por Mário Sérgio Cruz, de Brasília
A escalação da Coreia do Sul para o primeiro dia do confronto contra o Brasil pelos playoffs da Billie Jean King Cup chamou atenção pela ausência de Dayeon Back, que tem o segundo melhor ranking entre as convocadas e que recentemente derrotou a então número 13 do mundo Jelena Ostapenko no WTA 250 de Seul. A jovem de 21 anos e 487ª do ranking não jogará na sexta-feira e está escalada apenas para um eventual jogo de duplas no sábado.
O porta-voz da equipe sul-coreana informou a TenisBrasil que a tenista teve que jogar algumas partidas em seu país na semana passada e chegou um pouco mais tarde ao Brasil em relação às companheiras, e teve menos tempo para se adaptar às condições. Dessa forma, o capitão Jungbae Kim decidiu que ela só jogaria duplas.
Na programação desta sexta-feira, Laura Pigossi enfrenta a 295ª do ranking Sohyun Park às 12h30 (de Brasília). Logo na sequência, será a vez de Beatriz Haddad Maia jogar contra a jovem de 20 anos Yeonwoo Ku, apenas 505ª colocada. Back está escalada apenas para o jogo de duplas, ao lado de Bo-Young Jeong contra Bia Haddad e Luísa Stefani. Mas eventualmente, o capitão do time sul-coreana pode fazer uma substituição e colocá-la para jogar simples no sábado, contra Bia ou Laura.
Equipe visitante joga os playoffs pela 1ª vez
Desde a mudança de formato da Billie Jean King Cup em 2020, é a primeira vez que a Coreia do Sul joga os playoffs, em busca de vaga no Qualificatório Mundial, que por sua vez dá vaga na fase final da competição. A jogadora Dabin Kim, 655ª do ranking, destacou a experiência e também falou sobre a oportunidade que o país terá de enfrentar uma tenista do nível de Bia Haddad Maia, número 11 do mundo.
“É uma honra estar aqui no playoff, porque normalmente nós jogamos só na Ásia. Então, é a nossa primeira vez tentando vaga no Grupo Mundial. Então é bom jogar contar uma tenista top, como a [Bia Haddad] Maia. Vamos aproveitar essa oportunidade e também os nossos dias e jogos aqui”, disse Kim na coletiva de imprensa da última quinta-feira.
“É minha primeira vez no Brasil, sei que ainda não estamos no verão ainda. Mas gosto do clima, é parecido com o que temos na Coreia, entre o final da primavera e início do verão. Então, o calor não é exatamente um problema para nós, está perfeito. O mais difícil é a superfície da quadra, porque estamos mais acostumadas a jogar em quadras duras. Então precisamos nos adaptar ao saibro”, acrescentou a jogadora de 26 anos.