“Estou feliz com a forma que eu terminei”, comemora Bia

Foto: Luiz Doro Neto

Felipe Priante
Especial para TenisBrasil

São Paulo (SP) – Vencedora no duelo 100% brasileiro pela segunda rodada do SP Open, a paulista Beatriz Haddad Maia começou arrasadora contra a conterrânea Laura Pigossi, mas viu a rival engrossar na reta final do segundo set e dar bastante trabalho, como no match-point, que foi disputadíssimo e terminou com uma bola vencedora da número 1 do país.

“Acho que ali a Laura já estava jogando melhor também. Ela conseguiu se encontrar ali depois que eu perdi o meu saque, principalmente ali no 5/2 para o 5/3. Mas é tênis, né? Não importa o torneio, o lugar, a gente sempre tenta fazer o nosso melhor. Acho que o último ponto diz muito também sobre a Laura, que fica ali até o final, que é muito lutadora”, destacou Bia após a vitoria por 6/1 e 6/4.

“Eu tentei ali no final ser agressiva porque o ponto já estava se prolongando bastante. Enfim, estou feliz com a forma que eu terminei com o forehand na paralelo”, acrescentou a canhota paulista, que segue sem perder para Pigossi em simples no circuito profissional.

Mesmo saindo de quadra derrotada, Laura recebeu muitos elogios da compatriota, principalmente por ter crescido no final. “Eu achei que o nível da Laura melhorou um pouco e eu acabei me apressando um pouquinho. O jogo ficou um pouco mais emocional ali nos últimos dois games, mas faz parte, tênis nunca é perfeito”, analisou Bia.

“Laura tem o mérito dela nos últimos dois games. Estou feliz com a forma que eu me conduzi, que tentei me concentrar, focar nos meus pés, focar em mim e ser disciplinada de acordo com aquilo que eu gostaria de fazer”, acrescentou a principal favorita ao título no SP Open.

Única brasileira nas quartas de final de simples, Bia acredita que a torcida ficou um pouco mais tímida por se tratar de duas brasileiras e destacou a importância do duelo nacional. Tomara que a gente tenha cada vez mais, em rodadas também mais para frente. Para mim sempre é uma honra dividir quadra com brasileiro”.

Na sexta-feira, Bia volta às quadras do Parque Villa-Lobos para encarar a mexicana Renata Zarazua. “Agora é cuidar do corpo. Vou ainda absorver um pouco do jogo, ver o que eu poderia ter feito melhor, coisas positivas que eu também fiz, tomar banho, comer, fazer fisioterapia, ainda tem um dia longo, meu time também tem toda a parte de estudo da adversária, mas, enfim, primeiro agora é desfrutar um pouco da vitória e já se preparar para amanhã”.

Presenças ilustres na torcida

A paulista também comentou sobre as duas presenças ilustres na torcida, ambas do vôlei: o treinador da seleção brasileira José Roberto Guimarães e a ponteira Gabi, também da seleção. “É muito especial ter o Zé ali na arquibancada. Confesso que ele estava ali do lado do box do meu time, então eu sabia que estava ali naquele momento. É um cara muito inspirador, tive algumas oportunidades de também escutá-lo.”, comentou a tenista.

“Conheci ele um pouco mais ali nas Olimpíadas em Paris e a gente também teve alguns treinos que a gente fazia lá no CT do Barueri. Ele é um cara muito inspirador, merece todos os prêmios e homenagens porque ele é gigante”, acrescentou Bia, que também ficou feliz com a presença de Gabi Guimarães nas arquibancadas.

“E a Gabi também, não preciso falar nada, quem chegou da China e literalmente veio para cá, tendo depois que voltar para a Europa. Se não me engano, ela vai ter que voltar já para lá. Então fico muito, muito feliz. Ela é uma amiga que eu tenho contato, a gente se fala bastante, a gente se aproximou ali nas Olimpíadas. Enfim, estou sempre, sempre na torcida e para mim é um privilégio poder jogar na frente dela”, finalizou.

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