Nova York (EUA) – Um dos trabalhos mais vitoriosos e duradouro no topo do circuito masculino, a parceria do russo Daniil Medvedev com o treinador francês Gilles Cervara foi encerrada após a eliminação prematura do ex-número 1 do mundo no US Open, caindo na estreia diante do francês Benjamin Bonzi.
“Obrigado, Gilles. Foram 8 a 10 anos incríveis juntos, 20 títulos, número 1 do mundo, mas o mais importante: muitos momentos divertidos e memórias que ficarão conosco para sempre. Sou grato a você por me guiar por todos esses anos e vamos ver o que a vida nos reserva no futuro”, escreveu Medvedev no Instagram.
A fase do russo realmente não é das melhores. Ele não conquista um título desde o Masters 1000 de Roma em 2023. Neste ano, Medvedev venceu apenas um jogo em Grand Slam e tem como melhor resultado o vice-campeonato no ATP 500 de Halle. Atual número 13 do mundo, ele é apenas o 22º na corrida da temporada.
Já estava na hora de dispensar esse hippie e chamar alguém estilo Capitão Nascimento.
Me parece que para o Cervara foi um livramento. Tem sido muito difícil treinar um jogador como o Med, instável, deselegante e que anda se boicotando. Está um show de horrores. Ele que quis manter esse estilo exótico mas com data de expiração, como disse inúmeras vezes. O circuito evoluiu e ele ficou comendo poeira, além de jogar a culpa em todo o resto. Nem sei como o Cervara aguentou tanto tempo.
Imagino que o Cervara relevou os desaforos ao receber contracheques.
Sem dúvida. Mas do ponto de vista profissional, deve ser bem difícil lidar com o Med, nessas fases finais, grosseiro, patético e estagnado. E o contra-cheque ficou menor.
Ele se deu bem pois ganhou muito dinheiro porque o Russo sempre foi muito bem no torneio. Achar outra mina de ouro dessa vai ser difícil
É difícil, mas pode se motivar com jogadores que evoluam e tragam outro nível de relacionamento. Já está bem de vida, então pode buscar outras coisas. Ele sempre foi conceituado como um dos caras que mais entendem o circuito, vamos ver o que ele faz da vida. Com o Med, estava bem difícil tolerar.
Cervara é um santo, já tem lugar garantido no paraíso.
Esquece.
Tanto o jogo do russo, quanto do Zverev , de passar bola ate o dia seguinte, ficaram obsoletos com a nova geração que destrói a bolinha.
A estatística de winners ontem do Zverev x Aliassime foi ridícula, acho que nao fez 6 x mais de 30 do canadense.
Assim jamais vencerão torneios grandes novamente.
Caro Felipe, acho que não é bem isso de “passar a bolinha”. Medvedev, por exemplo, venceu vários confrontos contra o Sinner enquanto esteve no auge físico e técnico. Não esqueçamos que o russo também eliminou o então atual campeão do Us Open, o Alcaraz, há dois anos.
Para mim fica evidente que Med já está na descendência física, já não consegue chegar tão bem nas bolas e devolver na linha de base que era o que o tornava excepcional. No auge, jamais ele ficaria atrás de qualquer um dos top 10 atuais, com exceção do Sinner, Alcaraz e Djoko quase quarentao.
Sobre o Zverev o de sempre: falta mobilidade lateral, consistência e variação.Toda vez que o jogo aperta, ele não tem plano B e depende do serviço para sair do buraco.