Nova York (EUA) – Escalada para abrir a sessão noturna do Arthur Ashe Stadium nesta terça-feira, Coco Gauff teve trabalho para superar a estreia no US Open. A número 3 do mundo precisou de 3h para vencer a experiente australiana Ajla Tomljanovic, de 32 anos e 79ª do ranking, por 6/4, 6/7 (2-7) e 7/5.
Vencedora da edição de 2023, Gauff tem chance até de chegar ao número 1 do ranking após o torneio, mas precisa ser campeã e torcer por uma eliminação de Aryna Sabalenka antes das quartas. A jovem jogadora de 21 anos enfrenta a croata Donna Vekic, que venceu a espanhola Jessica Bouzas por 3/6, 7/5 e 6/3.
Uma novidade para Gauff neste US Open é a presença do especialista em biomecânica Gavin MacMillan, com o objetivo de melhorar seu desempenho no saque. McMillan já trabalhou com Aryna Sabalenka, atual número 1 do mundo, quando a bielorrussa passou por problemas parecidos em 2022.4
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Em sua estreia em Nova York, a norte-americana sofreu seis quebras e fez dez duplas faltas. Mais agressiva em quadra contra uma adversária que conseguia prolongar os ralis, ela liderou a contagem de winners por 28 a 12. O número de erros foi alto, 59 da tenista da casa contra 56 da australiana.
Let the emotion out, Coco!
She finishes this one with a winner down the line. pic.twitter.com/JdVtRq41ie
— US Open Tennis (@usopen) August 27, 2025
O início de partida foi difícil para Gauff, que saiu perdendo por 3/1, mas conseguiu duas quebras no fim do primeiro set. A norte-americana abriu vantagem na segunda parcial, chegou a liderar por 4/2 e parecia encaminhar uma vitória em sets diretos, mas sofreu duas quebras seguidas. Mesmo depois de salvar um set-point em uma longa troca de bolas para buscar o empate, perdeu a parcial no tiebreak.
O terceiro set começou com games longos e oportunidades para os dois lados. A parcial teve cinco quebras e 13 break-points disputados, mas quase sempre Gauff esteve à frente no placar. A norte-americana abriu 5/3 e teve o serviço quebrado na primeira oportunidade de sacar para o jogo, mas recuperou a vantagem na sequência e fechou a partida com uma passada espetacular.
Foi um bom jogo, mas se houvesse mais variação na partida, com certeza o jogo não duraria tanto. Muitas trocas de fundo, poucas subidas a rede. Fato é que a Gauff se defende muito bem. Pensei que a australiana fosse aprontar como fez contra a Serena, mas não aconteceu.