Nova York (EUA) – Atual campeão do US Open, o italiano Jannik Sinner segue firme na defesa do título e já está na terceira rodada. Nesta quinta-feira, ele teve pela frente o australiano Alexei Popyrin, que não conseguiu dar muito trabalho ao número 1 do mundo e acabou derrotado em sets diretos, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/2.
Depois de bater Popyrin pela primeira vez em dois jogos, Sinner terá pela frente o canadense Denis Shapovalov, que precisou de quatro sets e dois tiebreaks para vencer o francês Valentin Royer por 7/6 (8-6), 3/6, 7/6 (7-4) e 6/3. O canhoto canadense venceu o italiano na única vez que se cruzaram, no Australian Open de 2021.
Esta foi a 41ª vitória de Sinner nos Grand Slam disputado no piso duro, igualando Roger Federer, Andre Agassi e Jim Courier no sétimo lugar entre os que mais venceram nesta condição em suas 50 primeiras partidas. Eles ficam atrás de Jimmy Connors (46-4), John McEnroe (46-4), Ivan Lendl (44-6), Pete Sampras (43-7), Boris Becker (42-8) e Mats Wilander (42-8).
Sinner também vai se aproximando das maiores sequências de vitórias em Slam no piso duro. O triunfo sobre Popyrin foi o 23º seguido do italiano, que precisa de mais dois para igualar McEnroe com a quinta maior sequência (25). Lendl chegou a vencer 26 partidas seguidas, Novak Djokovic tem uma série de 26 triunfos e outra de 27, mas o recorde são as 40 de Federer.
Outra marca do suíço que Sinner tenta alcançar é a de conseguir defender o título com sucesso em Nova York, algo que não acontece desde que Federer venceu o torneio entre 2004 e 2008. Deste então, nenhum jogador conseguiu um bicampeonato seguido. Campeão em 2016, Djokovic foi o último a chegar na final após levantar a taça no ano anterior.
Jogo sob controle para Sinner
A partida não poderia começar melhor para o líder do ranking, que venceu os três primeiros games e por pouco não foi além, uma vez que perdeu três break-points para abrir 4/0 e saque. Muito firme com o serviço, ele não enfrentou break-point contra e administrou com maestria a vantagem até o final para fazer 1 a 0.
Popyrin continuou sem encontrar soluções na segunda parcial e novamente levou uma quebra prematura, perdendo o serviço já no terceiro game, desta vez de zero. O australiano até teve suas chances, mas deixou escapar quatro break-points no sexto game. Abatido com as oportunidades desperdiçadas, ele perdeu o saque de zero na sequência e viu Sinner fazer 6/2 para ampliar o placar.
No terceiro set, novamente o australiano deixou escapar as chances que teve e pagou caro. Após perder dois break-points no segundo game, ele amargou mais uma quebra de zero no terceiro e por pouco não ficou em situação ainda pior, evitando novo break no quinto. Sinner ainda anotou uma quebra a mais antes de selar a vitória.
O desempenho do italiano com o saque fez a diferença, já que ele e Popyrin ficaram próximos nos demais números da partida. Ambos tiveram os mesmos 20 erros não forçados e Sinner anotou só quatro winners a mais (26 a 24). Porém, o aproveitamento de serviço do número 1 foi de 70% contra somente 49% do australiano













Muito impressionante. Pegou um jogador perigoso ainda cedo no torneio e não tomou conhecimento. Grande jogador o Sinner.
Sinner joga muito tênis mesmo. Impressionante o nível de precisão e a potencia nos golpes. Pancadas tanto de forehand como de backhand, colocando a bola onde quer.
Posso estar errado ou ser apenas minha visão pessoal, mas vejo ele bem longe de ter o carisma do Alcaraz, Fonseca ou dos lendários Federer, Nadal e Djokovic. Isto faz falta pro circuito. Acho que um cubo de gelo tem mais carisma que o Sinner.
Isso é verdade. Depois do Djoko, o Sinner é meu tenista preferido, gosto de ver ele jogar… mas o carisma é próximo de zero. Aqui no site vemos que ele tem poucos fãs, notícias envolvendo seu nome costumam dar menos de 15 comentários.
Virou um triturador.
Só tem um adversário, mas aí é um que lhe coloca em grande perigo. De resto, não dá nem para o cheiro, porque ele sabe muito bem administrar até um dia médio e ainda assim simplifica seu caminho. Normalmente, contudo, joga quase sempre em um padrão bem alto.
Sinner “afogou” Popyrin, que é um bom jogador, saca bem, tem bons golpes do dois lados, mas a “brutalidade” do jogo do italiano é muito grande.
Sinner leva vantagem, o circuito ainda é de jogadores que especulam, enquanto Popyrin dava uma bola alta, para quebrar o ritmo, Sinner sentava a mão, e ganhava o ponto.
Para vencer o italiano, tem que ser tão agressivo quanto ele, hoje Rune falou sobre isso no seu jogo, Struff (acho que foi ele) jogou no risco, buscando as linhas e atacando na primeira bola, venceu, enquanto Rune olhava as porcentagens.
Muitos não estão acompanhando a mudança no jogo (Medvedev simboliza o estilo), variação e agressividade…não basta ter um, tem que ter os dois, senão ficará ultrapassado rapidamente (Fonseca tem a agressividade, falta a variação).
Um dos adversários mais difíceis de segunda rodada e passou sem tomar conhecimento. Segura o Cenoura
Sinner, estando bem fisicamente, é o melhor em quadras rápidas.
Sempre me emociono com suas jogadas de “efeito”.
É muita técnica e classe juntas!!!
Como devolve saque. Nunca vi nada igual.
Tá ficando até chato essa superioridade do Sinner e do Alcaraz contra o resto do circuito.
Saiu o Big Three (tem um aposentado jogando ainda…).
Chegou o Big Two.