 2023 e no Australian Open deste ano.

Segunda melhor brasileira no ranking, a potiguar de 14 anos Victória Barros ocupa o 83º lugar. Ela ganhou quatro posições na lista desta segunda-feira e atingiu a melhor marca da carreira. Por ora, disputaria o quali, mas ainda tem três semanas de torneios importantes na Europa pela frente nessa busca pelo primeiro Grand Slam. Victória joga nesta semana o ITF J200 de Istres, na França.

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Entre os meninos, o paulista Enzo Kohlmann (59º do ranking) e o mineiro Pedro Rodrigues (63º colocado) têm grandes chances de entrar direto. Já o paranaense Gustavo Almeida, 83º, é outro que tenta subir no ranking para tentar vaga direta. Ano passado, aliás, Gustavo conseguiu uma vaga de última hora, sendo 69º do mundo, por ter feito boa campanha até as quartas no J300 de Charleroi, na Bélgica, torneio que coincidia com o quali de Paris. Já o carioca Nicolas Oliveira, 99º do ranking, e que recentemente venceu seu segundo ITF, deverá jogar o quali.

Nos dois últimos anos, o Brasil levou três juvenis a Roland Garros: Fonseca e Almeida na chave e Rodrigues no quali em 2023, Fonseca e Olívia na chave, além de Ana Candiotto no quali em 2022. No ano anterior, 2021, apenas Pedro Boscardin e João Loureiro jogaram em Paris. As edições mais recentes com maior participação brasileira foram de 2020, com cinco atletas, e 2018 com oito jogadores nacionais: Thiago Wild, Mateus Alves, João Lucas Reis, Gilbert Klier, João Ferreira (quali), Igor Gimenez (quali), Mateo Reyes e Ana Paula Melillo (convites do Junior Series).

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Fernando S P
Fernando S P
7 meses atrás

Muito bom o texto! Ficou bastante informativo!

Walter
Walter
7 meses atrás

A base vem forte!

Jornalista de TenisBrasil e frequentador dee Challengers e Futures. Já trabalhou para CBT, Revista Tênis e redações do Terra Magazine e Gazeta Esportiva. Neste blog, fala sobre o circuito juvenil e promessas do tênis nacional e internacional.
Jornalista de TenisBrasil e frequentador dee Challengers e Futures. Já trabalhou para CBT, Revista Tênis e redações do Terra Magazine e Gazeta Esportiva. Neste blog, fala sobre o circuito juvenil e promessas do tênis nacional e internacional.

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