Seul (Coreia do Sul) – Eliminada ainda na segunda rodada do WTA 500 de Seul, a paulista Beatriz Haddad Maia não conseguiu defender os pontos do título do ano passado na capital sul-coreana e sofrerá uma dura queda no ranking. Atual 25ª colocada, a canhota de 29 anos corria o risco de deixar o top 40, mas com as derrotas de concorrentes diretas ela conseguirá se manter exatamente no 40º posto.
Suas principais ameaças eram a holandesa Suzan Lamens e a tcheca Katerina Siniakova, que precisavam do título para ultrapassar Bia, mas foram derrotadas neste sábado. Hoje na 58ª posição, Lamens foi eliminada pela própria Siniakova nas quartas de final e subirá apenas um lugar. A tcheca, por sua vez, acabou não indo muito mais longe e caiu na fase seguinte para a russa Ekaterina Alexandrova. Ela, no entanto, dará um salto de 15 posições, do 77º para o 62º posto.
Esta será a pior colocação de Bia no ranking desde o início de junho de 2022, quando ela ocupava o 48º lugar. Naquele mesmo mês, a brasileira venceu seus dois primeiros títulos de WTA, na grama de Nottingham e Birmingham, e fez outra semi em Eastbourne, dando início a uma fase de ascensão no circuito.
Bia terminaria o ano entre as 15 melhores do mundo, mas seu auge veio na temporada seguinte, chegando ao inédito top 10 após a semifinal de Roland Garros. Ela ainda voltaria ao décimo lugar por mais duas semanas em outubro de 2024. Mesmo vivendo uma temporada ruim em 2025, com apenas 16 vitórias em 42 jogos, a número 1 do Brasil conseguiu se manter firme entre o 16º e o 27º lugar durante todo o ano, mas a queda precoce em Seul foi determinante para a queda.
Com 155 pontos de vantagem para a colombiana Emiliana Arango, que ocupa no momento a 50ª posição, Bia corre riscos de deixar o top 50 ainda este ano. A última vez que ela apareceu fora desta prestigiada faixa foi em maio de 2022, quando era a 52ª colocada.
Aqui há alguns que querem que a Bia troque de comissão técnica para retomar os bons resultados, porém acho que não irá resolver mais porque, creio eu, acredito que ela já chegou no seu limite, infelizmente e vida que segue.
Tecnicamente é muito difícil ela mudar mesmo se trocar a comissão técnica. Mas creio que ficaria mais leve para jogar… a relação dela com o tecnico atual ficou muito tóxica, todo ponto ela precisa de orientação e afirmação do tecnico. Observe quando ela joga duplas como ela fica bem mais leve e com melhor performance, pois não há a dependência do técnico.
Ela perdeu o bonde. Tinha que ter trocado para um tecnico de nivel mundial quando ela estava chegando ao top 30.
Concordo que ela precisa o tempo todo de orientação e afirmação do técnico o tempo todo e que isso não é bom, mas isso não é relacionamento tóxico.
Mais sorte que juízo
Normal !!! Segue o jogo !!!
Fase difícil da Bia. Algumas perderem para nao cair tanto no ranking.
O tênis é um esporte muito solitário, quando vemos uma tenista, trêmula, não conseguindo segurar uma garrafa de água para beber, percebemos como o esporte machuca.
Nos últimos 15 anos, o esporte se transformou, a competitividade, que sempre foi grande, alcançou patamares inimagináveis, coisas como “resiliência”, “saber sofrer”, “maturidade psicológica” , “guerreiros”, “comedor de fígados”, “superação”, viraram lugar comum no dialeto esportivo.
Alguns atletas não aguentaram (Medina, Billes, Osaka, Dumoulin, Jaylen Brown, Jabeur) precisaram se afastar do esporte.
Nomes com Bournout, transtornos de ansiedade, TDAH, bipolaridade, gatilhos, ganharam luz em várias modalidades.
Durante os últimos 15 anos, o tênis foi levado para um lugar lúgrebe, sem muita alegria, onde vencer (qualquer custo) subverteu a ideia de saúde, empatia e beleza, o mote é a destruição mental do adversário, não basta vencer, é necessário a “morte” esportiva dele.
A manutenção de um mero ranking, ou aceitação de pessoas que pouco, ou nada, contribuem para o crescimento de uma tenista, a cada dia se intensifica, com olhares complacentes daqueles que deveriam fazer apontamentos e ajudar na caminhada.
Manchete para 2026: derrotas de rivais garantem Bia no Top 200. Kkkkkkk
1.7 milhões de dólares de premiação (fora patrocínios). E vc?
Top 50 tá logo aí
É injusto para o esporte, que uma atleta que já foi pega no exame antidoping, e que nunca ganhou sequer um master 1000, ainda se mantenha entre as melhores colocadas no ranking. Eu torço que ela dê uma reviravolta e surpreenda a todos, mas a tendência é que volte para o lugar de onde deveria estar, ou seja, no máximo um top 200. A própria matéria cita como ela chegou ao top 10, no máximo conseguindo uma semifinal em Roland Garros. Nunca, jamais e em tempo algum, que devem compará-la a multi campeã de GS, Maria Ester Bueno, ou o tricampeão de Roland Garros, Gustavo Kuerten, como alguns teimam em fazer aqui. Ela é no máximo uma boa jogadora, que teve alguns bons momentos pontuais em torneios 250, que a levaram um dia a uma efêmera 10º posição.
“é injusto com o esporte”
O esporte tem regras e pasme… É a mesma para todos
“No máximo uma semifinal nos 4 maiores torneios de tênis”? Parece pouco? Imagina se existisse um circuito internacional de futebol, aberto para qualquer clube participar em torneios semana após semana. Qual a tua previsão para a posição no ranking em que ficariam os clubes brasileiros com grande investimento?
Estar no Top 4 de uma competição global, sem “cota por região”, não deve ser subdimensionado.
Para os desesperados que desejam que ela caia como meteoro, só um ex,, “Ostentapenka” ficou um bom tempo lá embaixo, ganhou aquele torneio e subiu pra perto do top20 (até defender de novo), então, nada de fim de mundo se cair mais um pouco, vai lutando como sempre, uma hora da uma subidinha, já deu pra notar que muitas jogadoras passam pela mesma situação por anos e temporadas, e não caem assim tipo 50 posições da noite pro dia!
Vide a Raducanu. Depois do US Open 21 não ganhou muita coisa e ta aí…40..50 do ranking.
Rapaz, essa menina tem uma sorte que meu Deus, já era pra tá lá por 140 do ranking