Riad (Arábia Saudita) – Depois de vencer seu segundo jogo no WTA Finals e ficar muito próxima da classificação para a semifinal em Riad, Aryna Sabalenka falou sobre a difícil vitória desta terça-feira sobre Jessica Pegula. Reconhecida por seu jogo agressivo e de muita potência nos golpes, a número 1 do mundo esteve uma quebra abaixo no último set, mas conta que jogou com ainda mais risco para conseguir superar o jogo consistente da norte-americana.
“Ela sempre me leva ao limite”, disse Sabalenka após a vitória por 6/4, 2/6 e 6/3 sobre Pegula. “No segundo set, senti que ela jogou um tênis incrível. Então, no terceiro set, pensei: ‘Ok. Vou ser ainda mais agressiva e usar toda a minha velocidade contra ela, na esperança de ter minha chance’. Não tinha mais nada a fazer, estou apenas dei tudo de mim, com toda a minha força e intensidade”.
“E sim, mais uma vez ela me pressionou e eu adoro isso. Adoro jogar contra ela porque nunca é uma partida fácil. É sempre um tênis excelente, de alto nível, com ótimos pontos, e estou muito feliz com a vitória”, acrescentou a bielorrussa, que marcou sua nona vitória em 12 jogos contra Pegula. Ela havia perdido o duelo mais recente, na semifinal de Wuhan.
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Embora tenha duas vitórias na competição, Sabalenka ainda não está matematicamente classificada para as semifinais, mas lidera o Grupo Steffi Graf em Riad. Ela poderia ter garantido essa vaga de forma antecipada se tivesse vencido em dois sets. Mas deve entrar em quadra contra Coco Gauff na próxima quinta-feira precisando de apenas um set. O histórico entre Sabalenka e Gauff é ligeiramente melhor para a norte-americana, 6 a 5. Já Pegula, com uma vitória e uma derrota, enfrentará a italiana Jasmine Paolini, única tenista já eliminada no grupo. A norte-americana venceu todos os cinco jogos que fez contra a rival e nunca perdeu um set sequer.
Saída do treinador durante o jogo
Sabalenka também falou sobre a saída de seu treinador, Anton Dubrov, do estádio durante o último set. “Eu estava reclamando muito com o Anton, estava muito frustrada. Mas acho que foi a decisão certa da parte dele, para me deixar no meu próprio mundo. Não posso dizer o que eu queria, mas ele me estressa e isso me ajudou a focar apenas no tênis”.
Ainda em busca de um título inédito no Finals, Sabalenka também falou sobre pontos que precisa trabalhar antes do duelo com Gauff: “Eu penso nesse torneio que eu tenho que vencer cinco jogos para conquistar o título. Tenho que errar menos, trabalhar em alguns pontos no meu saque e jogar meu melhor tênis”.
