Londres (Inglaterra) – Suspensa por quatro anos após decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS) acatar o recurso da Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA), a britânica Tara Moore usou as redes sociais para disparar contra as entidades antidoping. A tenista de 32 anos, que já foi 145ª em simples e 77ª nas duplas, se diz injustiçada.
“Ser inocente e ter que provar isso é um processo incrivelmente extenuante. Se você é inocente, não sabe imediatamente e tem que se lembrar de tudo o que fez e eliminar tudo o que não poderia ter sido, até finalmente encontrar aquele “algo” que possivelmente contém a resposta”, afirmou a britânica, que primeiro havia sido inocentada de uma acusação de doping em 2022.
“Mas mesmo nesse momento, você é presumida culpada e tem que lutar pela sua vida contra alguém que tem muito mais dinheiro e recursos do que você. Os últimos três anos e meio me destruíram em muitos aspectos. Minha família e amigos conseguiram juntar os cacos e juntá-los, formando uma pessoa completamente diferente. Não preciso de um júri para me dizer que sou inocente”, disse.
A britânica criticou as organizações e as pessoas que estão no poder por tirar sua oportunidade de seguir jogando tênis. “Talvez eles tenham tirado minha luta na quadra, mas esta batalha ainda não acabou. Nem para mim, nem para muitos outros que possam estar nesta situação”, observou Moore.
“O sistema antidoping está quebrado, eu sou a melhor prova disso. Temos que consertá-lo. Não por minha causa, porque é tarde demais, mas pelos futuros jogadores que se encontrarem nesta situação lamentável. Terei muito mais a dizer quando chegar a hora”, finalizou a britânica.
Statement: pic.twitter.com/FrTaOeDlQK
— Tara Moore (@TaraMoore92) July 20, 2025
Realmente existe uma normalização em relação a substâncias proibidas encontradas no organismo de tenistas.
Em 2025, o torneio de Wimbledon, os dois campeões foram suspensos por doping a pouco tempo.
Não foram absolvidos, tanto Sinner como Iga pegaram suspensões, e perda de premiação.
Existe uma normalização dos casos, sobre quantidade ou se a substância oferecia ganho físico, outros tenistas continuam sendo suspensos, o caso da Tara Moore é lapidar, assim como Sinner, um tribunal independente inocentou a britânica, a ITIA não acreditou (no caso do Sinner a ITIA acreditou) e recorreu.
Tudo muito vago, estranho, o sistema antidoping no tênis está quebrado, não pelas sentenças proferidas, mas pela forma como se chega nessas sentenças.
O caso Djokovic também fou bem emblemático em mostrar indiretamente que o sistema é bastante falho.
Um jogador importante como ele consegue mandar no sistema antidoping, exigindo ser testado no momento ideal para o jogador e não para o sistema.
Muita gente entendendedora do assunto também levantou suspeitas embasadas sobre algumas paralisões estranhas de tenistas bem conceituados como o Nadal e Serena. Muitos apontaram, com boas evidências, que se tratava de um “shadow ban”.
Minutos antes da partida não é hora de testar ninguém para o doping seja Djokovic, seja Tara Moore ou qualquer tenista que esteja em fase de aquecimento e concentração para a partida!!! Que se faça o exame antidoping depois da partida e não antes, simples assim!!!
Deixe esse lado ridículo de uma vez cara. Djokovic não manda em nada e ele testou dentro do regulamento. Que repetição chata!