Toronto (Canadá) – No encontro entre dois norte-americanos do top 10, Ben Shelton levou a melhor sobre Taylor Fritz e garantiu vaga em sua primeira final de Masters 1000, em Toronto. O atual número 7 do mundo superou o quarto colocado por 6/4 e 6/3 em 1h18 de partida. Foi sua primeira vitória contra Fritz, após uma derrota em Indian Wells há duas temporadas.
Canhoto de 22 anos, Shelton nunca havia chegado sequer a uma semifinal de Masters 1000 antes da grande campanha no Canadá. Ele tem dois títulos de ATP, o 500 de Tóquio em 2023 e o 250 de Houston no ano passado, e disputará sua quinta final da carreira e a segunda na temporada.
O adversário de Shelton na final desta quinta-feira às 20h30 (de Brasília) será o russo Karen Khachanov, ex-top 10 e atual 16º do ranking, que salvou um match-point contra o alemão Alexander Zverev, principal cabeça de chave e número 3 do mundo, e venceu com parciais de 6/3, 4/6 e 7/6 (7-4) em 2h52 de partida. O norte-americano venceu seu único duelo contra Khachanov, este ano, em Indian Wells. O russo volta a uma final de Masters 1000 sete anos depois do título de Paris em 2018.
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Fritz disputou sua sétima semifinal de Masters 1000 e a primeira no Canadá, onde nunca havia chegado às quartas até este ano. Ele já foi campeão de Indian Wells em 2022 e buscava sua segunda final neste nível e a 19ª no circuito da ATP, com dez títulos na carreira e dois na temporada, nas quadras de grama de Stuttgart e Eastbourne.
First Masters 1000 Final ✅
Ben Shelton breaks new ground as he beats Taylor Frtiz 6-4 6-3 💪#NBO25 pic.twitter.com/y1GPdUEWU4
— Tennis TV (@TennisTV) August 7, 2025
O início da partida teve um atraso de aproximadamente 40 minutos por causa de uma falha no sistema de marcação eletrônica. O torneio não conta com juízes de linha. E ainda que o primeiro set tenha tido games longos e oportunidades para os dois lados, a parcial teve apenas uma quebra, conquistada por Shelton já no fim da parcial. Ele teve seis break-points e salvou dois na parcial.
Em vantagem no placar, Shelton sacou muito bem no segundo set. O número 7 do mundo disparou seis aces, não enfrentou break-points e cedeu apenas quatro pontos em seus games de serviço. Depois de conseguir mais uma quebra e abrir 4/2, ele foi ainda mais agressivo e não deixava Fritz em posições confortáveis também do fundo de quadra. Quando já vencia por 5/3, tentou atacar as devoluções e chegou ao match-point, quando o rival cometeu uma dupla falta e quebrou a raquete. Shelton liderou a contagem de winners por 21 a 11 e cometeu 27 erros contra 22 de Fritz.
Sensacional, Ben Shelton!!! Que ganhe do Kachanov!!!
Eu não gosto desse Ben. Grita demais pra comemorar pontos. Percebe-se que os adversários ficam incomodados com isso.
Dois.
Não assisti ao jogo, mas o resultado é uma surpresa pra mim, ainda mais pelo que vem jogando o Fritz, com um primeiro serviço impecável. Na ausência dos grandes nomes ( Sinner, Alcaraz e Djokovic), pensava que ou ele, ou Zverev fossem levar o título, mas me enganei. Agora acho que Ben Shelton para no russo.
Realmente evoluindo. É um jogador muito diferente do que era há 6 meses. Tem os gritos desnecessários e super altos nos erros do adversário, o que gera certa antipatia, mas ao mesmo é intenso e de sorriso largo. Eu, particularmente, não acho que possa ou tenha nível de top5, mas pode se estabelecer no top10, para o que vai precisar de uma consistência boa no ano todo. Parabéns pelo evolução.
Que calendário chulo! O torneio parecia não acabar, uma final numa quinta-feira, e um outro Master 1000 começando no mesmo dia.
Verdade. Este calendário está muito ruim. Esses Masters de 2 semanas não pegou. Não gostei e parece que maioria dos atletas também não
Shelton pode ultrapassar Djokovic e pular para 6º do mundo em caso de título
Como é isso?
Hoje, quinta-feira e já temos os dois finalistas definidos, para domingo ainda?
Ou a final será antes?
A final já ocorre hoje. Uma coisa bem estranha.
Esses torneios de 12 dias ficaram horríveis mesmo. Demoram uma vida, finais no meio da semana, não tem muito sentido. Uma semana, ou em Madri ou Miami que são tradicionalmente maiores, 10 dias. O resto uma semana só. Realmente aqui, a vontade de ganhar dinheiro e ter mais gente circulando mais tempo, foi para pior para o público, para os jogadores, para o calendário em geral.