Indian Wells (EUA) – Bicampeã do WTA 1000 de Indian Wells ao bater a grega Maria Sakkari na final com o placar de 6/4 e 6/0, a polonesa Iga Swiatek fechou sua participação no torneio com mais uma apresentação de gala, cedendo apenas 21 games às adversárias durante toda sua campanha, com uma impressionante média de apenas 3,5 games perdidos por partida.
“Estou muito orgulhosa de mim mesma e super feliz. Embora nesse torneio os placares possam indicar que eu tinha tudo sob controle, não foi tão fácil do começo ao fim. Então estou feliz por ter conseguido melhorar durante a competição. Me senti muito bem nas duas últimas partidas, com muita confiança”, afirmou a número 1 do mundo, salientando as dificuldades para alcançar o título.
“No início do torneio, senti que não tive muita sorte no sorteio. Joguei contra adversárias com as quais às vezes tive dificuldades. Perdi para Linda (Noskova) na Austrália este ano. Aí eu fiquei bem estressada antes de enfrentar Caroline Wozniacki, porque senti que não nos enfrentamos há algum tempo e eu realmente não sabia como seria o jogo dela na minha raquete e eu tenho um respeito enorme por ela”, acrescentou Iga.
A polonesa garantiu que não teve moleza na caminhada rumo a conquista no deserto californiano, principalmente por causa do começo complicado, com rivais duras que a deixaram preocupada. “Mas depois disso eu senti que poderia jogar meu jogo com mais liberdade e foi isso que eu quis dizer”, complementou Swiatek, mostrando confiança após superar bons testes na largada.
“Sinto que normalmente fico entusiasmada quando ganho torneios. Às vezes talvez haja um pouco mais de alívio do que apenas pura felicidade. Mas agora sinto que fiz um trabalho muito bom. Talvez porque não tenha sido fácil depois da Austrália e tenho trabalhado muito para jogar bem e lidar bem com tudo mentalmente”, contou Swiatek sobre as sensações após a conquista.
Iga também falou sobre a importância de focar no processo e não nos resultados. “Normalmente você não consegue controlar seus pensamentos, eles virão. A questão é como você vai lidar com eles e o que vai fazer com eles. Acho que é isso que torna tudo mais desafiador”, analisou.
Com apenas o WTA 1000 de Miami separando a polonesa da volta ao saibro, sua superfície preferida, ela explica que já ficou mais animada com essa parte do ano, mas agora acredita ter evoluído nas quadras duras e então tudo fica muito igual para ela.
“Nas fases iniciais da minha carreira e quando era júnior sempre senti uma motivação maior. Porque estava em condições de jogar melhor, mas agora isso realmente não importa, porque sinto que posso jogar bem também em quadras duras. Ainda não estou pensando muito no saibro, pois ainda tem o torneio de Miami”, falou a polonesa.
Acho que ela está bem a cima das demais. Sabalenka também é forte, mas opino que Iga em forma é melhor do que todas.