Fonseca segue à procura de ajustes

Foto: Dustin Satloff/USTA

Mais uma vez, João Fonseca foi barrado por um adversário muito mais intenso do que ele. Dono de golpes espetaculares, o brasileiro de 19 anos encanta o circuito, mas isso não basta, ainda mais em eventos de Grand Slam, onde consistência é a palavra-chave.

A derrota para Tomas Machac, dono de muitos recursos e jogador centrado em quadra, espelhou com fidelidade isso. Um grande primeiro set, decidido nos detalhes e com direito a um set-point, que o tcheco evitou com ace. Depois uma queda paulatina de eficiência. João seguiu na tentativa de decidir na força, enquanto Machac dosou muito melhor o ritmo e impôs variações, sem deixar de ser ofensivo. Continuamos à espera de um Fonseca que encontre esse equilíbrio.

Também fica clara a necessidade de se trabalhar nas devoluções de saque, onde oportunidades morrem na rede ou vão longe da linha. No alto nível, não são muitas as chances de entrar nos pontos importantes e tentar tomar a dianteira. O backhand também é um ponto vulnerável. Graças a seu talento, Fonseca tira lances notáveis com o golpe – fez pelo menos dois lances incríveis contra Machac -, porém a contabilidade geralmente joga contra. E todo mundo já sabe o quanto precisa tirar a bola de seu forehand.

Em exatos 30 dias, Fonseca fez seis partidas, com única sequência em Cincinnati, onde na verdade foi favorecido pelo abandono de Alejandro Davidovich Fokina. Ou seja, com o novo calendário que estica os Masters, o carioca muito mais treinou do que jogou e essa falta de ritmo de competição pesa na hora de enfrentar adversários bem gabaritados.

O calendário não tem sido o ideal? Acredito que não. Porém, é preciso considerar fatores importantes e o maior deles é que o salto do garoto no ranking foi muito maior do que o esperado e o colocou em todos os grandes torneios. Isso exigiu ajustes e pode ter conturbado a programação.

É o que vai acontecer agora, com a volta para o Rio, viagem para a Copa Davis da Grécia e deslocamento para a Califórnia onde irá compor a Laver Cup, ou seja, idas e vindas por fusos horários e novamente muito mais treino do que competição. A lógica é que de São Francisco ele já fosse para a fase asiática, mas ele só vai disputar mesmo o 1000 de Xangai e provavelmente encerrar a temporada nos cobertos europeus. São torneios grandes em que engatar duas ou três vitórias é tarefa bem difícil.

Pode-se colocar tudo na conta de sua primeira e inesperada temporada completa no alto nível. Tomara que seja aprendizado não apenas técnico e tático, mas também organizacional, algo que faz diferença num circuito tão exigente e desgastante.

Resumão

– Treino de luxo para Alcaraz, que jogou com seriedade e deu pouca chance ao canhoto italiano Bellucci. Vai enfrentar Darderi, outro “italiano” que deixa jogar.
– Djokovic fez um primeiro set com o freio de mão puxado, mas quando decidiu jogar deu pouca chance a Svajda. Reencontra agora o ‘freguês’ Norrie, a quem venceu seis vezes.
– Sérvio alcança duas marcas de Federer: mais vitórias em Slam de quadra dura (191) e mais terceiras rodadas  disputada no US Open(19) e agora lidera as terceiras rodadas no geral de Slam (75).
– O ex-31 do mundo Lloyd Harris fez Fritz suar e ameaçou abrir 2 sets a 0. O norte-americano terminou com 53 winners e 47 erros. Nakashima foi surpreendido pelo suíço Kym no supertiebreak e saiu do caminho.
– O retorno de Draper durou só um jogo. O número 5 voltou a sentir o braço, que já o atrapalhou em Wimbledon, e nem vai enfrentar Bergs nesta quinta-feira.
– Festa francesa, com duas eliminações de cabeça. Rinderknach virou o quinto set contra Davidovich e Blanchet ganhou batalha contra Mensik num duro ‘tiebreakão’. Um francês vai estar nas oitavas, já que Rinderknach enfrentará Bonzi, que saiu 2 sets atrás de Giron e buscou a vitória.
– E teve mais um capítulo no final da noite, com o bom e velho Mannarino, 37 anos, tirando Thompson e desafiando Shelton. Gostei de ver Ben paciente contra Carreño, gastando slices.
– A rodada de surpresas teve ainda a queda de Ruud para o bom belga Collignon. O norueguês só ganhou três jogos de Slam na sua mais fraca temporada desde 2020.
– Outro a cair foi Rune, superado em cinco sets pelo veterano Struff, de 35 anos, que não chegava na terceira rodada do US Open há cinco temporadas. O alemão enfrentará Tiafoe.
– A abertura da segunda rodada feminina caminhou sem novidade para as principais cabeças de chave e as seis avançaram sem perder set.
– A atual campeã Sabalenka teve trabalho duríssimo contra Polina Kudermetova no primeiro set e parece um tanto pressionada nestas primeiras rodadas. Enfrentará Leylah Fernandez, que não embalou depois do vice de 2021.
– Outra atuação irregular coube a Rybakina, que ficou quebra atrás nos dois sets diante da quali Valentova e agora vai encarar Raducanu, campeã de 2021 que fez outra rápida apresentação.
– Pegula, Mirra, Paolini e Navarro tiveram até placares parecidos e ao menos dois duelos promissores estão marcados: Pegula-Azarenka e Navarro-Krejcikova.
– Esquentou o tempo entre Townsend e Ostapenko – nenhuma surpresa -, que bateram boca ao final da partida.
– Bia joga às 12h contra Golubic e, se vencer, aumenta muito sua chance de permanecer no top 30 do ranking.

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Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás

Enfrentar jogadores como Thomas Machac ( já bateu Djokovic e Alcaraz ) , e perder , pra mim é muito mais importante que vitórias sobre jogadores de nível Challengers . Excelente a entrevista de JF a ESPN . Totalmente consciente das más escolhas , e do que precisa melhorar. Bateu 4 Hermanos na sequência , em Buenos Aires, que não exigiram tanto quanto o Theco . Mesmo sem vencer nenhum ATP, aos 24 anos , está próximo ao TOP 20 . Mensik e Rune é que passaram vergonha com Tenistas acima do TOP 100. A Temporada Asiática , na entrevista, ainda não está 100 % definida . Como está serão 25 Torneios disputados na Temporada, e participando junto a nata . Aos 19 e próximo do TOP 40 , nada mal , ao menos a meu ver. Abs !

Paulo Lude
Paulo Lude
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Apenas uma correção… Machac tem um título ATP, sim. Venceu o ATP500 de Acapulco, no início deste ano.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Lude

Sorry, caro Paulo Lude ! Abs !

AKC
AKC
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Concordo. Se ele conseguir um top 30 até o final da temporada, já será um grande feito.

Carlos Pereira
Carlos Pereira
1 mês atrás
Responder para  AKC

Ano de estreia! Até se perder na primeira rodada, soma pontos! Na próxima temporada já vai ter que defender pontos! Se não melhorar muito, da mesma maneira que subir no ranking, poderá despencar! Claro que não torço por isso!

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Perfeito Sérgio!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Interessante.
O post do Dalcim está recheado de críticas ao “fenômeno” JF. Até o calendário que outro dia eu o critiquei por colocar a Laver Cup na escala, ele acha que está errado também.
E você sempre passando o pano para top 40 aos 19 anos.
Vamos esperar o futuro.
O lance dos hermanos também é intrigante. Bateu 4 que não exigiram tanto.
Quando ganhou mais experiência, não está conseguindo bater esses menos exigentes.

Jonas
Jonas
1 mês atrás

Derrota normal para um garoto que começou a jogar com os adultos essa temporada. Não vale a pena disputar torneios menores, onde o João é melhor e deve levar. Se o sonho do cara é ser número 1, que enfrente desde cedo os melhores. Agora, ser atropelado pelo Draper e dominado pelo Machac escancara uma diferença de nível muito grande do João para o pelotão de cima. Não tem caminho fácil… trabalhar muito e evoluir, potência nos golpes ele tem de sobra mas isso não basta.

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Jonas

Jonas, que eu lembro o primeiro set contra o Draper foi bem disputado. No segundo set o Fonseca tomou 6/0. Mas na boa, a gente sabe que há muitas maneiras de tomar um 6/0. O tenista pode tomar 6/0 perdendo seus três games de saque em pontos muito disputados. Neste caso não configura massacre. Ou por acaso Djokovic foi massacrado por Bellucci em determinado set no saibro de Roma? Agora, se o tenista sacar e mal conseguir fazer 1 ponto em cada game, perdendendo o saque 3 vezes, aí sim configura um massacre. Qual foi o caso do Fonseca vs Draper? Mas no geral concordo com seu comentário, menos com a palavra massacre.

Jonas
Jonas
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Você pode ter razão, mas eu não consegui assistir o jogo ao vivo entre o Fonseca e o Draper, nesse caso estou indo só pelo placar mesmo: 6/2 6/4 e 6/2. Esse jogo do Djoko eu assisti, a diferença principal é que ele virou o jogo e chegou à final de Roma.

Rodrigo Figueiredo
Rodrigo Figueiredo
1 mês atrás

João afobadão, 19, perdeu mais uma. Uma pena. Quem sabe ele aprenda a controlar seus ímpetos – tanto nas declarações desnecessárias, como aquela na qual ele desnecessariamente diminuiu uma lenda que foi gentil com ele, quanto no seu jogo apressado.

Enquanto isso, o “melhor” e “maior” avança, em seus 38, à terceira rodada.

Michel Zonenschein Lafer
Michel Zonenschein Lafer
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo Figueiredo

O maior é o Federer, obviamente.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

O maior de fato… freguês dos outros dois…

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás

Maior sem os principais recordes da modalidade?

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Creio q ele quis dizer o maior legado kkk…

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Federer é o maior mesmo.

Não adianta chorar…

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Vcs é q choram, antes se arvoravam nos números superiores, agora só resta alegar o legado, algo totalmente subjetivo, aceita q dói menos…

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Esta questão é indiscutível Luiz Fernando. Quando Federer tinha os recordes era algo natural, apropriado ao tênis dele. Então usávamos os números apenas para confirmar o que todos sabiam. Com Djokovic é diferente, ele não é o melhor, porém oportunamente conseguiu os principais recordes. E assim tivemos que condicionar, relativizar, entender e explicar estes números, dada à nova complexidade que Djokovic trouxe ao tema.

Última edição 1 mês atrás by Ronildo
Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Verdade Ronildo.
Ele aproveitou as oportunidades de conseguir os records.
Estavam em promoção na Shopee.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Primeiro precisa aprender o significado de Legado. Que de subjetivo não tem nada . O de Pelé, Jordan, Federer…saltam aos olhos. Não para LFs da vida e Kombistas. Pros citados, no esporte ” somente a vitória” importa . Mesmo que seja uma pelada danada … Rsrsrs, Abs !

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Aí você perde tempo. Nem adianta discutir com a seita, pois não aceitam as evidências. Olhe os argumentos: “chora”: “aceita que doi menos”. O mais engraçado é que chamam Djoko de negacionista rs.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Estás muito ” confuso” , Sr Paulinho. Quem mandou o ridículo ” aceita que dói menos ” , foi teu guru L.F.1 . Até 2017 , ” goat ” não era nada para o ” diversão garantida” . É que tu não estavas por aqui no ” odeio Roger Federer” desta data . A partir daí, desistiu do Touro Miura como ” goat ” , e aderiu a Kombi. O que é a natureza… Rsrsrs, Abs !

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Concordo.

E a maior seita desse blog é a que você integra rs

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

É essa a sua consolação?

O Federer não paga as minhas contas, amigo.

Eu só acho que ele deixou o maior legado mesmo. Enquanto que o Djoko terminou como o GOAT.

Pena que pro Nadal, que era de fato o teu ídolo, não sobrou tanto, né?

Nem o título GOAT, nem o legado, e nem ao menos o gostinho de ganhar do suíço e do sérvio, no último encontro.

Já que foi varrido de quadra durante toda tempo de 2017, pelo Federer, e também perdeu o último jogo contra o Djoko.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Rodrigo S. Cruz

Como assim Nadal não construiu nenhum legado?
Não apeles meu caro.
O próprio Mr. Federer já disse que vai “matricular” os filhos na Nadal Academy.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Também. De longe !!!!. Abs !

Rafael
Rafael
1 mês atrás

O Machac depois de vencer o 1 set no tie brake, deslanchou e deu aula aula pro João. O tcheco joga demais!!

Mestre, o Djoko andou meio estranho nessas 2 primeiras rodadas, mas acabou vencendo bem. Os golpes seguem precisos e ele é craque mesmo, porém parece que o corpo sente demais. É por aí ou é falta de ritmo?

Mário Mendonça
Mário Mendonça
1 mês atrás

Dalcin, incrível que nessa derrota do JF quase ninguém consegue elogiar o adversário que jogou muito bem, é 22 do mundo, vindo de título em Acapulco!

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Mário Mendonça

O Dalcim o elogiou bastante no post.

Ricardo Schwery
Ricardo Schwery
1 mês atrás

Disse tudo Dalcin: consistência. Fruto da confiança adquirida em muitos jogos, coisa que o nosso João, por enquanto, não tem considerado. O Ben Sheldon de hoje serve como um bom exemplo de evolução nesse jogo de pancadaria.

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás

A verdade é que enquanto o jogo do João Fonseca estiver baseado apenas no arroz com feijão bem feito, ele irá sofrer quando pegar atletas que apresentem variação, que consigam adaptar o seu jogo ao que ele apresenta. Ele tem que melhorar muito seu plano de jogo.

João Borin
João Borin
1 mês atrás

O joão precisa voltar a jogar uns atps 250, 500 pra pegar ritmo. Jogar só Masters 1000 e grand slam. só vai passar da primeira rodada. Essa esquerda dele deixa ele muito na mão. E o físico está muito abaixo pra participar de campeonato melhor de 5 sets. Se pegar um Sinner ou Alcaraz, vai tomar vareio

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  João Borin

Boa , meu caro. Mas vamos combinar que não é somente ele que vai tomar vareio… Tem TOP 10 que só toma 3 x 0 para estes citados por ti . Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

É.
Tem um top 10 que passou 428 semanas como #1 do mundo.
E é o atual campeão olímpico.

Antônio Júnior
Antônio Júnior
1 mês atrás

O que acontece é que nas entrevistas após os jogos em que perde o João é bem consciente no que precisa fazer para mudar. Aí vem um jogo como esse e se continua fazendo muitas coisas erradas. Muitos ataques de qq jeito, dando porrada na bola, sem paciência, não fica nos pontos, parece querer acabar com o jogo de forma apressada como se estivesse com algum problema físico. O João não é top 10, mas quer calendário de um. Não adianta falar que em 2026 vai ser tudo diferente, tem que começar a mudar já.

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Antônio Júnior

Está tudo errado com a carreira do João? Mas como ele alcançou o top 50 aos 18 anos? Por favor, leia o comentário do Sérgio Ribeiro acima, ele dá uma visão totalmente diferente sobre este tema.

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Acho que vc, Prezado Ronildo é que não entendeu o que amigo internauta quis dizer, baseando no que o Sergio falou acima, para fins de parametro.

Ele não falou nada de errado, isso é sosmente mais um, de várias mensagens que vi falando do JF. Agora o povo é estrano mesmo, ahhh só porque tem 19 anos e é top 40 e já fez muito, bom até ai, concordo com a ascensão do garoto.

Agora, na real , Ronildo, faz uma análise pró e contras do JF então!?. Não querendo aqui que o JF seje igual aos tops que ele apanhou, e também, falar menos e planejar mais, já que está em evidência, o preço está ai, e nesse caso, concordo com o Dalcim, por está nessa faixa do ranking, com os holofotes em cima, e pegando uma turma diferenciada, não é fácil…

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Evaldo Moreira

Então,caro Evaldo. Acompanhastes ou não, a carreira de Guga ? Imagina um cara que aos 20 anos era TOP 68 , e vence Roland Garros 97 . No ano seguinte não passou da segunda rodada de nenhum SLAM . Disseram que o jogo do Manezinho da Ilha estava por demais marcado. Em 99 , também não passou de Quartas de nenhum SLAM. Em 2000 voltou a vencer Roland Garros e bateu Sampras e Agassi levando na sequência ATP FINALS do ano e assumindo o N 1 . As redes sociais são realmente insuportáveis. Palavras do próprio Kuerten , há poucos meses , falando da absurda pressão sobre João Fonseca. Abs !

Antônio Júnior
Antônio Júnior
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Não estou dizendo que está tudo errado no jogo do João, estou dizendo que ele sabe o que tem que fazer para evoluir, o problema é que ele fala mas não faz na hora do jogo. Ele tem que continuar sendo agressivo, mas isso na hora certa e não da maneira afobada que vem sendo.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

Ronildo, a indicação não foi para mim, mas prefiro ler o post do Dalcim novamente.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

João precisa acrecentar elementos táticos e técnicos ao seu jogo.
E é lento, precisa tentar acrescentar arranque, algo que outros jogadores corpulentos como Nadal e Alcaraz têm e ele não.

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Eu achei que ele conseguiu devolver vários saques bem deslocados do Machac. Se fosse lento não alcançaria estas bolas.

Evaldo Moreira
Evaldo Moreira
1 mês atrás
Responder para  Ronildo

kkkkkkkkkkkkkkk, ah Ronildo, ahhh Ronildo

Ronildo
Ronildo
1 mês atrás
Responder para  Evaldo Moreira

Temos que tentar ser justos Evaldo! Kkkkk

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Evaldo Moreira

Putz!
Se ele não alcançasse vários saques deslocadores, talvez tivesse acontecido um triciclo.

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás

Vocês viram que a musa Sharapova está mais cheinha?

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Mas ainda está maravilhosa meu amigo…

Paulo F.
Paulo F.
1 mês atrás
Responder para  Luiz Fernando

Sim!
Quis apenas constatar e não criticar.

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Paulo F.

Dificilmente veremos ex-atletas profissionais demonstrando corpos sarados pós-aposentadoria.
Somente uns gatos pingados.
O Jim Courier é um deles. E olha que faz muito tempo que é “só” comentarista de TV.

Paulo H
Paulo H
1 mês atrás

Vou nadar contra a corrente e dizer que 19 anos só se tem uma vez na vida e a meu ver, ele deveria jogar mais partidas “valendo” do que as exibições que devem encher o seu cofrinho e esvaziar seu repertório de jogadas e alternativas para sair dos buracos que serão cada vez mais frequentes em seu caminho.
“Ah, mas ele é novinho, ele ainda tem muito tempo pela frente, o time dele está fazendo o certo”. Bom, vamos ver até que idade essa ladainha vai continuar impedindo a sua evolução como jogador profissional.

SANDRA
SANDRA
1 mês atrás

Eu ainda acredito nele, eu acho que é muita pressão sobre ele , melhor seria esquecermos ele um pouco. Mudando de assunto será que Djokovic passa o Norrie? rssss. Se muitas vezes Djoko sente pressão que dirá o Fonseca!

Marcelo Reis
Marcelo Reis
1 mês atrás

Pessoal na outra postagem descendo a lenha no João. Atribuo isso à emoção descomedida e ao descolamento da realidade por parte de alguns fãs. O fato é que ele tem recém-completados 19 anos e já está no top 50 tranquilo. Está indo muitíssimo bem. Muitos acham que todo mundo vai nascer um Nadal ou Alcaraz, que com 19 já levantaram um GS. Pode ocorrer? Claro. Mas seria (ou será, caso venha a ser) muito, mas muito fora da curva. João tá indo tão bem que já poderia se aposentar, inclusive. Mas ele quer mais diversão e sucesso. Ficarei na torcida!

Luigi
Luigi
1 mês atrás

Falou tudo Dalcim, Fonseca no primeiro set teve 0x30 no saque do adversario 4×5, mais 2 pontos e fechava o set, pressao total em cima do Machat.
E ai? Resolveu meter a mao na devolucao de segundo saque. Saiu pouco mas saiu. Pontos importantes como esse ele continua indo para o tudo ou nada e acredito que enquanto escolher a força em vez da cabeça vai continuar patinando com adversarios mais fortes, é isso?

Fabio
Fabio
1 mês atrás

Excelente analise. Acho que falta mesmo esse equilibrio para atacar na hora certa. O mais difícil ele tem, que são bons golpes. Trabalho na devolução e na consistência do backhand vem com o tempo. E realmente um ajuste na programação se faz necessário. Parabéns Dalcim, sempre bem.

Tom França
Tom França
1 mês atrás

Dalcim, fiz essa pergunta em outra postagem mas não sei se respondeu. Então, lá vai de novo: Usando de toda a sua sinceridade, você faz parte da maioria dos brasileiros, que gostariam de ver João jogar toda semana? Ou concorda com a programação do staff dele, que não inclui torneios de 250, em sua esmagadora maioria?

Tom França
Tom França
1 mês atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Vi lá agora! Obrigado pelo retorno!

Marcelo Calmon
Marcelo Calmon
1 mês atrás

Fonseca deveria bater um papo com o Shelton, que disse que descobriu que não precisa ser tão agressivo o tempo todo. Se bem que por enquanto o Fonseca não tem o arsenal de golpes do Shelton, então precisa mais da pancadaria. Devolução de saque, backhand e movimentação bem abaixo da média do TOP50.
E esse calendário parece realmente todo equivocado. Vejo essa Copa Laver quase como um entretenimento, sem a pressão dos jogos do circuito.
Aliás gostaria de saber se os organizadores consideraram um sucesso esse novo modelo das duplas mistas, e se vão repetir em 2026. Para mim parecia recreação.
Não gostei do Demoliner já enfrentar o Romboli na 1ª rodada das duplas. Acredito que os 2 poderiam alcançar a 2ª rodada, desse jeito só passa 1.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Marcelo Calmon

Ben Shelton faz 23 anos agora em Outubro. Com a idade de JF , terminou 2021 , fora do TOP 100. Seria ótimo o Sr se inteirar do cachê da LAVER CUP. Quanto vale cada vitória, e a premiação do Título. Sem contar que Roger Federer estará com João 3 dias consecutivos ,ou melhor, com ele e Ben Shelton, outro contratado da ON . Abs !

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Correção: Shelton veio do Tênis Universitário. Daí que 2022 terminou N 96 aos 20 anos , no seu primeiro ano como profissional. Abs !

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Ahh, bom saber que Mr. Federer é sócio da On.

O Laver (Federer) Cup tem cachê milionário e vale quantos pontos no ranking?
É da ATP?
O campeão ganha medalha de ouro?

Carlos Pereira
Carlos Pereira
1 mês atrás

É normal o João perder! Garoto. 19 anos. Treina 1 mês e faz 1, 2 jogos! Normal. Normalíssimo, perfeitamente normal, absolutamente normal! Será que é é positivo perder bastante nessa fase da carreira? Normal! Normal!!!!!

Maurício Sabbag
Maurício Sabbag
1 mês atrás
Responder para  Carlos Pereira

Assim como é normal a pressa dos torcedores afoitos por resultados rápidos… de preferência milagrosos. Normal! Normal!!!

José Yoh
José Yoh
1 mês atrás
Responder para  Carlos Pereira

Acho que antes de ver a derrota como normal, é necessário ver a vitória de uma ou duas rodadas de slams como algo anormal para a idade dele.
Abs

Luiz Fabriciano
Luiz Fabriciano
1 mês atrás
Responder para  José Yoh

Com todo respeito, discordo.
A única vitória anormal para mim, na idade dele, foi sobre o Rublev.
Ali, ele era um ilustre desconhecido.
Não é mais.

Horacio
Horacio
1 mês atrás

Excelente síntese de um especialista em tênis como Dalcim. E mais admirável ainda depois de ter lido um outro comentário sobre Fonseca de Galvão Bueno. Bom ….tudo o mundo tem direito a comentar ;)

José Yoh
José Yoh
1 mês atrás

Tênis é um esporte que exige muita paciência, de jogadores e torcedores. E digo paciência não só de esperar 5 horas pelo resultado, ou de trocar mil bolas antes de fazer 15 X 0. São necessárias 10.000 bolas para fazer um pequeno ajuste na defesa, por exemplo. São anos de treino para pequenas evoluções.

Também a evolução mental é muito lenta, isso quando existe (alguns regridem). Pensar positivo e saber reagir com o corpo nos momentos tensos não é para qualquer um, e isso exige além de muitos jogos importantes, muito apoio emocional externo também.

Os resultados dele poucos tenistas conseguem (2a ou 3a. rodade de slam), e são superiores ao que eu esperaria de um sul americano na idade dele. Mas acho que coisas como ganhar slams, ou ser número um ainda estão bem longe de acontecer, para isso ele precisa melhorar muito a defesa e devolução de saque.

Acredito que JF está bem encaminhado, e os resultados virão naturalmente. Só precisamos de muita paciência, assim como ele.

Abs

André Aguiar
André Aguiar
1 mês atrás
Responder para  José Yoh

Bem colocado. Mas lembro que às vesperas de completar
21 anos, o Del Potro foi campeão do US Open valendo-se basicamente do seu devastador forehand, que, na final, varreu
da quadra um certo suíço pentacampeão do torneio. A torre de Tandil, até por sua altura, nunca foi um primor de movimentação. Tinha um excelente saque, embora inferior ao de sacadores como Isner e Roddick. O backhand e a devolução eram apenas ok.
João Fonseca também tem o trunfo inato da poderosa direita, que o torna diferente da maioria. Aprimorando cada vez mais esse golpe, bem como o saque, acredito que se coloca como candidato a ganhar um Slam, mesmo com deficiências (que deverão diminuir) de movimentação e no backhand.

Berg
Berg
1 mês atrás

Como é difícil entender e aceitar que o João é mais um bom e promissor jogador. Nada mais. Sonhar que ele será campeão de grandes slam e até mesmo número 1 do mundo já é demais. O cara não tem variação nenhuma e falta muita regularidade. É torcer que ele mude a comissão técnica e evolua para lutar por alguns master e quem sabe uma semi ou final de slam. Mais que isso, é sonhar.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Dalcim as 3 primeiras jogadoras do ranking estão oscilando muito no USO, pex Gauff já foi quebrada no primeiro game da partida. Como vc vê a paridade de forças na chave feminina até agora? Vê espaço para alguma surpresa?

Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br

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