Basileia (Suíça) – No sorteio que definiu a chave do ATP 500 da Basileia, o jovem carioca João Fonseca escapou dos principais favoritos na estreia, mas ainda assim terá um jogo duro pela frente na primeira rodada, desafiando o potente saque do francês Giovanni Perricard.
Será a primeira vez que o brasileiro de 19 anos enfrentará o rival três anos mais velho pelo circuito profissional. Perricard, de 2,01 metros, é atualmente o 37º do mundo e já foi o 29º em fevereiro deste ano. Nascido em Lyon, ele é o atual campeão na Basileia. Além disso, foi até a semifinal de Bruxelas neste sábado.
No ano passado, ele derrotou rivais de peso como os canadenses Félix Auger-Aliassime e Denis Shapovalov e o dinamarquês Holger Rune para chegar na final, batendo o norte-americano Ben Shelton em sets diretos para conquistar o segundo título da carreira e o último até então.
O vencedor do duelo entre Fonseca e Perricard pode cruzar na segunda rodada com o tcheco Jakub Mensik, sétimo favorito e que estreia contra o jovem suíço de 18 anos Henry Bernet. Chegando nas quartas, o carioca tem tudo para encarar o cabeça de chave 3 Rune, que tem uma estreia traiçoeira contra o norte-americano Marcos Giron.
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Segundo mais bem cotado ao título, Shelton também está no lado da chave de Fonseca, mas eles só se cruzam em eventual semifinal. Outro que está no quadrante do norte-americano e só enfrentaria o brasileiro na penúltima fase é o quinto pré-classificado Aliassime.
Do outro lado, o norte-americano Taylor Fritz é o cabeça de chave 1 e estreia contra o monegasco Valentin Vacherot, que ganhou um convite após ser a sensação do Masters 1000 de Xangai, saindo do quali para conquistar seu primeiro título na ATP.
No quadrante de Fritz estão também Shapovalov e o tcheco Jiri Lehecka, com quem o norte-americano pode cruzar nas quartas. Se chegar na semi, ele deve cruzar com o norueguês Casper Ruud ou com o espanhol Alejandro Davidovich Fokina, cabeças de chave 4 e 8 respectivamente.
La vem bala de canhão de todos os lados!!!
Deu ruim.no sorteio!
Ah, sinceramente, chances diminutas para o João nesse jogo. Seria a zebra, nesse tipo de saque contra esse nível de sacador.
Ainda mais que o João não tem uma devolução muito boa. (Pelo menos nos jogos que vi, devolveu mal até os segundos saques).
Se correr o bicho come, se ficar o bicho pega.
Parada indigesta, sem dúvida, mas penso que o JF tem condições de vencer o francês, que está fazendo a semifinal em Bruxelas contra o Lehecka; tomara que ganhe em três sers, e faça uma final amanhã bem disputada, pois assim chegará bem cansado a Basel. A propósito, como tem surgido excelentes tenistas franceses, hein? Impressionante! Será que não poderíamos implementar aqui, a infraestrutura da escola francesa, caro Dalcin ??
Olha, para ser sincero não considero a escola francesa tão poderosa assim em termos técnicos, Nelson. Obviamente têm boa estrutura, muito trabalho de base e torneios de entrada, o que ajuda muito. Mas tecnicamente acho os franceses com falhas e, fisicamente, nunca foram grande exemplo.
Verdade, apesar de ter 13 jogadores entre os 100 (perde apenas para os americanos em quantidade), o melhor francês no ranking é o Humbert em 24 do mundo.
Sim, e acho que não ganham um Slam há um bom tempo. Em RG desde a década de 80 entre os homens…
Eu acho também, Dalcim. E é curioso como isso também pode ter bases culturais. Porque os franceses são jogadores muito artísticos com bons toques, mas não possuem o pragmatismo espanhol e, mais recente, italiano. Então, acho que lá na base incentivam e selecionam outras qualidades, que mais na frente se mostrarão frágeis frente a preparo físicos mais prontos, golpes de base mais sólidos. Veja o Gasquet como um de múltiplos exemplos. Ótimo toque, “geniozinho” como deve ter escutado muito, com um forehand atrofiado daquele. Pouille tem preparo físico quase de amador. Enfim, tem que repensar, mas isso tem raizes muito profundas.
Franceses são amantes da arte de bem viver e isso talvez não combine bem com o ritmo sufocante do tênis atual…
Azarado demais com sorteios! Pior chaveamento possível!
Como o texto diz, escapou dos principais favoritos, então poderia ser muito pior e já perder na 1° rodada.
Ele pode perder em 1ª rodada.
Considerando que João tá sem ritmo por jogar pouco, a chance de derrota é alta (eu apostaria 60 ou 70% de chance).
Acredito ser até bom, João enfrentar de cara um top30. Nas vezes que ele encarou top 70, 80…. não foi bem.
Querendo ficar entre os melhores, tem que mostrar qualidade.
Vamos pra cima.
Jogo duro. Aberto. Sem favoritos. Será pancadaria pura
Sei não se passa da estréia
Resta torcer, mas é jogo de alto risco. Se cair na primeira rodada, fica mais uma semana parado e em seguida encara um ATP 1000. Essas paradas estranhas para treinamento podem custar muito caro, em termos de ritmo de jogo.
Se passar do Perricard (vixie: se) vai longe. O Rune nao deve ir. Abandonou e saiu mancando. Os dois sao bem 8 ou 80. Quem leva?????
Rune rompeu o tendão de Aquiles…
Até o Wild já ganhou desse Perricard no ano passado em uma quadra dura coberta…
João deve ganhar sem maiores dificuldades.
ÇEI
Atual campeão da Basileia e semifinalista em Bruxelas onde o João caiu na 1 rodada. “ sem maiores dificuldades”
Kkk
Já era. Saque mais potente do circuito e João ainda é muito irregular nas devoluções
Outra R1. Pena.
Torneio 500 nao tem jogo facil..se conseguir “anular” o saque ta no game..
Termina o ano para cuidar da saúde mental João.
O Fonseca deu muito azar nesse torneio. Chave muito dura. Ele vai ter pouquíssimas chances de liquidar a partida, as brechas que aparecer tem que aproveitar. Mesmo quando o Perricard joga mal ele ainda consegue estender o jogo ; tie-breakers são sua especialidade.
Hummmm ( ihhhhh )….