Pequim (China) – Campeão do ATP 500 de Pequim nesta quarta-feira, o italiano Jannik Sinner se igualou ao espanhol Rafael Nadal e ao sérvio Novak Djokovic como os únicos com mais de um título no torneio chinês. Após a conquista, ele rechaçou mais uma vez a comparação com os dois e com o suíço Roger Federer, argumentando que cada um tem o seu caminho.
“É fantástico ter meu nome ao lado do deles. Ao mesmo tempo, como sempre digo, cada um é diferente, cada um tenta trilhar seu próprio caminho e sua própria trajetória de carreira. Não sei quantas vezes eles realmente jogaram aqui. Mas, para mim, este será sempre um torneio lindo, não importa o que aconteça no futuro”, afirmou o atual vice-líder do ranking.
“O que Novak, Rafa e Roger fizeram por mais de 15 anos é incrível. Novak ainda está aqui e continua jogando um tênis incrível. Mas não me comparo a eles, estou aqui para jogar e para me divertir. Também estou feliz por poder dizer que ganhei duas vezes aqui. Estou muito feliz por poder dizer que ganhei aqui duas vezes, então veremos no futuro”, disse Sinner.
“Sempre digo que me comparar ao Novak é como me comparar a alguém de outra liga, com tudo o que ele conquistou na carreira. Sou apenas um cara normal de 24 anos tentando jogar o melhor tênis que posso. Sei que ganhei alguns títulos importantes na minha curta carreira, mas vamos ver por quanto tempo consigo manter isso”, acrescentou o italiano.
Além da felicidade pelo título, Sinner também destacou a torcida chinesa. “Sinto que o público aqui sempre foi muito especial comigo desde que despontei, há alguns anos. Sem dúvida, a conquista de alguns anos atrás foi um ponto de virada na minha carreira, jogando um ótimo tênis contra grandes adversários. Sempre me lembrarei disso. Voltar aqui e vencer novamente é muito bom”.
Calendário cada vez mais saturado
Perguntas sobre o calendário também entraram na pauta durante a entrevista coletiva após o título e o italiano manejou a resposta de uma forma mais política, sem reclamar diretamente do excesso de jogos. “Já pulei muitos torneios. Ano passado, por exemplo, não joguei alguns torneios. Obviamente, depende dos resultados”, observou Sinner.
“Se você for longe, como o Carlos (Alcaraz) fez nesta temporada, onde basicamente toda vez que você joga chega pelo menos à final, os torneios ficam cada vez mais longos. Às vezes sinto que preciso faltar a alguns torneios, mas cada um pensa de um jeito, certo? Este ano não joguei em Toronto. É por isso que digo que sim, há torneios obrigatórios, mas no fim das contas você tem a escolha de jogar ou não”, finalizou.
Tien destaca aprendizado na final e enaltece parceria com Chang
Caminha firme para se tornar um dos 5 maiores da história, ao lado de Federer, Nadal, Sampras e Borg.