Madri (Espanha) – A ausência do espanhol Rafael Nadal no circuito não está sendo sentida apenas pelos fãs de tênis, mas também pelos próprios jogadores. Seu compatriota e atual número 3 do mundo, Carlos Alcaraz é um dos que lamenta a ausência do canhoto de Mallorca, que desistiu do Masters 1000 de Monte Carlo e não estará em ação na próxima semana.
“Não sei nada sobre Nadal, obviamente como espanhol e fã de tênis, estou preocupado que Nadal não possa participar nestes torneios sabendo o quão especiais são para ele. Desejo que possa voltar logo”, disse Alcaraz para o AS logo após receber o Prêmio Rei Felipe de melhor atleta de 2022.
O jovem espanhol torce pela recuperação do compatriota e reforça sua vontade de jogar ao lado dele nas duplas. “Seria um sonho jogar em Paris com o Rafa, porque ele sempre foi meu ídolo. Não haveria melhor maneira de estrear nos Jogos Olímpicos do que jogando duplas com ele. Vamos ver como chegamos lá, porque tudo pode acontecer”, afirmou Alcaraz.
Apesar da vontade de estrear nos Jogos Olímpicos ao lado do icônico compatriota, Alcaraz confirmou que eles ainda não falaram diretamente sobre o assunto, embora haja uma sinergia de ideias ao redor dos dois. “Ouvi dizer que ele também está animado e não estou me escondendo”, falou o jovem espanhol.
Sobre a disputa de Monte Carlo, ele garantiu que não é o favorito e destacou não apenas o grande momento do italiano Jannik Sinner, mas também o sérvio Novak Djokovic, ainda que este não tenha começado tão bem a temporada.
Alcaraz acredita que a rivalidade com Sinner irá crescer nos próximos anos, mas ainda longe do nível do Big 3. “Espero que Sinner me pressione para poder dar 100% e que daqui a 10 anos possamos falar de uma rivalidade histórica. Atingir os números de Djokovic, Nadal ou Federer é quase impensável, mas meu objetivo é alcançá-los, pois é preciso sonhar grande. Só que sei o quão distante estou”.
Alcaraz mostra que não é apenas um grande atleta. A admiração que ele tem por Nadal nasce justamente dos ensinamentos recebidos por seu ídolo. Para mim, Alcaraz possui a refinadíssima técnica de Federer (que saudade!!!) e a tão festejada garra espanhola, cujo melhor exemplo é mesmo Nadal. Não tenho dúvidas de que ele é mais jogador do que Sinner. O tempo me dará razão.
Prezado, assim como a maioria dos fãs de tênis, eu também vejo inúmeras qualidades técnicas e atleticismo em Carlos Alcaraz, o que nos remete a uma saudável mistura de Federer e Nadal. Seu jogo é mais plástico, com jogadas de efeito… Junte-se a isso a precocidade de suas conquistas (20 anos): 11 títulos, incluindo um grand slam! Analisando-se apenas dessa forma, parece que ele realmente é melhor… Mas, lembre-se que o rei da consistência, N. Djokovic, soube explorar muito bem as pequeninas deficiências de seus arquirrivais e se sagrou o maior de todos!! Sinner, no momento, não tem “furos” em seu jogo, e demonstra um foco absurdo. Alcaraz tem um 2º serviço ainda deficiente e um backhand que, vez por outra, o deixa em dificuldades. Sei não, hein…
Espero que não…
isso aí, Nadal, vamo guardar todas as energias para o último caneco em RG !
Não dê ouvido aos invejosos !
Força ! Vc vai voltar mais forte do que nunca !
#rumoaos25slams #euacredito