Doha (Qatar) – Enquanto João Fonseca brilha no Rio Open com apenas 17 anos e se torna assunto no mundo inteiro, outro jovem vem dando o que falar no ATP 250 de Doha. Trata-se do tcheco Jakub Mensik, um ano mais velho do que o brasileiro e que já está na semifinal no Qatar depois de passar por Alejandro Davidovich Fokina, Andy Murray e Andrey Rublev em sequência.
Depois de conseguir a maior vitória de sua carreira até aqui diante do russo número 5 do mundo e alcançar sua primeira semi de ATP, Mensik estreará no top 100 na próxima atualização do ranking. Por trás dessa rápida evolução no circuito, ele credita seus feitos a Novak Djokovic. Fã declarado do sérvio, o atual 116º colocado afirma que o dono de 24 títulos de Grand Slam é sua maior inspiração.
“Meu ídolo e grande inspiração é Djokovic. Se não fosse ele, eu não estaria aqui. Estive com ele em 2022, depois da final do Aberto da Austrália. Ele sabia que era meu grande ídolo, então me convidou para ir a Belgrado e depois em Montenegro para passar alguns dias treinando com ele, além de passar um tempo fora das quadras”, revelou em entrevista ao jornal britânico Expresso.
“É incrível que um dos melhores jogadores da história tenha me convidado e que eu tenha tido a oportunidade de jogar na frente dele. Essa experiência e os conselhos que recebi foram ótimos para o meu futuro, me ajudaram muito. Não é que ele estivesse apenas me dando conselhos, mas o que mais me impressionou foi a complexidade dos pequenos detalhes, tudo o que ele faz de diferente dentro e fora da quadra. Eu estava tentando analisar as rotinas dele, como treinava”, acrescentou o tcheco que fará sua estreia no top 100 na próxima atualização do ranking da ATP.
Mais do que se espelhar em Djokovic, Mensik vem também arrancando elogios de seus adversários ao longo da semana. Seu próximo adversário na semifinal desta sexta-feira, o francês Gael Monfils crê que o garoto alcançará grandes feitos em breve.
“Conheço-o um pouco. É um rapaz muito talentoso e que rapidamente estará no topo. Pelo o que tenho visto, ele é um tenista muito completo. Eu o vi pela primeira vez no ano passado num challenger na República Checa. Já tinha ouvido falar dele, o vi jogar algumas vezes e achei que ele foi muito bem. Neste momento há uma onda de jovens que estão chegando muito cedo, o que para mim é lindo de ver”, reconhece o ex-top 6 do mundo de 37 anos.
Aos poucos, ao final da carreira, fatos extra-quadra sobre Djokovic têm vindo à tona, como esse.
Para mim, isso não é uma novidade, pois sempre acreditei nessa personalidade do sérvio.
Daqui mais uns anos, verão, que as picuinhas atreladas ao seu nome, serão somente picuinhas.
A lista de nomes que o enaltecem, por exemplo como esse, só cresce: Shapovalov, Medvedev, Pospsil, Sinner, outro garoto sérvio patrocinado etc.
Vish, mais um exímio tenista, mas com moral/ética flexível?
Sabe nada moço.
Quando ajudar um companheiro de profissão se torna moral/ética flexível, imagino qual sua régua de moral e ética para quando há um apoio para grupos, digamos, não tão humanos assim.
MENSIK sobre DJOKOVIC: “É incrível que um dos melhores jogadores da história tenha me convidado e que eu tenha tido a oportunidade de jogar na frente dele. Essa experiência e os conselhos que recebi foram ótimos para o meu futuro, me ajudaram muito. Não é que ele estivesse apenas me dando conselhos, mas o que mais me impressionou foi a complexidade dos pequenos detalhes, tudo o que ele faz de diferente dentro e fora da quadra. Eu estava tentando analisar as rotinas dele, como treinava”!!!
Todo mundo se espelha no maior e melhor de todos os tempos, que também é um grande ser humano.
Geração que cresceu na decada de 10 viu o Djoko arrasar! A do Tsisipas, cresceu com o Federer arrasando.