Roterdã (Holanda) – Superado pelo russo Andrey Rublev nas oitavas de final no Australian Open, o australiano Alex de Minaur se vingou da derrota sofrida em casa nesta sexta-feira no ATP 500 de Roterdã. Em duelo válido pelas quartas de final, ele bateu o atual número 5 do mundo em batalha de 2h32, encerrada com o placar final de 7/6 (7-5), 4/6 e 6-3.
Esta foi a sexta vitória de De Minaur em suas últimas 10 partidas contra adversários no top 5. O australiano também está em excelente forma nos ATP 500, somando 19 vitórias e 6 derrotas nessa categoria desde o início de 2023, erguendo seu primeiro troféu em fevereiro passado, em Acapulco.
A partida foi bem equilibrada e definida nos detalhes, entre eles o aproveitamento nos ponto importantes, com Rublev convertendo apenas um em seis break-points e De Minaur um em três. Os dois terminaram com oito erros não forçados, mas o australiano teve mais bolas vencedoras 17 a 14, sendo 10 delas em aces.
Na semifinal, seu adversário será Grigor Dimitrov, que mais cedo também não teve moleza para avançar, gastando duas horas para derrotar o cazaque Alexander Shevchenko com parciais de 7/6 (7-2), 3/6 e 6/4. “Só no último game consegui ler tudo. Joguei muito mal, para ser sincero, mas por outro lado ele é um grande competidor”, analisou o búlgaro.
Já vi algumas de suas partidas antes e treinei com ele fora da temporada, está sempre jogando em alta velocidade. Obviamente isso é divertido para mim, não tanto hoje. A forma como serviu foi tremenda. Tive que ficar preparado durante todo o jogo. Eu sabia que em algum momento poderia ter uma chance e precisaria aproveitá-la, e isso aconteceu no último jogo”, acrescentou.
O duelo entre De Minaur e Dimitrov valerá uma vaga na final em Roterdã e também servirá de tira-teima no histórico entre eles, já que nos quatro embates anteriores, cada um venceu dois. O búlgaro levou a melhor no US Open de 2019 e nas quartas de Roterdã em 2023. Já os triunfos do australiano vieram no ATP 250 de Antuérpia (2020) e no Masters 1000 canadense (2022).
De Minaur… eita baita tenista!
Não se entrega, nunca!