Gauff elogia Mboko e prevê futuro brilhante para jovem algoz

Coco Gauff e Victoria Mboko (Foto: Mathieu Bélanger/Tennis Canada)

Montréal (Canadá) – Apesar da frustração pela derrota nas oitavas de final do WTA 1000 de Montréal e de reconhecer que não jogou seu melhor nível de tênis, Coco Gauff foi bastante elogiosa à sua algoz do último sábado, a canadense Victoria Mboko. A principal cabeça de chave e número 2 do mundo destacou a ótima atuação e mentalidade da jovem tenista de 18 anos e 88ª do ranking, acreditando que a canadense terá um futuro brilhante no circuito.

“Ela é muito atlética, bate muito bem na bola e parece bem positiva em quadra, não se deixa levar por negatividade”, avaliou Gauff, após a derrota por 6/1 e 6/4. Ela enfrentou Mboko pela segunda vez na temporada. “Eu não a conheço muito bem, mas conversei com ela algumas vezes desde o nosso jogo em Roma. Acho que ela tem uma boa rede de apoio ao redor e isso é importante quando se é jovem no circuito. Vejo claramente alguém com um futuro brilhante”.

Ao ser questionada sobre o que disse à rival na rede após o jogo, Gauff contou que preferiu manter a simplicidade. “Apenas disse ‘bom jogo e boa sorte na próxima rodada’. Eu não sabia muito bem o que dizer além disso. Já conversei um pouco com ela nos bastidores, mas algumas pessoas esperam que eu dê conselhos e coisas assim. Para mim, o mais importante é apenas se divertir em quadra e não levar tudo tão a sério. Mas, sinceramente, acho que ela já tem a cabeça no lugar. Não estou tentando ser mentora dela nem nada disso. Ela está indo muito bem”.

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Gauff também comentou sobre possíveis comparações com sua jovem rival e rechaçou qualquer tentativa de espelhamento. “Não, ela é uma jogadora completamente diferente e uma pessoa diferente. Eu nunca fui de me comparar com os outros, mesmo quando me comparavam com Serena ou Venus. E não acho justo colocarem esse tipo de peso sobre ela também”.

Perguntada se percebeu alguma diferença no desempenho da canadense em relação ao confronto anterior entre as duas em Roma, a norte-americana acredita que o contexto e o piso influenciaram mais do que a atuação da adversária. “Para ser honesta, não acho que ela tenha jogado de forma muito diferente. São superfícies diferentes e senti que meu nível estava um pouco mais alto em Roma, então o confronto foi mais favorável. Mas mesmo naquela ocasião, eu sabia que seria uma partida difícil e foi. Hoje também sabia que seria duro”.

“Ela está jogando um tênis de altíssimo nível e, sinceramente, foi a melhor jogadora em quadra. Ela fez uma grande partida. Basicamente foi isso. Jogou muito bem. Cometi alguns erros não forçados, mas sabia que seria difícil. Infelizmente, hoje não foi o meu dia”, acrescentou a jogadora de 22 anos e que só venceu uma partida desde o título de Roland Garros.

Sobre o desafio de enfrentar uma adversária da casa e embalada por bons resultados, Gauff reconheceu a dificuldade. “Sim, é complicado. Sabia que ela viria com muita confiança, depois de vencer com facilidade as duas primeiras rodadas. E, sinceramente, eu não vinha jogando meu melhor tênis neste torneio. Senti que poderia ter feito mais hoje, mas também sabia que, se relaxasse um pouco, ela iria aproveitar esses momentos. E foi exatamente o que aconteceu”.

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Sergio Barreto
Sergio Barreto
9 minutos atrás

Não assisti ao jogo entre as duas, mas pelo visto foi um bom jogo. Coco Gauff tem se saído bem no pós jogo com suas adversárias ganhando ou perdendo. Ela se revela mais madura do que uma certa tenista, mais velhas do que ela. Se é que vocês me entendem (risos).

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