Diante de uma adversária extremamente agressiva, muito regular e que quase não errou, muito pelo contrário, acertou cada bola, Bia Haddad Maia não teve chance diante de Amanda Anisimova. O resultado de 6/0 e 6/3 foi até justo, especialmente pelo começo da partida, quando a brasileira iniciou mal o seu game de serviço e, sem opções, foi envolvida pela adversária.
Podem reclamar, mas parecia não ter alternativas de jogo para Bia. E olha que nesse US Open ela mostrou versatilidade, jogando de maneiras diferentes, em especial, na segunda partida diante de Viktorija Golubic e depois fez com Maria Sakkari, o que Anisimova fez com a brasileira.

A campanha de oitavas de final num Grand Slam considero positiva em vários aspectos. A começar pelo fato de se conseguir chegar a segunda semana no US Open e depois pela forma como adaptou seu jogo às diversas situações que encontrou em sua campanha. Se vinha de resultados irregulares, acho que pode respirar um pouco mais tranquila com o que fez em Nova York.
Agora, chega para o SP Open mais tranquila, sem tantas cobranças e, é lógico, com a pressão de quem joga em casa, Mas perto do que vinha vivendo na temporada, o momento é agora muito melhor.
Ficou clara a diferença de nível. Velocidade e potência dos golpes, deslocamentos, “time”, mental.
Não é uma crítica e sim constatação de uma realidade, e está tudo certo, em frente Bia!
Excelente comentário. Bom torneio da Bia. Com ranking acima de 20, ficou entre as 16 melhores, ou seja, “cumpriu sua obrigação”.