Melbourne (Austrália) – A belga Justine Henin sabe muito bem com é parar como o tênis e depois voltar a competir, por isso que ela mostrou admiração pelo retorno da japonesa Naomi Osaka, que depois de ter sua primeira filha, voltou a competir no circuito no começo da temporada.
“É ótimo ver isso, mas é difícil. Será ótimo ver Naomi Osaka de volta às quadras, mas em que condições é muito difícil dizer”, disse Henin ao Eurosport. A belga aposta que a ex-número 1 do mundo vá trazer algumas respostas com o tempo, mas pede cautela na busca de resultados.
“Voltar nunca é fácil. Também passei por isso depois de um ano e, para a maioria, tive sucesso porque joguei a final do Australian Open depois de uma longa parada”, destacou a belga, que parou em maio de 2008 e voltou a competir no começo de 2010, seguindo os passos da compatriota Kim Clijsters.
Dona de sete títulos de Grand Slam, a belga teve como melhor resultado depois da volta o vice do Australian Open de 2010.
“Sabemos que temos mulheres que tiveram filhos, que pararam muito tempo e depois voltam a jogar. São situações diferentes e eu admiro porque sabemos o quanto é preciso se esforçar fisicamente para voltar a competir depois de ser mãe. Jogar tênis é uma paixão, mas também um trabalho. É ótimo ver (as mães no circuito), mas sabemos que é difícil”, finalizou.