Universos paralelos

O Australian Open iniciará suas oitavas de final na noite deste sábado com dois quadros incrivelmente distintos. Enquanto no masculino estão firmes e fortes nada menos que sete dos oito principais cabeças de chave, cinco deles ao menos finalistas de Grand Slam, o setor feminino lista somente três top 10 e todas elas na parte inferior da chave. O grande desfalque da terceira rodada foi a número 1 Iga Swiatek, que já vinha dando sinais de que a queda estava próxima.

A rodada deste sábado em Melbourne até careceu de emoção entre os homens, diferentemente dos dias anteriores. Carlos Alcaraz avançou de forma muito fácil e sem graça com o abandono por lesão do chinês Juncheng Shang, enquanto Alexander Zverev só teve um set competitivo diante da promessa americana Alex Michelsen. Já Daniil Medvedev atropelou um perdido Félix Aliassime e somente Hubert Hurkacz levou um pequeno susto do canhoto Ugo Humbert.

Mas isso não quer dizer que não tenham havido boas novidades. A maior delas foi o português Nuno Borges e uma atuação muito sólida para barrar Grigor Dimitrov, de quem certamente se esperava mais. Já o convidado Arthur Cazaux, que já foi campeão juvenil do torneio, tirou com placar elástico outro cabeça, Tallon Griekspoor. Responsável também pela queda do único grande nome da primeira semana, Holger Rune, o francês de 21 anos desafia agora Hurkacz, enquanto Borges vai encarar Medvedev.

Também houve certa surpresa na vitória de Miomir Kecmanovic sobre Tommy Paul, ainda mais porque o bom sérvio vinha em momento apagado. Ele já disputou 14 sets e cinco tiebreaks nestes dias e terá agora de enfrentar o descansado Alcaraz. Já Cameron Norrie enfim voltou a bater Casper Ruud e volta às oitavas de um Slam depois de um 2023 fraco, mas terá de superar o tabu de nunca ter vencido set de Zverev nos quatro duelos de primeira linha (só ganhou duas vezes em torneios menores, em 2013 e 2014).

Já a terceira rodada feminina terminou com outro gigantesco abalo: a queda de Swiatek para a top 50 Linda Noskova, que jogou um tênis corajoso o tempo todo, mesmo perdendo o set inicial. Desta vez, a polonesa até se virou bem com o saque e deixou escapar break-points no quarto e sexto games, que se mostrariam cruciais. Quando enfim disparou devoluções e quebrou a cabeça 1, a tcheca de 19 anos se soltou. Na hora de fechar, foi incrivelmente forte na parte mental. Noskova sempre foi conhecida pelo poder de fogo, mas faltavam movimentação e algumas variações.

Também responsável pela queda da cabeça 21 Marie Bouzkova na estreia, Noskova disputará suas primeiras oitavas de Slam contra a experiente Elina Svitolina, que só perdeu 13 games até agora. Quem passar, pega Vika Azarenka ou a quali Dayana Yastremska. A bicampeã superou Jelena Ostapenko pela quarta vez seguida.

No maluco quadrante debaixo, as duas sensações da rodada anterior ficaram pelo caminho. Anna Blinkova havia tirado Elena Rybakina e aí parou no jogo certinho de Jasmine Paolini, enquanto Clara Burel, vindo da vitória sobre Jessica Pegula, perdeu da compatriota Oceane Dodin. Até mesmo Sloane Stephens, responsável pela saída de Daria Kasatkina, empacou e levou virada de Anna Kalinskaya. Nesse setor tão imprevisível, seria de se apostar na cabeça 12 Qinwen Zheng, mas ela própria suou quase 3 horas para tirar Yafan Wang, 94ª do ranking, num tenso ‘tiebrekão’.

Bia reage nas duplas
Depois da frustrante derrota da véspera, Bia Haddad contou com a imprescindível colaboração da ótima Taylor Townsend para voltar às oitavas de duplas no Australian Open. Passaram por Blinkova e Aliaksandra Sasnovich em dois sets bem duros e serão favoritas contra Cristina Bucsa e Alexandra Panova.

Bia foi à final de Melbourne em 2022 com Anna Danilina e Townsend nunca tinha chegado nas oitavas na Austrália, mas já decidiu US Open e Roland Garros. “A dupla me ajudou em muitos momentos da minha carreira e me mantém competitiva”, garantiu a brasileira, que admitiu frustração enorme com a derrota para a jovem Maria Timofeeva: “Não fui agressiva e não fui sólida. Isso não condiz com meus objetivos”. Que bom.

Já Rafael Matos e seu parceiro colombiano Nicolas Barrientos brigaram no segundo set, mas caíram diante de Ariel Behar e Adam Pavlasek, que haviam tirado antes Jamie Murray e Michael Venus.

Boas histórias
– Cazaux garantiu entrada inédita no top 100. Ao site da ATP, credita seu ótimo saque aos tempos de handebol e começou a temporada com seu terceiro título de challenger. “Sabia que tinha nível, mas precisava acreditar”.
– Norrie fechou 2023 com apenas quatro vitórias em seus últimos 16 jogos e ainda contundiu o punho em Auckland. Para acabar com a série de três derrotas para Ruud, todas no piso duro, mudou a tática: foi agressivo e anotou 63 winners, com 41 de 56 pontos na rede.
– Aos 26 anos, Borges nunca tinha ganhado dois jogos seguidos em nível ATP. É o segundo português a fazer oitavas num Slam, repetindo João Sousa. “Sempre tive dificuldade em aceitar derrotas, até mesmo jogando baralho”, revela ele, que se diz satisfeito por sua família jamais ter pressionado por resultados.
– Alcaraz, 20 anos, enfrentou um tenista mais jovem que ele pela primeira vez em sua carreira de nível ATP. “Me sinto muito maduro, mas sempre aprendendo”, afirmou o espanhol.
– Esta é a primeira vez que Svitolina e o marido Gael Monfils levam a filha Skai, de um ano, a um Slam: “Foi uma viagem muito longa, mas é bom viver essa experiência em família. Como eu ainda estou no torneio, é a vez do Gael cuidar ela”, brincou a ucraniana na entrevista de quadra.
– A queda de Swiatek foi a pior campanha de uma líder do ranking no torneio desde Virginia Ruzici em 1979 e a primeira vez que a cabeça 1 não faz ao menos oitavas desde que o torneio feminino passou a ter chave de 128 jogadoras, em 1988.

53 Comentários
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Guilherme ES Ribeiro
Guilherme ES Ribeiro
10 meses atrás

Nas oitavas masculinas, dos 16 tenistas, 13 estão no TOP25. Somente Cazaux, Borges e Kecmanovic furaram essa bolha. Grandes jogos. E a parte de cima da chave só com jogão. Chave tá ficando boa para o Alcaraz.

Patricia Peruchin
10 meses atrás

Svitolina com ótima movimentação, jogando um belíssimo tênis…experiente como é , seria essa uma ótima oportunidade de ganhar um Slam ??

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás

“‘TIVE UM JOGO BEM ABAIXO do que eu gostaria, especialmente no mental'”; e mais: “‘Ainda( ?! ) existem duas Bias e a mais emotiva apareceu'”. Destaquei estes tópicos de uma entrevista de Beatriz, para avaliar que uma jogadora( ! ), já com 28 anos( em maio próximo ), que foi top dez e que ocupa atualmente a décima segunda colocação do ranking, não pode se derreter mentalmente diante de uma tenista de apenas 20 anos, egressa do quali e que é apenas a número 170 do mundo. A obrigação de sucesso não era da russa Maria Timofeeva, mas sim de Beatriz. Outro dia, quando de sua vitória na partida anterior, em que goleou por 6/1 e 6/2 a teen de 16 anos Alina Korneeva, Beatriz declarou que lidou “bem com os momentos duros” de tal jogo, numa verborragia desnecessária e tola, para, a posteriori, ser derrotada pela improvável Maria, ou seja, qual o problema em seguir lidando bem com a dureza, após tê-lo feito num joguinho fácil? Jogos contra adversárias do porte de Alina e Maria, a dureza é para ser jogada fora e pronto, simples assim, já que não estou aqui aludindo a nenhuma Sabalenka ou Coco Gauff da vida, por exemplo. Será que, aos quase 28 anos, Beatriz ainda necessita se preparar para ser grande? Ainda necessita gastar tempo ensaiando para jogar tênis? Ao menos não deveria, pois esse papel pertence a Alina e a Maria…

SANDRO
SANDRO
10 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Impressionante a raiva de uma pessoa que não joga tênis e não teria capacidade de sequer ganhar um mísero “game” de BEATRIZ HADDAD tem da tenista brasileira. São ataques recorrentes de um sedentário frustrado que não tem coragem de ir para uma quadra de tênis jogar, mesmo que seja tênis amador, para ver na pele como o jogo de tênis funciona na realidade…
Fica debochando das falas da Bia dizendo que são desnecessárias e tolas, quando não sabe sequer empunhar uma raquete…
Da mesma forma que BEATRIZ HADDAD, outras 24 cabeças de chave não conseguiram chegar à segunda semana do AUSTRALIAN OPEN 2024:
Iga Swiątek, Elena Rybakina, Jessica Pegula, Ons Jabeur, Marketa Vondrousova, Maria Sakkari, Jelena Osatapenko, Liudmila Samsonova, Veronika Kudermetova, Caroline Garcia, Ekaterina Alexandrova, Magda Linette, Donna Vekić, Sorana Cîrstea, Anastasia Potapova, Anhelina Kalinina, Elise Mertens, Emma Navarro, Lesia Tsurenko, Zhu Lin, Wang Xinyu, Marie Bouzkova, Leylah Fernandez, Daria Kasaktina !!!
Seriam todas essas cabeças de chave imprestáveis na visão do “hater”???
É tão difícil entrar na chave principal de um GRAND SLAM, quantos brasileiros tentam e não conseguem? Mais difícil ainda é passar de fase dentro de um Grand Slam até mesmo para a número UM do ranking…
E Bia está lá, tentando fazer o seu melhor, para um leigo sedentário ficar desmerecendo o trabalho dela? Que ridículo!!!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
10 meses atrás
Responder para  SANDRO

Que excelente “na cara não” pra cima desse coitado.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás
Responder para  Paulo Almeida

OBRIGADO, Paulo…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
10 meses atrás
Responder para  SANDRO

Oi, Sandro. Eu vou discordar de parte do que você escreveu. Tem uma infinidade de situações que podem impedir alguém de jogar tênis. Falta de interesse ou preguiça são apenas 2 delas. Mas tem gente que trabalha 12h por dia, ou porque a condição financeira não permite, ou não ter um braço ou uma perna… enfim, pode ser muita coisa.
Aqui no blog nosso contato é limitado, restringindo-se a palavras.
Mas concordo plenamente com você quando diz que o trabalho dela não pode ser desmerecido. Fosse assim então vamos desmerecer Iga e equipe, a qual acabou de se dirigir ao aeroporto.
Tenho certeza de que Bia e equipe estão fazendo o máximo.

Alfredo Jacobs
Alfredo Jacobs
10 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

Permita-me discordar das observações técnicas sobre a BIA. Também discordo sobre o lado emocional da BIA.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás
Responder para  SANDRO

SANDRO, não é que eu nunca tive “coragem de ir para uma quadra de tênis jogar”, eu não tenho é dinheiro nem sou sócio de nenhum clube, o que também implicaria em ter dinheiro, que, eu repito, não tenho, e mais: será que para avaliar uma partida ou jogador de tênis é sentir “na pele para ver como o jogo de tênis funciona na realidade”? Ou seja, quem não pratica não tem que se permitir nenhuma análise sobre tal esporte? Trata-se de um clubinho fechado, é isso? Ah, eu “não teria capacidade de sequer ganhar um mísero ‘game’ de Beatriz Haddad”? Cara, jura que você está refutando minha avaliação sobre o tênis jogado por Beatriz, bem como suas declarações pós jogo, com este argumento infantil? Mas já que é assim, você quer me explicar como é que seria possível um jogo entre mim e Beatriz, para que ficasse claro quem é melhor que quem na ordem das coisas? E mais: este jogo fake seria em que tipo de piso? Para encerrar, você está enganado, garoto, eu não fico “desmerecendo o trabalho” de Beatriz coisa nenhuma, eu desmereço é o joguinho dela mesmo, assim como o faço com suas declarações infelizes…

SANDRO
SANDRO
10 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Perda de tempo discutir com um dissimulado sonso… Ainda por cima não sabe nada de tênis e insiste em escrever sempre se desfazendo das falas e atitudes da Bia… Se acha as atitudes da Bia tão incorretas, ponha uma saia, entre em quadra e faça melhor que ela…

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás
Responder para  SANDRO

OBRIGADO, SANDRO…

Maurício Luís *
Maurício Luís *
10 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Caríssimo Valmir, não tem como ninguém ser blindado de emoções. Vou citar um exemplo: Dokovic perdeu de 3 a zero pro Medvedev no US Open quando havia grande expectativa dele fechar o Grand Slam, inclusive com a presença do Rod Laver lá. Diante de tanta pressão e expectativa, sucumbiu ao ponto de chorar.
Então é isso: às vezes dá pra controlar as emoções, e às vezes não. Simples assim.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

MAURÍCIO LUÍS, não seja ridículo! Você quer comparar o monstro Djokovic com a Beatriz e o fera Medvedev com a Maria Timofeeva, é isso?

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
10 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

É Valmir, não há como não concordar com você nessa.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
10 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Botou o ” goat ” no meio , concorda no ato kkkkkkk. Abs!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
10 meses atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Concordo apenas porque ele escreveu coisas realistas e coerentes referentes aos status dos quatro.
Aliás, sobre as declarações de Bia Maia, também concordo.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

LUIZ FABRICIANO, muito obrigado por seu discernimento e pela anuência…

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

LUIZ FABRICIANO, com ou sem ironia da sua parte, ainda assim agradeço…

Última edição 10 meses atrás by Valmir da Silva Batista
Maurício Luís *
Maurício Luís *
10 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Ah, sim, comparo. Porque não o estou me referindo à qualidade do jogo, mas aos sentimentos, equilíbrio emocional e presença de espírito.
E falando sobre esse assunto aí de pessoa que não joga tênis, claro que tem direito de dar opinião. Mas depende referente a que. Ex: ” Errou um forehand fácil…” ” Deu dupla falta no break-point” – Quem joga sabe que pode ser muita coisa. Cansaço físico ou mental, ou a raquete escorregou da mão por causa do suor, a posição pra sacar estava contra o sol e atrapalhou a visão… coisas que quem joga já sabe.
De modo de direito de escrever todo mundo tem, mas de preferência coisas que não envolvam detalhes que exigem a prática do esporte. Mas, se quiser continuar, por mim… não mando nada aqui.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás
Responder para  Maurício Luís *

MAURÍCIO LUÍS, você praticamente excluiu a ideia de avaliação sobre a qualidade do jogo praticado numa partida, para tentar( ! ) sustentar seu argumento furado, ao listar fatores incidentais que podem ou não ocorrer no decorrer da mesma. Enfim, eu não ataco Beatriz de forma gratuita, mas o faço a seu jogo, no caso, sem gratuidade, enquanto você defende jogo e sua praticante sem um pingo de seriedade. Só falta agora inventar um fake jogo entre mim e Beatriz, a exemplo do que fez o delirante SANDRO, pra eu ter consciência de como é difícil jogar bola com raquete, como se não fosse difícil para os outros tenistas também…

Alfredo Jacobs
Alfredo Jacobs
10 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Falta um monte de coisas para a BIA e a equipe. A equipe precisa assistir as jogadoras do quadrante, precisa passar vídeos e precisa explicar para a BIA, como a próxima adversária joga e o “backgroud” que a adversária possui. A Bia por sua vez, precisa estudar as adversárias e parar como com os “chavões”, foi dureza se referindo ao jogo onde ela fez 12 games e a adversária fez apenas 3 games. Nas entrevistas, parece que ela estava em outro planeta, tal a quantidade de bobagens que diz. Antes ela precisa entender, que conhecer a adversária é essencial, pois tem que saber se a adversária, por exemplo ataca o segundo saque. Portanto, é crucial que contra essa adversária, ela saque 80% de potência/velocidade e assim evite sacar o segundo saque.
Finalmente, eu digo o seguinte: Melhorar as ferramentas para competir melhor. Conhecimento é poder.
Por favor, BIA se lembre que você é uma figura pública (sujeita a exposição), devendo portanto ensaiar (estudar) o discurso pós jogos.

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás
Responder para  Alfredo Jacobs

ALFREDO JACOBS, é sempre interessante ler alguém provido discernimento em suas avaliações. Só pelo fato de você tecer comentários sem a infame patriotada de muitos, eu já gosto. Sobre a postagem em si, é uma verdadeira aula para mim, que não sei nada sobre tênis, segundo nossos ilustres colegas de confraria, e também para eles, que acham que sabem, enfim, eu não sei quem é pior, se eu ou eles, quando o assunto é tênis…

Última edição 10 meses atrás by Valmir da Silva Batista
Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
10 meses atrás
Responder para  Alfredo Jacobs

Isso!

Maurício Luís *
Maurício Luís *
10 meses atrás
Responder para  Alfredo Jacobs

Eu também acho que a Bia tem recorrido a chavões. Mas você tem certeza de que a equipe dela já não tem feito tudo isso que você descreve? Eu acho que tem sim.

José Yoh
José Yoh
10 meses atrás
Responder para  Alfredo Jacobs

Alfred, tenho certeza que ela nao chegou aonde está sem já ter feito tudo o que vc afirma que ela ainda precisa fazer. Atingir a elite do tenis é para poucos muito bem preparados e sempre há uma ótima equipe orientando.
Abs

Maurício Luís *
Maurício Luís *
10 meses atrás
Responder para  José Yoh

Faço minhas as palavras.

Alfredo Jacobs
Alfredo Jacobs
10 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

Valmir da Silva Batista, se eu fosse o técnico da BIA, diria tudo que você colocou acima.

Concordo com você totalmente !

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás
Responder para  Alfredo Jacobs

ALFREDO JACOBS, muito obrigado pela anuência…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
10 meses atrás
Responder para  Valmir da Silva Batista

A própria Bia admitiu q o lado emocional dela (traduzindo: mental) precisa melhorar e os caras não admitem. Tenham a santa paciência. Discordo de várias coisas q o Valmir posta, mas quando a própria atleta admite fica impossível discordar, a não ser q se apele p o fanatismo ou patriotada!!!

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás
Responder para  Luiz Fernando

LUIZ FERNANDO, é difícil engolir essa conversinha fiada de fator emocional de uma tenista de 28 anos e número doze do mundo, como algo que a atrapalhou diante de uma mera adolescente com ranking lá embaixo e, obviamente, sem o mesmo grau de experiência de Beatriz. Só patrioteiros como você forçam a barra desse jeito…

Gustavo
Gustavo
10 meses atrás

Dalcim acho que o sono tá grande aí! O Nuno virou Nunes e Borges virou Marques! De resto tá um excelente torneio! Muitas surpresas e bons jogos. Agora ver como essas oitavas vão ser. Favoritos ou com alguma zebra. Já no feminino a Coco tá cada vez mais favorita… mas nesse torneio maluco isso pode ser ruim rs

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
10 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

SÓ ASSIM FICAREI LIVRE do revival dos anos de chumbo…

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
9 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

JOSÉ NILTON, se você teve o cuidado de lançar mão do advérbio “infelizmente”, ao se reportar à minha pessoa em seu comentário acima, é porque me tem em bom conceito e gosta de mim. Muito obrigado, meu querido…

Valmir da Silva Batista
Valmir da Silva Batista
9 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

JOSÉ NILTON, eu não provoco ninguém, nem é meu intento, “apenas” faço comentários que acho que devo fazer e respondo aos que acho que devo responder, às vezes de forma elogiosa e às vezes descendo a ripa, quando da pobreza dos pareceres. Quanto ao uso ou não de palavrões, acho uma bobagem discorrer a respeito, já que até o mala do Faustão dizia “porra” na alienante TV Globo, ou seja, sempre que eu achar que cabe no contexto, direi palavrões naturalmente, sem forçar a barra. Sou livre e este espaço não é seu, é nosso, é de foro público…

André Aguiar
André Aguiar
10 meses atrás
Responder para  Gustavo

Nunes Marques é o Cássio com K, ministro do STF.

Murer
Murer
10 meses atrás

Dalcim boa tarde!

Você já cobriu todos os Slams ao vivo? Qual é o mais legal de assistir ao vivo?
Se sim, qual jogo excluindo o BIG 3 você achou mais legal ?

Abraço, este site é muito bom

Sidney Rodrigues
Sidney Rodrigues
10 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

USOpen é legal, mas a quadra principal tem aproximadamente 25 mil lugares. Como os preços são altos, você acaba comprando ingresso lá encima. Os jogadores ficam miúdos. Wimbledon é maravilhoso! São aproximadamente 12 mil lugares e, além de tudo, você pode comer morango com creme, numa lanchonete com vistas para algumas quadras secundárias. O problema é que é muito difícil coo9nseguir ser sorteado para comprar ingressos que eles chama de ballot. Eu fui sorteado uma vez, e estou na fila do próximo sorteio.

Murer
Murer
10 meses atrás
Responder para  Sidney Rodrigues

Tenho muita vontade de ir assistir ao vivo
Acho que US Open será o primeiro rsrsrs
A viagem é mais fácil rsrs

Carlos Alberto Ribeiro da Silva
Carlos Alberto Ribeiro da Silva
10 meses atrás

A Bia provavelmente se sente mais pressionada exatamente por causa de alguns haters que não conseguem perceber o esforço que ela está fazendo pra melhorar e tentar se manter no patamar que alcançou. Então, ela se sente na obrigação de vir dar explicações, mesmo porque os profissionais de imprensa sempre vão fazer o seu trabalho e pedir explicações. Para os haters, a maioria tenistas de sofá, tudo é muito fácil de fazer. E fazem vistas grossas para o grande desempenho que teve a Maria Timofeeva, muito superior ao da Alina Korneeva, na rodada anterior, daí a dificuldade maior da Bia. A força mental e o controle emocional são, talvez, o principal diferencial dos grandes campeões em relação aos seus concorrentes. A Bia está buscando melhorar nesse quesito, já evoluiu em comparação aos últimos anos, mas tem um caminho a percorrer. Talvez nunca consiga adquirir a força mental dos grandes campeões mas isso pra mim não é problema. O importante é que ela está dando o seu melhor, buscando evoluir o máximo que puder, e, com certeza, está inspirando as novas gerações, como já falou o jovem tenista brasileiro João Fonseca que declarou alguns meses atrás que tem a Bia como uma fonte de inspiração. O que a Bia conquistou na carreira até agora é digno de aplausos e motivo de orgulho para os brasileiros.

Maurício Luís *
Maurício Luís *
10 meses atrás

Digno de aplauso seu comentário.

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
10 meses atrás

Olha….
Vi alguns coments abaixo sobre a Bia Haddad, principamente falando das questões emocionais. Vou me abster de falar, e pelo que percebo, tem a turma do pró e do contras.
Mestre Dalcim mesmo, já elencou alguns pontos importantes sobre a BHM, e concordo com ele, mas acho que a que ela deveria ser expor melhor nas entrevistas, em questões como essa então, acho qyue na minha hunmilde opnião, ele não deveria ter dito.
Em outros lugares, é meio a meio, o coro come pra cima dela, e quando não é ela, e o treinador e por ai vai. E BHM não velha não viu cambada, velhos para mim, é dos 80 pra cima, ou melhor, mudo a expressão, o correto é idoso, para mim, até os 79,5, é garotão e pronto.
O que ela precisa mudar? Ter mais atitude? Entrar e jogar o jogo que tem que ser feito? Conhecer de fato a adversária, e ai tratar as estratégias !!!? E não dizer que não conhecia ou nunca viu a adversária, em termos de jogo??? Ai não né, ai a culpa é do treinador, obrigação dele, ver, analisar, e tratar as estratégias, e chamar a dona BHM, e dizer: ó ela joga assim, tem bom saque, se mobvimenta bem….tem boa noção no plano tático, e por ai vai, é assim que tem que ser feito.
BHM, precisa melhorar demais nas entrevistas, e ter muito cuidado na sua fala, até ela vai precisar de um assessor (a)???
Agora é foco nas duplas, vamos BHM….

Luiz Fernando
Luiz Fernando
10 meses atrás

Djoko elevou o nivel. Está certo o Mannarino não é nenhum tenista fenomenal, mas é acima da media e muito perigoso, e mesmo assim foi atropelado pelo sérvio. Quem pode ganhar 3 sets dele? Acho q o grego, provável adversário das quartas, não pode…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
10 meses atrás

Vi agora q a russa q venceu a Bia foi atropelada pela Kostyuk, o q significa q a brazuca perdeu para uma adversaria q no momento não poderia ganhar dela numa condição normal. Isso vem de encontro a entrevista da Bia q admitiu sua falta de confiança, ou seja, indiretamente admitiu estar alguns degraus abaixo das principais jogadoras no aspecto mental, algo q nos já sabíamos. Como esta perto dos 30, será q terá tempo p evoluir esses degraus e ter sonhos maiores? Difícil…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
10 meses atrás

Rublev sendo Rublev, ou seja, simplesmente ridículo, esse é o goat do tênis no aspecto “chilique”…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
10 meses atrás

O Di Menor está jogando de forma mais robusta, antes ele era essencialmente correria, hj seu nível de jg se elevou. Acho q pode vencer grandes eventos de forma regular? Não, acho bem improvável, mas indiscutivelmente ele está jogando melhor e se tornou mais competitivo!!!

Jorge Miguel
Jorge Miguel
10 meses atrás

Dalcim,toda geração tem um tenista que joga muito mas nunca vai ganhar um grande slam ,na do Guga foi o Marcelo rios,na do Federer foi o Davi Ferrer ,seria nesta o rublev ?

Alessandro Siqueira
Alessandro Siqueira
10 meses atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Zverev teve a faca e o queijo na mão no USOPEN 2020. Teve de se esforçar muito para perder pro Thiem. E olha que o austríaco não deu uma grande guinada. Foi o alemão que se perdeu mesmo.

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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