Calendário, o eterno vilão

E lá vamos de novo discutir o calendário do tênis, assunto quase tão batido e insolúvel como a arbitragem no futebol brasileiro. A série de abandonos de quadra e encerramento precoce de temporada de jogadores de diferentes níveis colocam outra vez o tema em debate. Será que existe solução?

O tênis tem uma programação contínua desde o primeiro minuto da temporada, com o aquecimento para o Australian Open, e termina em novembro. Os melhores estarão nos Finals ou eventualmente na decisão da Copa Davis, outros ainda vão peregrinar por challengers que se estendem no limite autorizado. Férias mesmo só de 15 dias, porque os outros 15 serão ocupados com a preparação para o novo ano.

Todos sabemos que aqueles que terminam no top 30 da temporada anterior têm a obrigação de disputar os 12 principais torneios do ano seguinte, ou seja, os quatro Grand Slam e oito dos nove Masters. A exceção são tenistas de maior idade e currículo extenso, caso atual de Novak Djokovic.

O formato atual permite que os top 100 moderem seu começo de temporada. Até março, disputarão o Australian Open e algum aquecimento, depois poderão optar por um torneio médio na Europa ou Oriente Médio e por fim se dedicar a Indian Wells e Miami, dois Masters que hoje ocupam o mês inteiro de março.

O problema para os homens começa em abril. A temporada de saibro é esmagadora, com três Masters e um Slam num período de dois meses, embora Monte Carlo seja opcional. Mas todo mundo anda jogando lá. A troca de piso em si já exige uma adaptação especial e o encerramento com cinco sets em Roland Garros leva a um esgotamento bem natural.

Não há espaço. Poucos conseguem saltar os preparatórios da grama antes de encarar Wimbledon, embora Djokovic tenha ensinado que isso é totalmente possível. Os promotores no entanto não economizam em gordos cachês para levar estrelas a seus 500, caso de Barcelona lá no saibro e de Queen´s e Halle na grama. A primeira parte da temporada termina e a demanda física e mental geralmente terá sido bem grande.

Existe um espaço de descanso e recuperação até recomeçar a fase de quadra dura, mas o normal é que apenas os grandes nomes se deem ao luxo de pular tantas semanas. Quem precisa de ranking e encher os bolsos, encara uma sequência dura, com um 250 ou o 500 de Washington antes dos Masters do Canadá e Cincinnati, que foram enfim estendidos a 10 dias e assim ficam menos próximos ao US Open. Tem sido raro ver os grandes nomes fazerem a sequência inteira, geralmente penalizando o torneio canadense. Isso tudo já sob o forte verão do Hemisfério Norte.

Por fim, a temporada dá um passeio pela Ásia, onde estamos agora com um clima estafante, e finaliza no piso coberto europeu, mudança drástica de temperatura, quando então já está a pleno vapor a corrida pelo Finals e pelo top 10. Todo jogador de ponta recebe bônus de seus patrocinadores se terminar entre os 10 primeiros e daí a pressão por resultados continua.

Ainda assim, se olharmos os ponteiros do ranking, raramente alguém disputa mais do que 25 torneios numa temporada. O “recorde” de momento são 24 nos últimos 12 meses de Alexander Zverev, Alex de Minaur e Karen Khachanov. O único a chegar perto de 30 torneios entre os 20 mais bem colocados é Andrey Rublev, com 29, seguido pelos 28 de Alexander Bublik. Observemos que Holger Rune, Daniil Medvedev ou Casper Ruud mal chegam a 23. Na faixa dos 30 primeiros, o único exagero cabe a Luciano Darderi e seus 35.

Ou seja, existe um equilíbrio estabelecido há algum tempo que é preciso conter o calendário e os que mais jogam geralmente são os que perdem mais precocemente, ou seja, fizeram menor número de partidas. Darderi, no exemplo citado, tem 50 jogos de ATP feitos.

Toda essa contabilidade, no entanto, não considera os dias de treino, na quadra e na academia, ou o deslocamento constante. São fatores que pesam consideravelmente. Ao esticar os Masters para 10 dias e dar maior intervalo entre os jogos, a ATP talvez não tenha pensado que cada dia de “folga” é na verdade um dia de trabalho, de rotina. A soma de todos esses esforços leva ao esgotamento. Começam a faltar pernas e cabeça.

Mas perguntem para algum tenista fora do top 30 se eles querem uma redução do calendário. Na distribuição financeira de hoje, eles querem mais chances de jogar e faturar. Foi um dos fatores que levou a ATP a aumentar as chaves de quase todos os Masters e assim premiar mais gente com o direito de competir nos grandes eventos. Os menos afortunados também viram um inchaço de challengers e ITFs, o que aumenta oportunidades mas reforça o desgaste. Vejam o caso do nosso João Lucas Reis: 53 partidas já feitas em 23 torneios.

A primeira solução, a meu ver, estaria num aumento substancial de premiação, que permitisse reduzir a quantidade de jogos e torneios feitos. Isso no entanto pressionaria ainda mais os jogadores pelo ranking, já que haveria menor espaço para manobras. Então a outra mudança seria recuperar o antigo “ranking por média”, em que se divide a pontuação pelos campeonatos. Quanto a ATP criou o sistema atual de 18 torneios válidos, o intuito era justamente fazer os tenistas jogarem mais e mais, uma vez que podem descartar os desempenhos mais negativos. Por último, embora mais complicado, seria criar um espaço de algumas semanas no meio da temporada para recuperação, como faz a Fórmula 1.

Uma certeza: nada vai mudar em 2026, que já tem calendário determinado com mínimas alterações. Resta aos jogadores se unirem, sentarem à mesa e discutirem com a ATP, que afinal é seu sindicato, e com os promotores uma fórmula mais humana e digna. Dessa maneira, ficaremos livres do retrato triste das últimas semanas, com tantos abandonos e, mais grave ainda, de jogadores importantes cedendo a estafa emocional.

Subscribe
Notificar
guest
138 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás

“Poucos conseguem saltar os preparatórios da grama antes de encarar Wimbledon, embora Djokovic tenha ensinado que isso é totalmente possível.”

Espero que SR leia esse trecho, bem lido.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Quem fazia isso de verdade era Bjorn Borg . Djokovic passou a fazer depois de não levar Título algum em Queen’s e na rapidíssima Halle . Os dois maiores vencedores na Grama Sagrada, Federer ( 19 Conquistas) , Sampras ( 10 ) , também não atoa , são os maiores em Wimbledon com 8 e 7 , respectivamente. Sinner e Alcaraz fazem questão de não seguir ” goat ” de maneira alguma . Onde vai parar Tourinho Assassino que aos 22 , já possui 4 Títulos na superfície???. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Como Sampras vai ser o segundo maior em Wimbledon se ele está empatado com o GOAT (7)?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Sorry . Empatado em Wimbledon, mas procure saber onde foi o Oitavo Título na Grama Sagrada do ” goat ” … rsrs. Abs !

Rafael Azevedo
Rafael Azevedo
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Você tem razão, Sérgio.

O Federer tem 12 finais e 8 título em Wimbledon, além dos diversos títulos nos demais ATPs na grama. Ele é o maior com sobras no piso. O único argumento a favor de Djokovic seria o fato de ter vencido 3 finais contra o suíço. Mas, isso não me parece suficiente para colocá-lo àvfrente de Federer na grama, pois fala mais sobre o lado mental do confronto direto entre eles, do que qualquer outra coisa.

Quanto a Sampras, eu também concordo com vc, sobre o fato de que os títulos de ATP na grama seriam o “desempate” que o colocaria à frente de Djokovic. Porém, pesa para o sérvio o fato de ter tido mais finais em Wimbledon (10 a 8), além de ter vencido adversários aparentemente mais qualificados nos 7 títulos (Federer, Nadal e Murray). Por isso, fico dividido sobre quem foi o 2° maior na grama. O que vc acha?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Rafael Azevedo

São épocas diferentes, caro Rafael. Pistol Pete pegou a grama rápida ( antes da mudança do corte ) , e bateu grandes de Saque-Voleio como Becker, Rafter, Ivasinevic, assim como seu maior rival, André Agassi. Djokovic somente venceu na padronização ( a partir de 2002 ) , e se ficou no 3 x 1 com Suíço ( incluindo 2019 ) , jamais bateu Andy Murray no All England Club. No total Sérvio em 14 Finais na superfície, venceu 8 e perdeu 6 , incluindo duas na sequência para Carlos Alcaraz. No tradicional Queen’s e na rapidíssima Halle , Zero conquistas. Apenas um Título no ATP 250 de Eastbourne. O parceiro então tire suas conclusões. PS : Pistol Pete Sampras não foi derrotado em Finais no All England Club . Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Quantos títulos Federer tem em Wimbledon antes da tal padronização mesmo?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Em 2001 quando Sampras tentava o Octa , Federer aos 19 , o eliminou em 5 Sets . Jogo todo em Saque-Voleio. Já Basiliner em 2003 , 2004 , 2005, 2006, 2007 , se igualou a Borg com 5 Consecutivos, mas todos já dentro da mesma padronização da era Djokovic. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Em 2001, a vitória para cima de Sampras não lhe rendeu nenhum troféu!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Rendeu o surgimento daquele que viria a ser o verdadeiro ” Rei da Grama”. Posso te garantir que Pete depois daquela partida , não teve dúvidas de seu sucessor . Djokovic deve achar o mesmo de Carlos Alcaraz. Aguardemos. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

A velha e boa seletividade para distribuir créditos.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Sempre.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Seletividade tens tu , que não conhece a história. Quer basear tudo no h2h de 3 x 1 do Sérvio contra Craque Suíço no All England Club . E não nas 19 Conquistas contra apenas 8 na Grama Sagrada . Roger Federer é o Único Octacampeao de Wimbledon. Djokovic que fique satisfeito de SInner ter lhe dado um 3 x 0 na Semi de 2025 . Escapou de 3 surras em sequência para Carlos Alcaraz. De Murray ele não escapou nem nas Olimpíadas…Ps : Qual é mesmo h2h Sampras x Djokovic ???. Rsrsrs, Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Viu, Sérgio Ribeiro?
Já que tu se importa tanto com o fato do Djokovic nunca ter vencido Murray em Wimbledon, pode nos dizer quantas vezes Murray venceu Djokovic na Austrália?
Ah, vou fazer um comparativo de conquistas entre ambos nos dois torneios, tá?
Wimbledon:
Djokovic 7 x 2 Murray
Austrália:
Djokovic 10 x 0 Murray
“Pobre” Djokovic, não?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

O assunto é sobre os melhores na Grama Sagrada. Teu amiguinho fala em seletividade, parece que tu gostas rs . Roger Federer de longe é o Rei da Grama seguido por Pete Sampras. Carlos Alcaraz parece que se candidata com as já 4 Conquistas, como possível ameaça. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Halle e Queens fazem uma falta ao currículo “miserável” do GOAT…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Exato. Apesar do poderosíssimo ATP 250 de Genebra ser muito mais importante, pois foi o único ATP vencido pelo ” goat” depois dos 37 . Agora vai … Rsrsrs, Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Borg pulava, era o cara!
Djokoviv pula, é fujão!
Borg, o cara, ganhou 6…
Djokovic, o fujão, ganhou 7… (somente 3 foi sobre o freguês, que não pulava nada, além de amarelinha – aquela brincadeira de criança do interior).
Isso tem uma sigla, que não é SLAM, é CA – Convenience Analyst
Inglês é mais chique.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Outra mais uma das tuas costumeiras groselhas. Onde está escrito que Borg é o cara , meu caro ??? . O Sr definitivamente não sabe ler e interpretar. Borg pulava mesmo e ganhou 5 Consecutivos, feito igualado por Federer. Djokovic venceu 8 finais na Grama Sagrada e perdeu 6 . O cara venceu 19 e perdeu 6 . Simples assim. PS : jogaram 4 em Wimbledon e Sérvio venceu 3 ( 2019 nem o próprio sabe como rs ) . Pular amarelinha é coisa pra ti , Esporte nunca foi tua praia. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Entendi.
Borg pulava e Djokovic fugia.
Sei.
Obrigado.
E Djokovic sabe muito bem como ganhou 2019.
Ele só não sabe é porque deixou alongar-se demais, pois teve 4×2 no quinto.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Borg ganhou 5 na verdade. Quando Djoko venceu em 2019, a entrevistadora ressaltou essa marca.

É sempre bom lembrar que muito provavelmente só não é octa porque o torneio não foi disputado em 2020.

Os 500 que ele pulou desde 2010 (antes sequer de ganhar Wimbledon pela primeira vez) estão fazendo falta para ter o currículo inflado e não ameaçar o recorde do Connors (contém ironia).

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Não é?
Como que fatos sem contorcionismos machucam…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

O Sr acima esqueceu que ” goat ” venceu o poderoso ATP 250 de Eastbourne em 2018 . Em Queen’s consegui perder 3 Finais sendo uma para Cilic . Daí passou a pular preparatórios . Este ano apelou para ATP 250 de Genebra , um preparatório antes de RG , deixando Roma de lado. Haja contorcionismo kkkkkkkkkkkkkkk. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Eis que Federer tem muito mais 250 e 500 conquistados do que Djokovic!
E só possui três títulos a mais!
É inegável que o quilate dos dos títulos conquistados pelo GOAT são muito maiores do que do Federer.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Federer era considerado quase imbatível nos 5 primeiros anos de carreira, e N 1 já em 2004. Não tens ideia do cachê do Craque Suíço neste Torneios , que chamas de menores , onde Djokovic teve derrotas constrangedoras , inclusive no Belgradao. Depois dos 30 , enxugou de vez o Calendário e já milionário. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Tu acha que Djokovic e Nadal nunca receberam polpudos cachês para participarem de ATPs 250 e 500?
Hahahahahaha!!!!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Cara, Djokovic foi lá se divertir e ganhou, se divertindo.
Ele está igual o cavalo na parada para tua importância se ele tem mais troféus ou não na grama.
Se a grama fosse de importância única para o tênis, ela não seria minoria no circuito. Da mesma forma que fazer 98 winners numa final e perder, tem importância de zero ao quadrado. Só você liga com isso.
Nem Roger Federer está aí para esse número triste, para ele, é claro.
O que importa mesmo é que a quantidade de troféus nível GS e o tenista mais próximo a igualar, terá que vencer todos por mais 4,5 anos, sem falhar nenhum.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Sinner e Alcaraz já possuem juntos 10 Slam e não passaram dos 24 aninhos . Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Mas precisam chegar a 48 juntos.
Será que conseguirão?
Depois vem com a conversinha fiada que não faz projeção para dupla todo santo dia.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Venceu Eastbourne em 2017 e perdeu 2 finais de Queen’s (2008 e 2018). Ele começou a pular em 2010 (como já disse) e só voltou a jogar na fase ruim 2017/2018.

Sem lorotas, Sr. SR! Abs!

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Abs !

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Borg é aquele eterno fujão da Austrália, não?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Jimmy Connors somente esteva lá 2 edições, assim como John McEnroe. AOPEN quando saiu de Dezembro e mudou o Piso , Bjorn Borg já tinha parado há muito. Abs !

José Yoh
José Yoh
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

O que eu penso sobre isso:

– Federer também poderia fazer isso, mas grama era seu piso predileto;

– Novak nao fazia isso porque conseguia rapidamente se adpatar e Halle/Queens nao eram seus torneios preferidos – a grama era diferente de WB. Fora isso economizava físico depois do desgaste de RG;

– Deixaram o jogo na grama de WB mais próximo de uma quadra rápida, e as técnicas de defesa mudaram completamente o modo de vencer.

Abs

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Yoh

Uma excelente forma de pensar Yoh.
Federer, além do descrito, assinou com Halle por uma baba, que nenhum profissional descartaria.

Armando
Armando
1 mês atrás

Mas Dalcim, jogadores reclamam e na semana seguinte é exibição aqui, UTS ali, Laver Cup acolá, Natal nas arábias….. Reclamam, mas quando tem a oportunidade de encher o bolso, estão lá.
Complicado, mas é um novo normal dos dias de hoje, reclamar de tudo, achar uma desculpa para baixo desempenho, etc etc.

Julio Marinho
Julio Marinho
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Sim, mas quem eu vejo colocar a boca no trombone reclamando são os do da ponta. Parece-me sempre uma escolha entre dinheiro e descanso/preparação. Não dá para levar a sério que reclama e faz exibição, não dá. Já vamos nos para six king slam. Daqui a pouco Zverev reclama do calendário e dor nas costas. A única coisa que vejo muito fora do lugar são esses masters gigantes. O circuito sempre foi exigente, mas é um esporte profissional de altíssimo nível. Se os jogadores pensarem nos ciclos de periodização, mas do que nos bônus e cachês serão mais competitivos (e inclusive mais bem sucedidos financeiramente) pensando em um carreira de longo prazo. Os blocos de treinos são importantes para o desenvolvimento como tenista. O problema é que está todo mundo atrás da $$, mesmo que isso leve à quebra do corpo.

SANDRA
SANDRA
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Mas quem estava reclamando do calendário era o Alcaraz o número 1

Andre Borges
Andre Borges
1 mês atrás

Acredito que um calendário de 18/20 torneios no ano, que resulta em 32/35 semanas de jogo seja totalmente digno pra um tenista se manter saudável. A questão física pra mim parece balela de top que quer mais espaço no calendário pra Lavers Cup e Arabias da vida onde a exigência técnica, física e mental eh beeeem menor e a grana corre solta. A questão da saúde mental sim é uma questão real. Pro baixo clero acredito que aumentando a distribuição de premiação pros menores torneios já ajude bastante.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Andre Borges

Balela de TOP ???. Estás brincando, meu caro. Roger Federer em 2011 , estabeleceu 17 e se não fosse acidente doméstico, jogaria em altíssimo nível até os 40 . Djokovic seguiu a fórmula e faz milagres aos 38 . Nadal abusou mais e chegava morto ao Final das Temporadas , daí Zero Finals. Felizmente Sinner e Alcaraz não pensam igual a ti . Jovem Italiano ficou 65 Semanas Consecutivas como N 1 , aplicando a fórmula para a longevidade. A conferir. Abs !

Marcos RJ
Marcos RJ
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Sergio, discordo do comentário sobre Nadal perder o Finals por conta de esgotamento no final da temporada. Indoor nunca foi a especialidade dele, que ganhou seu único grande torneio indoor em Madrid (desculpa, mas São Paulo Indoor não conta rsss).
O grande culpado foi King Federer, que tem um h2h de 5×1 contra Nadal nessa superfície, e 4×1 no ATP Finals.

Última edição 1 mês atrás by Marcos RJ
Ronildo
Ronildo
1 mês atrás

Os master 1000 tem que voltar a ser de 7 dias e os torneios da Ásia e Oriente Médio deveriam ser todos entre janeiro até março, como preparatórios para o AO que também deveria ser realizado no final de março.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Infelizmente AOPEN é um baita sucesso abrindo a Temporada, caro Ronildo. Mas urge voltar os Masters para 7 dias . Acredito ser a única unamidade no Conselho dos Tenistas profissionais da ATP . Abs !

Gabriel
Gabriel
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Sim, apenas IW e Miami deviam permanecer como 12 dias, talvez o chinês, mas o resto deveria tudo voltar pro formato de uma semana. É surreal o desgaste

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás

Contexto complicado e solução depende de negociação. O que não vai ser simples a dita cuja, porque pelo que entendi, os interesses dos “Top/Deuses do Olimpo” nem sempre são os mesmos dos mortais mais abaixo no ‘ranking’.

Eduardo P.
Eduardo P.
1 mês atrás

Os Masters de 10 dias realmente alongam o calendário sem dar a contrapartida do descanso. Foi uma tentativa, mas que não parece ter funcionado.

Existem 2 fatores que são cruciais na discussão e ninguém leva em consideração.

O primeiro fator é o horário dos jogos. É extremamente desgastante jogar na faixa das 10h às 14h.

O segundo fator é o clima. Grande parte dos torneios acontece no ápice do calor de cada cidade. Deveria haver uma redistribuição para que os torneios tivessem um clima mais ameno.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Eduardo P.

Concordo, Eduardo.
Foi uma tentativa boa e justa esses Masters de 10 dias.
Mas não deu certo.
Que voltem todos a serem de 7 dias para os tenistas terem mais folga.

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Eduardo P.

Sim, verdade. Eles deveriam mudar todo o calendário para tentar pegar o clima mais ameno possível nos diversos torneios. Apesar de serem muitos.
O que me chamou atenção em especial foi que em torneios da ITF aqui no Brasil escolheram o horário das 11 horas em dia de bastante calor e sol no domingo quando havia apenas 1 jogo para ser realizado, justamente a final. Será que o responsável pela escolha optaria por este horário se fosse ele que entraria em quadra?

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás

Nole que se cuide na virada de lado entre os ‘games’. Esse Zizou Bergs é um desastrado de mão cheia…

Evandro
Evandro
1 mês atrás
Responder para  Maurício Sabbag

Kkkkk não sei se aquilo com o Tabilo foi “desastre”, não….

Paulo Lude
Paulo Lude
1 mês atrás
Responder para  Evandro

Também acho que não. Mas o chileno era outro, Garín.

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás

Os números não fazem jus ao João Reis.

O brasileiro em 2025, tem 53 jogos em chaves principal de Challengers (em vários países).
Tem ainda 5 jogos em um ITF no Chile
Tem 16 jogos em qualificações, sendo que em quatro torneios não conseguiu chegar na chave principal (perdeu na primeira partida do quali)
João Reis tem mais de 70 jogos em 2025 (quase 30 torneios).
Com muita luta disputou uma partida no quali do USOpen (uma conquista).
Muitas vezes os números da ATP não retratam uma temporada de um jogador do baixo clero.

Fernando S P
Fernando S P
1 mês atrás

Muito bom ter levantado estes pontos. Em abril-maio existe mesmo um problema sério no calendário. O período é muito curto para acomodar tantos torneios importantes.

Gabriel
Gabriel
1 mês atrás
Responder para  Fernando S P

De abril até julho é o período infernal do tênis. Embora o calor não seja tão absurdo na Europa nesse período, as condições do saibro, somada a rápida mudança para a grama e a enormidade de torneios grandes no período, torna tudo muito difícil.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

E o magistral Rune acaba de ser derrotado pelo não menos magistral Vacherot, nem sei se é assim que se escreve…

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Vacherot ganhou do magistral Djokovic também, hahahaha

Última edição 1 mês atrás by Rodrigo S. Cruz
Evandro
Evandro
1 mês atrás

Se valesse o ranking por média obtida nos torneios jogados, Zverev (e Rune?) certamente não teria vindo para a América do Sul este ano, onde ficou claro que veio apenas pelo dinheiro, e não se esforçou para ir bem. Exemplo que mostra que essa é a melhor solução.

Gabriel
Gabriel
1 mês atrás
Responder para  Evandro

Verdade, ninguém vai querer somar um 0 para ser dividido com o total depois. Só iriam jogar os obrigatórios e aqueles 500 e 250 em que saberiam que teriam boas condições de jogo e garra para enfrentar o torneio.

João Berotto
João Berotto
1 mês atrás

Excelente matéria e no timing certo!

Quanto aos jogadores, De boa: quem está no topo dos circuitos de qualquer modalidade, é porque curte a adrenalina competição e joga para vencer.

Se quem está abaixo recebe mais recursos para participar, vão investir em mais preparação para poder subir e pressionam os de cima.

E é este exatamente meu ponto: o Top100 (e mesmo o Top200) de hoje é muito mais competitivo do que era a 5 ou 10 anos atrás. Se até há 5 anos atrás alguns jogadores Top passavam pelas primeiras rodadas de um torneio e pela primeira semana de um GS passeando, hoje quase nunca. Há mais zebras e menos diferença técnica ou física.

E assim foi na era dos Bigs.

Mas a era dos bigs já passou e hoje, adentramos a era dos SuperBigs, do qual fazem parte Alcaraz e Sinner apenas: jogadores com preparação extraordinária, que cresceram com os equipamentos mais modernos e sabem extrair destes todo o seu potencial, bem como tiram todo o proveito de um modelo de preparação mais atual, mais intenso e mais focado nas necessidades do tênis de competição.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  João Berotto

2023 são apenas 2 anos atrás e não 5, com o sérvio dominando o circuito com 35/36 anos; Sinner e Alcaraz não são GOAT’s e nem Super Bigs; Djokovic foi número 1 do mundo até junho de 2024 com 37 anos e 2 semanas; nenhuma IA vai te ajudar nem condicionando as perguntas. Aliás, contrariaram toda sua teoria citando só nomes do passado em qualquer esporte.

Abs.

Joâo Berotto
Joâo Berotto
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Sim, concordo. Os ‘Superbigs’ sofreram essas derrotas que você menciona quando ainda eram adolescentes.

Eu havia me esquecido delas. Vc tem razão.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Joâo Berotto

Adolescentes de 20,5/22+ anos foram surrados por um veterano de 36,5 no ATP Finals 2023.

Depois, o adolescente com 21 anos perdeu a final olímpica em sets diretos para um veterano de 37 e foi engolido no Australian Open por 3×1 com quase 22 pelo GOAT dos esportes sérvio com quase 38.

Somente a idade avançadíssima e várias lesões colocaram freio no maior e melhor de todos.

Sem chorumelas.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Aí e Carlos VW, Pierre Alfredo e Sonny. Tem o mesmo talento em disfarces do Lupin rs.

João Berotto
João Berotto
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Que bom que é sempre receber comentários e respostas acaloradas e nom sense de Jim e Jeff…

❤️ ❤️ ❤️

João Berotto
João Berotto
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Nao houve também uma ocasião onde ele jogou com um tremendo rasgo da perna durante alguns torneios???

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  João Berotto

Foi na vitória sobre o “Superbig” Alcaraz no Australian Open desse ano, pra valorizar mais ainda o feito: show em quadra mesmo lesionado ainda no primeiro set.

Depois só aguentou um set contra o Zverev na semifinal. Matou, mas morreu junto.

João Berotto
João Berotto
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Sim, morreu junto. Vdd, eu havia me esquecido.

Por essas – e outras – que não podemos colocá-lo no mesmo patamar dos ‘Superbigs’.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  João Berotto

Sendo que esses já abandonaram não sei quantos jogos e torneios ainda bem jovens, rsrs.

Quero ver alguém ganhar 3 Slams, 6 Masters e o Finals com 27/28 anos ou obter a maior pontuação da história da ATP com 29 (16950).

João Boretto
João Boretto
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Sim, abandonaram para preservar o físico.

E esses títulos que vocé cobra dos Superbigs virão com o tempo. Se preservando desta forma, jogarão até os 40, quebrando a maioria dos principais recordes.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  João Boretto

Sonhar não custa nada. Enquanto isso, fico com os fatos do presente.

João Beretto
João Beretto
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Eu também fico com os fatos do presente, onde os Superbigs são uma realidade e estão um.degrau acima da concorrência e dos Bigs.

O restante sem dúvida que são conjecturas apenas. Mas são conjecturas que fortemente se desenham quando analisamos o presente e olhamos para o futuro:
– Jogadores mais bem preparados, melhor orientados, e que na mesma idade dos bigs ja possuem mais títulos que os bigs possuiam.

Basta somar dois mais dois…

;- )

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  João Beretto

Os fatos a que me referi são os recordes do Djokovic. São todos dele e não mudarão no curto/médio prazo. É o único GOAT e o maior do Big 3. Não há “Super Bigs”, apenas um único trio histórico até o momento.

Ninguém sabe o futuro, se eles vão sofrer mais lesões, se terão longevidade ou se vão aparecer novos concorrentes. Enfim, continuam só conjecturas. Essa parte você acertou.

João Berotto
João Berotto
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Mas esses “fatos” que vc menciona ocorreram no passado, o que o contradiz.

Ou como uma vez disse jordan a Bird e Magic johnson:
– Há novos xerifes na cidade.

E esses (acima) são efetivamente fatos do presente… rs

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  João Berotto

Tudo vira fato e passado instantaneamente, mas eu vou tentar ser mais claro.

Os recordes nesse exato momento continuam com o Djokovic. Ele conquistou no passado, mas continuam com ele e continuarão por tempo indeterminado no futuro. Compreendeu? Espero que sim.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  João Boretto

Tá bom, Carlo VW.

Joao Boretro
Joao Boretro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Falaram os dois Paulos ou. Jim e Jeff!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Joao Boretro

Na verdade são 3 Paulos que postam com mais frequência.

Você querer nos comparar a Jim Carrey e Jeff Daniels no filme D & L depois de passar constantes vergonhas no Blog (está passando de novo) e ficar trocando de nick mais do que de roupa deve ser uma das maiores projeções de Freud que já vi, isso tendo mais de 50 anos.

Que tal se olhar no espelho antes, Carlo VW?

João Boretto
João Boretto
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Não, não e não (ou errou, errou e errou de novo): Jim e Jeff apenas representa a perfeita sintonia que há entre vocês dois. Rola uma química onde ambos se refezam de forma sincronizada para argumentar. Achei bastante interessante apenas e nada mais

Se ambos interagissem com Djokovic creio ele notaria e chamaria essa química de Bromance, mas esse é um termo que não me convém usar.

Não faço idéia que. Seja esse terceiro que vc menciona.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  João Boretto

Como disse, são três. Preste atenção nos sobrenomes Almeida, F. e Sérgio.

Aham, acredito bastante. Eu nem comentei o cunho homofóbico, pois é no mínimo paradoxal para quem pagou de defensor dos direitos das mulheres há pouco tempo. Falando nisso, a suposta GOAT Navratilova também não veria a cor da bolinha nos tempos da Serena, quiçá hoje.

Sabalenka é a “GOAT” ou “Super Big”, segundo seus critérios.

João Berotto
João Berotto
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Desculpe, mas porqie você está comparando tênis feminino com masculino??????

Não entendi sua opinião, mas tenis feminino e masculino tratam-se de esportes completamente diferente e não a comparação entre os esportes que você está fazendo, na minha opinião. Quanto a Navratilova, é uma jogadora de uma época praticamente amadora e seu tênis talvez não encontrasse lugar no tênis atual da WTA.

Obrigado por esclarecer que são três.

Vou ficar atento. Saúde e fiquem em paz!

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  João Berotto

Ora, mas isso os participantes do Blog disseram quando você insistiu que a Navratilova era mais GOAT do que qualquer um do masculino porque era recordista de Slams somando simples, duplas femininas e duplas mistas.

Agora não faz mais sentido. Entendi. Passe bem também.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  João Boretto

Tens alguma insegurança para ter que projetar homossexualidade em outréns, Carlo VW?

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Joao Boretro

Lupin está chateado e partiu para ataques pessoais?

André Aguiar
André Aguiar
1 mês atrás

No post anterior, o Sergio Ribeiro comentou que o Alcaraz já pratica aos 22 anos o que o Federer praticou a partir dos 30 anos, isto é, jogar no máximo 17 torneios por ano. Curioso que sou, fui pesquisar no site da ATP.
Ao invés da quantidade de torneios, optei por contabilizar o total de partidas jogadas anualmente, o que na prática dá a mesma medida da atividade de cada tenista.
De fato, tanto o Alcaraz como o Sinner têm jogado menos que o Big 3 jogou na mesma idade. Razão para isso? O fato do tênis ter se tornado mais físico? Provavelmente sim.
Seguem os números que apurei.

Média de partidas jogadas por temporada e por faixa de idade, desconsiderando o ano de 2020, o da pandemia:

Dos 20 aos 24 anos:
Djokovic: 84
Federer: 82
Nadal: 82
Sinner: 73 (20 a 23 anos)
Alcaraz: 72 (20 a 21 anos)

25 a 29 anos:
Djokovic: 80
Federer: 81
Nadal: 71

30 a 34 anos:
Djokovic: 59
Federer: 76
Nadal: 62

Acima dos 35 anos:
Djokovic: 53
Federer: 53
Nadal: 38

Curiosamente o Federer foi quem em média mais jogou, sobretudo entre os 30 e 34 anos. Certamente porque, dos três, foi quem menos sofreu com lesões até os joelhos começarem a apitar a partir de 2016, aos 34/35 anos.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  André Aguiar

Excelente. Acima dos 30 me surpreende, pois quem chega mais longe nos Torneios, joga mais partidas . Deveria haver uma maior diferença, pois Djokovic chegou mais longe a nível de Finais . De todo modo , o Big 3 obteve uma longevidade espetacular. Ainda aos 25 , a maioria não apostava um tostão em Rafa Nadal ir tão longe . Abs !

André Aguiar
André Aguiar
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Djokovic reduziu a sua atividade a partir de meados de 2016, aos 29 anos, quando começou a sentir dores no cotovelo. Temendo a cirurgia, tentou métodos alternativos de cura. Foi a fase do guru Pepe Imaz com o seu lema “Amor e Paz” e dos abraços em árvores. Finalmente rendido, submeteu-se à cirurgia em fevereiro de 2018. Pouco a pouco foi recuperando a forma, culminando com o título de Wimbledon daquele ano. Porém jamais voltou a jogar mais do que 70 partidas por ano.

Paulo Massa
Paulo Massa
1 mês atrás
Responder para  André Aguiar

Federer jogou mais depois dos 30 provavelmente porque tinha mais bocas para sustentar e a situação não está mole para ninguém. Nadal jogou menos devido as contusões.

Já Djokovic jogou apenas para ganhar.dinheiro msm

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  André Aguiar

O problema do Federer no joelho em 2016 foi diferente do de 2020. Se não me engano, um foi no esquerdo e outro no direito, sendo que a primeira lesão não o impediu de jogar em alto nível de 2017 a 2019, ou seja, já estava curada.

André Aguiar
André Aguiar
1 mês atrás
Responder para  Paulo Almeida

Foi isso mesmo. Na primeira lesão, ocorrida logo após o AO 2016 e na qual rompeu o menisco do joelho esquerdo, ele voltou dois meses depois de ser submetido a uma artroscopia. Jogou cinco torneios de forma meio claudicante e parou de novo, encerrando a temporada após ser eliminado pelo Raonic na SF de Wimbledon. Para nossa frustração teve que desistir de jogar nos JO do Rio.
Essa segunda parada fez um efeito para lá de benéfico, já que no novo retorno mostrou-se totalmente recuperado ao sagrar-se campeão do AO 2017, além de abiscoitar mais 2 Slams e outros 12 títulos até 2019.
Já a segunda lesão, no joelho direito, surgida no início de 2020, foi mais grave e determinante para o encerramento de sua carreira em 2022, tendo disputado a sua última partida oficial em Wimbledon no ano anterior, quando perdeu nas QF para o Hurkacz em sets diretos.

Paulo A.
Paulo A.
1 mês atrás

Ainda bem que não se comenta ainda sobre uma eventual mudança dos Grand Slam para melhor de três sets. Para os homens, óbvio…

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás
Responder para  Paulo A.

Isso estragaria o Grand Slam e é precisamente a razão pela qual o feminino não tem muita graça.

As espertas querem igualdade na premiação, mas não em jogo. Assim é fácil.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  José Afonso

Não tem muita graça, caro José Afonso ? . Na boa , pesquisastes a audiência das meninas neste último USOPEN. Como estava a quadra Central na Final ? . Parece que este Papinho do Site pega em todo mundo, exceto nos Árabes. Procure saber onde vai acontecer o WTA Finals … Abs !

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás
Responder para  José Afonso

Não sei se Vossa Senhoria está sabendo, mas há algumas diferenças entre homens e mulheres. Por isso que elas jogam melhor de 3.
A premiação é igual nos ‘Slams’ porque a Billie Jean King batalhou por anos pra provar que sim, o tênis feminino tem graça. Pode não ter pra Vossa Senhoria, mas aí é questão de opinião pessoal.
Portanto… fico com as meninas, e quem quiser, que fique com os marmanjos grandalhões e faça muito bom proveito.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Maurício Sabbag

Dizer que tênis feminino é melhor que o masculino não, né feministo?
Não exagera.

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Paulo, diversas vezes escrevi que não é melhor nem pior. É diferente. Eu gosto + do tênis feminino, opinião minha, mas onde está escrito aí em cima que é melhor que o masculino? Abr.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Maurício Sabbag

Foi mal.
E preferência é pessoal.
Mas tem o momento também
Eu preferiria assistir a Justine Henin do que 90% dos jogos masculinos no tempo dela.

Oswaldo Euclydes Aranha
Oswaldo Euclydes Aranha
1 mês atrás

Excelente a análise feita pelo Dalcim, realmente os tenistas precisam ser mais solidários e buscarem soluções conjuntas

SANDRA
SANDRA
1 mês atrás

O torneio acaba segunda ?

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás
Responder para  SANDRA

Não sei… Mas como diria o Chacrinha, ” Só acaba quando termina”.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Quando achamos q o Aliassime finalmente despertou e vai engrenar ele…perde nas quartas, desperdiçando uma ótima chance de chegar a uma final de M1000. Uma pena…

Daniel Neto
Daniel Neto
1 mês atrás

Pelo que entendi do texto, 12 são os torneios obrigatórios (na pior das hipóteses).
A carreira de jogador profissional de tênis é dificílima e remunera absurdamente bem.
Cabe a cada jogador com sua equipe determinar o que é melhor pra si. Estão aí, há mais de 100 anos. Tem os que aguentam, os que se arrebentam (infelizmente, nosso Guga foi muito rápido) e vida que segue.

Carver
Carver
1 mês atrás
Responder para  Daniel Neto

Remunera “absurdamente bem” somente os tops…

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Carver

É lógico que não remunera como no futebol, mas qual a linha que separa os tops (bem remunerados) dos demais?

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás

Medvedev trocou todo seu Staff , e num curtíssimo prazo, com Thomas Johanson, já está jogando como um TOP 10 novamente. Sasha que aprenda . A derrota de Aliassime para um dos Primos Franceses , fora do TOP 30 , não comento pois não acreditei pela manhã. ” goat ” vai pegar o outro primo e possivelmente Danill Medvedev na Final. Agora vai … rs. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Diz aí, Medvedev voltou a jogar como um top10 por conta do novo Staff?
Tu acredita piamente nisso?
Ou o simples fato de mandar todo mundo embora já não seria o suficiente para ele mudar seu “mindset” e resolver jogar novamente, mesmo só?
Lógico, que depois de ser #1, ganhar GS, Finals e vários eventos menores, ninguém desaprende a jogar.
E como ele é, de personalidade firme, ao se acostumar com o novo staff, talvez o nível caia também.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fabriciano

Assista antes de postar. Este é o teu problema de sempre. Tua vida é somente ” goat ” e nada mais . Danill está entrando mais na quadra, tentando surpreender na rede , e com a confiança em alta , abusando das paralelas ( aqui surpreendeu muito o rapidíssimo De Minaur ) . Procure saber quem é Thomas Johanson e veja sua postura no box. É óbvio que ninguém desaprende , mas a teimosia retarda o cara a se reinventar. Já sei que está muito ” confuso” para o grande observador LF 2 . Vida que segue. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Eu te fiz uma pergunta, simples e sobre técnica.
Não precisa vir cheio de pedras na mão. Para variar, não sabes conversar além de querer enfiar goela abaixo sua opinião, que de agora em diante, de nada vale.
Por isso, me arrependo de te-la feito.
Ahh, tudo que é novo, é perfeito.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Já foi em 72 Big Titles.

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Porém Sérgio, pelo histórico de sorte de Djokovic, há grande chance dele fazer final contra Arthur Rinderknech. Djokovic é a única pessoa que conheço que desafia a maldição da lei de Murphy e sempre se dá bem. Para ele é: “Se algo pode dar certo, vai dar certo!”. Como você disse, Medvedev é o mais qualificado para enfrentar Djokovic numa final. Neste caso tudo pode acontecer com ele de agora em diante: contusão do punho, cotovelo, joelho, tornozelo, abdômen etc; forte resfriado, infecção alimentar, choque com algum objeto no estádio ou hotel, bala perdida, ataque de pânico, crise existencial repentina e aguda, ou qualquer afetação mental, etc, etc.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Boa caro Ronildo. Kkkkkkkkk, Abs !

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Perdeu, Djokovic não é mais o mesmo. Não tem como competir fisicamente com os mais jovens.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Uai, e a sorte?
Azar o seu porque ele não deu sorte, rsssss.
Grande Ronildo!

Jmsa
Jmsa
1 mês atrás

Dalcim,vamos ser sinceros,sabe o que acontece se diminuir os torneios ,os tops vão fazer exibições milionárias e a ralé vai ficar chupando dedo .pergunta pra qualquer um se eles querem por exemplo deixar de disputar o tal the six grand slams lá da Arábia ?
Aí não tem lesão ,calor ou qualquer outra coisa .

Daniel Costa
Daniel Costa
1 mês atrás

Eu acho muito engraçado falar de calendário e não falar da diminuição do valor dos bônus dos jogadores. É a mesma coisa com o futebol: querem jogar menos e arrecadarem o mesmo valor (ou até mais).
Como eu sempre falo: ninguém é obrigado a nada! Não quer se sujeitar ao calendário? Ganhe menos, jogue menos e perca ranking! Quer se manter entre as cabeças? Vai ter de jogar mais e, consequentemente, de acordo com seu desempenho, ganhar mais prestígio e dinheiro. É assim que o sistema funciona e quem quiser que se encaixe nele! E não reclame! Tenho certeza de que Alcaraz, Sinner, Zverev e tantos outros estavam sonhando com o dia em que seriam TOP 10. Agora que chegaram, ficam reclamando do calendário! Faça-me o favor!

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Daniel Costa

Mas o espírito da coisa é ajudar os profissionais a encontrarem melhores condições para continuarem dando show toda vez que participarem de um torneio. Eu particularmente acho que melhores condições melhoram o show. Por exemplo nos últimos anos do Federer no circuito, depois que ele já havia ganhado muita coisa, colocaram ele para jogar contra o Andreas Seppi no AO umas 14 horas da tarde debaixo dum sol de rachar. Não deu outra, (como vingança contra os organizadores) Federer (que arrastava multidões) perdeu o jogo para Seppi ( que tinha uns dois ou 3 torcedores no país) e assim todos perderam junto com Federer, especialmente os organizadores, patrocinadores e as redes de televisão.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Puxa, mais uma do Mr. Federer: perder por retaliação.
Quanta nobreza.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

E de fato esse desconhecido de Mônaco jogou de forma magistral. Levei um susto quando vi o cara, achei q era o Karlovic, mas esse tem um bom jogo de fundo, além de sacar bem. Vê-se como o tênis é difícil, pois esse rapaz era 204 do mundo antes do evento.
Djoko não tem mais físico pra muitas partidas seguidas no calor, além de em alguns momentos parecer querer enrolar a partida. A idade chega pra todos, mas ele ainda é competitivo…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Pra quem somente diz que resultado é o que importa, tu se contradiz cada vez que postas neste espaço. Desde Novembro de 2023 , a nível ATP , Djokovic somente venceu o preparatório para RG 2025 ( abriu mão de Roma ) , o magistral ATP 250 de Genebra. Todos os 8 Slam de lá pra cá, ficaram com SInner e Alcaraz. Nenhum ATP 500 e Masters 1000 levou . Com direito a mais de 20 derrotas e pra jogadores alguns de baixíssimo ranking. Se arrastando vergonhosamente pelas quadras , com atendimento na grande maioria dos jogos ,digamos , mais disputados

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Ganhou o ouro olímpico, um Big Title, e é o recordista de tudo importante no tênis profissional

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

O resultado é o que conta, quem será q vai fazer a final, o Djoko? Mas quem tem os principais recordes? O Djoko. Resultados ninguém questiona, estão la, ja o subjetivo cada um pensa de uma forma, mas pedir que vc raciocine é algo bem complicado, principalmente num raciocino complexo como esse kkkkk. Aqui é diversão garantida kkkkk…

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Engraçado que no último ano do Federer tu não fez críticas para ele estar se “arrastando vergonhosamente” também….

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Federer fez a segunda cirurgia no joelho e em 2020 fez apenas 6 partidas. Em 2021 fechou a carreira em Wimbledon, com 13 partidas em toda a temporada. Sérvio não diz a lesão, e fez 43 partidas em 2024 , e as mesmas 43 por enquanto em 2025 . Suíço longe de pedir atendimentos durante 90% das partidas. Nem no Pneu na última contra Hurcakz. Abs !

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Essa eterna nextgen permite tudo, até uma inimaginável final familiar em Shangai, e que legal ver os chiliques do Medvedev…

Fernando Brack
Fernando Brack
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Medvedev me parece, como se diz, ter se perdido no personagem. Por conta disso, passei a torcer contra ele com gosto. Cheguei a achar que quebraria a cara nesse 1000 de Xangai, mas no fim venceu minha torcida. Rsrs!!

Horacio Nelson Wendel
Horacio Nelson Wendel
1 mês atrás

Dalcin, voce conhece meu projeto de calendário, tenis durante 12 meses, non stop, o tenista tira férias quando quiser. Os direitos de transmissão agradecem. Haverá um intervalo padronizado entre cada categoria de torneio, permitindo ao tenista um descanso medio maior que hoje.
Todos os torneios são exclusivos, evita 2 torneios 500 na mesma semana, 7 vezes por ano como hoje.
Os 4 gran slam tem intervalo igual de 90 dias entre eles. Os 10 torneios 1000 tem intervalo igual de 36 dias. Os 14 torneios 500 tem intervalo igual de 26 dias. As estafas e contusoes graves vão desaparecer, porque o tenista pode desistir 14 dias de 2 torneios 250 e 500 sempre seguidos, que não lhe interessam fisica e comercialmente.

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás

Nessa maré de lesões, sei não se o sérvio vai querer dar o ar da graça no Finals…

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Maurício Sabbag

Eu acho difícil também, Maurício.
A idade chegou e obviamente para ele chegar inteiro para a Austrália é prioridade máxima.

Fernando Brack
Fernando Brack
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Jogando ou não o Finals, acho que Djoko chegaria inteiro no AO, mas o problema dele tem sido chegar inteiro às rodadas finais dos torneios, em particular dos grandes.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Acordei ha pouco e fui ver o duelo dos primos, que como previa está equilibrado, porem com o R vencendo set1. Ele tem um serviço superior ao V, que tem um jogo da base superior ao R. Set2 3×3 no momento…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Vitoria merecida do V, como também o seria se fosse o R. Fica uma lição para caras que se “acham” e que ainda não venceram nada relevante como o Shapovalov e para caras q poderiam ter vencido muito mais não fossem os chiliques acumulados, como o Rublev. No esporte ninguém vence na véspera, tem que lutar e suar sangue…

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Título justo para o primo V, ele ganhou do GOAT nas semis.

Adélio Boretto
Adélio Boretto
1 mês atrás

E os ‘Superbigs’ seguem voando em 2025, 4 e 7 mil pontos à frente do longínquo terceiro colocado da corrida. Nesta semana curtem seu merecido descanso, aguardando por Paris e/ou Vienna.

O Superbig Alcaraz leva extensa vantagem para faturar a corrida da temporada 25. Mas tendo como adversário o outro Superbig Sinner, nada está garantido e o título da temporada só será decidido quando o juíz apitar o final do jogo.

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás

Com a Serena aposentada e a Venus já não é mais a mesma, adotei a menina Gauff.

E puxa… Sonhei que tinha apostado uma grana preta no Valentin Vacherot, Fiquei rico, no meu iate em Mônaco, tomando minha champanhe francesa e meu caviar e lagosta do ladinho. E o mordomo, de luvas brancas e bandeja de prata, a servir o almoço.
Pena que na hora que eu ia embora do iate pra entrar na minha BMW zero bala, ouço a voz da patroa: ” – Acooordaa! O gás acabou, o gato quer mais ração, a água da chuva entrou na lavanderia e passou da hora de levar minha mãe pra rodoviária!! ”
“Muy bien” humorado, falei pra sogra ir pra rodô de vassoura, que assim evita congestionamento…

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás

Semana super-atípica com o título de Masters 1000 desse tal de Vacherot.

Mas algo que se manteve típico (pois certas coisas nunca mudam mesmo) foi a encenação costumeira de Novak, na semifinal kkkkk

Ninguém é capaz de ganhar do sérvio. Isso é impossível, afinal como pode um ser perfeito, perder?

Portanto, se um novato vem e ganha dele, é porque Novak estava bichado, claro. Alguém aqui já viu esse filme antes? (rs).

O curioso é que mesmo após as encenações e fingimentos, ele continuou correndo muito, e chegando em bolas dificílimas, quase perdidas.

Alguém pode me explicar isso? Não, né.

Novak “Teatrovic” rs

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Acho que a explicação é: fisioterapeuta, analgésico e vontade de ganhar. Mas de fato é muito difícil continuar assim. Por muito menos já desisti de partida.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Parece que não acompanhou nada do torneio. Contra o Munar, já sentiu lesão no quarto game de partida, quando inclusive vencia por 3-1 e tomou analgésico.

Na verdade, ele desistiu de várias bolas enquanto estava com dor e o remédio não fazia efeito e mesmo depois (meados do segundo set) continuou muito longe do ideal. Só correu muito e chegou em bolas dificílimas na sua visão hate mesmo. Nada de novo no front.

O físico do GOAT tem ido pro espaço cada vez mais cedo. Foi vencido pela idade, simples assim.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

No quesito algo se manteve típico, está a tua presença somente depois da derrota.
Não deve ser fácil hein Rodrigo?

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

Comunicar erro

Comunique a redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nessa página.

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente ao TenisBrasil.