Pietra mira vaga nos Slam do juvenil e calendário profissional

Pietra Rivoli (Foto: Fotojump)

A atualização do ranking mundial juvenil desta segunda-feira foi positiva para Pietra Rivoli. Terceira melhor brasileira na lista, a gaúcha de 17 anos saltou 25 posições e assumiu o 104º lugar depois de ter alcançado a final do ITF J200 de Lima na última semana. Pietra ainda tem mais um ano de circuito de base, mas já planeja a transição para o tênis profissional. O objetivo na reta final da temporada é melhorar o ranking juvenil para ter vaga em todos os Grand Slam de 2026 e encaixá-los em um calendário mais voltado às competições adultas.

“Agora no final do ano ainda vou jogar uns alguns torneios grandes do juvenil, para poder melhorar o ranking e tentar estar na chave de todos os Grand Slam do ano que vem. E no restante do ano, vou focar no calendário profissional. Está acabando o juvenil e a vida real começa agora”, disse Pietra a TenisBrasil, durante o SP Open.

“Tenisticamente, é um ano que estou evoluindo muito e espero que o próximo seja ainda melhor, que tem três pontos como profissional, o suficiente para que possa figurar no ranking da WTA, atualmente no 1.466º lugar. Após sua primeira experiência na WTA na capital paulista e da boa semana em Lima, ela segue para Santiago, onde disputará mais um ITF J200.

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Na busca por vaga nos Grand Slam do juvenil, Pietra já sabe que terá um avanço de aproximadamente 30 posições na virada do ano, quando as jogadoras nascidas em 2007 saem do ranking. Mas ainda é preciso ultrapassar mais concorrentes para ficar numa situação mais confortável, pensando em vagas diretas ou até mesmo no quali dos quatro maiores torneios do calendário. A gaúcha já teve sua primeira experiência neste ano, em Roland Garros, para o qual se classificou após ter vencido o Junior Series. Ela está em sua terceira temporada treinando na Rede Tênis, em São Paulo, sob o comando de Leo Azevedo.

“Jogar um Grand Slam é muito especial. É o sonho de todo mundo”, disse a gaúcha, que também relatou um pouco da rotina em Paris. Os profissionais não ficavam muito com os juniors, a gente se encontrava bastante, mas não falávamos muito. Mas eu conversei com a Sabalenka, que é super engraçada. Sou uma pessoa que fala muito e puxo muito assunto, então conversei com ela, com o preparador físico, e também com o namorado dela, que é brasileiro. Também pude treinar com a Bia em Paris. Estar num ambiente como aquele faz você se sentir pertencente e querer trabalhar mais para se estabilizar nos Grand Slam e jogar lá também como profissional”.

Primeira experiência na WTA e desejo de voltar mais forte

Convidada para disputar o quali do SP Open, Pietra caiu em três sets diante da italiana Miriana Tona, então 409ª do ranking. E se tivesse vencido, teria um duelo com Thaísa Pedretti por vaga na chave principal, valendo também a oportunidade de jogar com Bia Haddad na capital paulista. Apesar da pouca idade e experiência no circuito, já nota uma maior visibilidade e reconhecimento do trabalho.

“Foi uma semana produtiva, eu tive perto de ganhar meu jogo e passar mais uma no quali. Poderia ter jogado com a Bia, mas o resto da semana foi muito positiva. Ter um torneio grande no Brasil me inspira a voltar mais forte no ano que vem. Acho isso super importante para crescer. É muito legal quando vem criança. Vi um menininho do Sul dizendo: ‘Ah, Pietra era de você que eu mais queria um autógrafo’. Com certeza, é muito gratificante e espero que tenha mais gente que possa se inspirar no nosso trabalho. É muito especial com certeza”.

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Jornalista de TenisBrasil e frequentador dee Challengers e Futures. Já trabalhou para CBT, Revista Tênis e redações do Terra Magazine e Gazeta Esportiva. Neste blog, fala sobre o circuito juvenil e promessas do tênis nacional e internacional.
Jornalista de TenisBrasil e frequentador dee Challengers e Futures. Já trabalhou para CBT, Revista Tênis e redações do Terra Magazine e Gazeta Esportiva. Neste blog, fala sobre o circuito juvenil e promessas do tênis nacional e internacional.

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