Riad (Arábia Saudita) – Ainda em busca de um título inédito no WTA Finals, Aryna Sabalenka passou invicta pela fase de grupos e confirmou sua vaga na semifinal nesta quinta-feira, ao superar a atual campeã Coco Gauff em sets diretos. A número 1 do mundo volta à quadra na sexta para enfrentar a norte-americana Amanda Anisimova, por volta de 13h30 (de Brasília).
Sabalenka destacou a recuperação que teve no fim do primeiro set contra Gauff, em que ela estava perdendo por 5/3, mas conseguiu fechar no tiebreak. “Eu pensei: ‘OK, não tenho nada a perder’. E comecei a sacar forte. Isso realmente me ajudou a encontrar meu ritmo”, disse Sabalenka, após a vitória por 7/6 (7-5) e 6/2 sobre Gauff.
“Para ser sincera, eu já estava trabalhando para o segundo set. Mas depois daquele game que salvei três break-points [quando perdia por 4/2], meu saque melhorou muito”, acrescentou a líder do ranking. “Algo mudou e consegui quebrar o saque dela, o que me deu muita confiança de que eu ainda poderia vencer o set. E sim, estou muito feliz por ter conquistado essa vitória”.
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O duelo com Anisimova será uma reedição da final do US Open, vencida pela bielorrussa em setembro. Ainda assim, a norte-americana lidera o histórico de confrontos por 6 a 4, com direito a uma recente vitória na semifinal de Wimbledon. “Ela sempre me faz trabalhar duro. E gosto de jogar contra ela. Estou super animada para enfrentá-la na semifinal. Espero muito que seja uma partida de alto nível”.
Exibição contra Kyrgios em dezembro e ajuda de Djokovic
Outro assunto que movimentou a entrevista de Sabalenka é a partida de exibição contra Nick Kyrgios, marcada para o dia 28 de dezembro em Dubai. A líder do ranking garante que irá levar a sério a chamada “Batalha dos Sexos” diante do australiano, ainda que a partida aconteça durante a pré-temporada.
“Eu entendo perfeitamente a responsabilidade dessa partida que, de certa forma, eu assumi”, disse em entrevista ao jornal The National. “É por isso que vou entrar em quadra sem brincadeiras. Vou jogar com tudo. E espero fazer com a Billie Jean King e, quem sabe, contribuir para que o tênis feminino tenha melhores condições”.
“Só quero jogar o meu melhor tênis e colocá-lo numa situação bem desconfortável, porque para ele é uma situação sem saída, sabe? Se ele vencer, é tipo: ‘Parabéns, muito bem’. Mas se ele perder para uma menina… Então, para mim, é uma situação que só saio ganhando. Se eu vencer, é tipo: ‘OK, temos algo a conversar’. Mas se eu perder, eu só espero não perder por 6/0. Que seja uma batalha acirrada, e eu só quero forçá-lo a enlouquecer na quadra”.
A bielorrussa também planeja contar com o apoio de Novak Djokovic nos treinos para a partida. “espero trazê-lo para o meu camarote e tê-lo como meu treinador só para colocar uma pressão extra no Nick”, disse sobre Djokovic. “Eu já disse ao Nick: ‘O Novak está me ajudando muito, com a tática e tudo mais’ e ele me respondeu: ‘Ele sempre teve dificuldades comigo’. Mas eu continuei: ‘Ele sempre ganhou. Então, provavelmente você também vai ter dificuldades contra mim'”.
Sei não, viu… O falastrão do Kyrgios realmente precisa de uma partida caça-níqueis como essa, mas a Sabalenka não. Eu acho é que ela está se metendo numa ‘fria’ desnecessariamente.