O herdeiro Alcaraz e um título para ninguém esquecer

Foto: Corinne Dubreuil/FFT

Não sei se é possível jogar melhor, com maior intensidade física e controle emocional do que Carlos Alcaraz e Jannik Sinner fizeram durante 5h29 de uma final de Roland Garros que viveu inúmeras reviravoltas sem jamais perder qualidade. Foi talvez o jogo que fez grande parte dos fãs do tênis esquecer por um bom tempo do Big 3, porque os dois jovens líderes do ranking não deixaram nada a dever, do primeiro ao último ponto.

Espancaram a bola desde o primeiro game, correram tresloucadamente, viram o adversário pronto para encerrar a partida e nunca desistiram de encontrar soluções. E no meio desse turbilhão, realizaram lances espetaculares das mais variadas exigências técnicas. Um tremendo espetáculo para marcar o primeiro confronto direto entre eles em finais de Grand Slam, nos deixando a deliciosa impressão de que cada um pode fazer ainda muito mais.

Alcaraz, que já venceu todos os Masters do saibro além do bi em Paris, é definitivamente o herdeiro de Rafa Nadal, a quem lembrou por sua recusa em perder, tendo agora vencido todos os quatro jogos em que foi levado ao quinto set em Roland Garros. No geral dos Slam, aliás, venceu 13 das 14 partidas que foram ao último set. Ao mesmo tempo, vence seu quinto e mais difícil Slam, já que nunca havia saído dois sets abaixo numa final.

A primeira parte do jogo deste domingo esteve nas mãos de Sinner. Apesar dos games e pontos muitos longos – já haviam decorridos 45 minutos e ainda estava 3/3 -, o número 1 não dava muito espaço para as variações conhecidas do espanhol devido à profundidade e peso de suas bolas. Frente a um número expressivo de erros não-forçados de Alcaraz, que se via na obrigação de ser ainda mais ofensivo, Sinner teve 6/4, 5/3 e saque. O guerreiro espanhol ainda reagiu, mas voltou a ser dominado no tiebreak e de repente a vantagem do italiano era muito grande.

Tudo parecia caminhar de forma rápida quando Alcaraz ainda começou o terceiro set com saque perdido, mas pouco a pouco ele foi reduzindo os erros e usando melhor o forehand. Ainda assim, falhou na hora de fechar a série com o saque a favor e então devolveu de forma assustadora para diminuir o placar.

Mas estava difícil superar a solidez de Sinner lá da base. Nenhum dos dois teve índice aceitável de primeiro saque – terminaram abaixo dos 60% – e isso levava a um jogo de gato-e-rato nas devoluções, Alcaraz buscando mais as paralelas e Sinner, as cruzadas. Com 3/5, o defensor do título se viu com 0-40. Era o fim? Que nada. Encheu-se de coragem, disparou o forehand e escapou. Ainda saiu 0-2 no tiebreak, mas aí ele já estava cheio de confiança.

Não havia o menor sinal de cansaço, mas o italiano perdeu a intensidade, talvez ainda chocado com a chance perdida, e ainda via o espanhol pela primeira vez disparar curtinhas desconcertantes. Foi então a vez de Alcaraz sacar para a vitória. Como um digno líder do circuito, Sinner se agigantou e impediu a derrota, com bolas incríveis na linha e um esforço hercúleo para chegar numa curtinha que parecia mortal.

A decisão só poderia acabar mesmo no supertie-break e então o espanhol deu um show, vencendo os sete primeiros pontos com precisão e ousadia. Concluiu a tarefa com mais uma notável paralela de forehand, seu 70ª winner do dia, 17 a mais que o adversário. A estatística ainda reservou uma curiosidade: Sinner foi mais para os voleios do que o próprio adversário.

Carlitos chega ao quinto troféu de Grand Slam com diferença mínima de idade para Bjorn Borg (29 dias) e Rafael Nadal (1 dia), que eram apenas pouco mais jovem ao atingir essa galeria com os mesmos 22 anos. A diferença a favor de Alcaraz é que ele não perdeu ainda qualquer uma final de Slam disputada, façanha que só é superada na Era Profissional por Roger Federer, que venceu suas sete primeiras decisões.

Sinner não escondia a decepção por ter deixado escapar tamanha chance de somar o quarto Slam e o primeiro fora da quadra dura, tendo perdido também a sequência de 20 vitórias e 31 sets nesse nível de torneio. Pior ainda, a meu ver, é sofrer a quinta derrota consecutiva para Alcaraz, que agora lidera os confrontos por 8 a 4 em nível ATP. Desde agosto do ano passado, Sinner chegou a final de todos os oito torneios que disputou e as únicas três quedas foram justamente para aquele que está hoje logo atrás de si no ranking.

Alcaraz ao mesmo tempo dá uma excelente resposta a quem andou criticando seu possível comportamento mais relaxado fora das quadras, que foi tão explorado pelo documentário da Netflix. A conquista histórica deste domingo inesquecível em Paris mostrou o tamanho de sua motivação e entrega, ao mesmo tempo que deixou claro o quanto ele sobra em termos atléticos dentro de uma quadra de tênis.

Não dá mesmo para discutir sobre sua aptidão. Alcaraz é para mim o tenista mais talentoso e completo que apareceu no tênis pelo menos nos últimos 20 anos. E, se não se acomodar e descuidar do corpo e mente, terá um currículo digno de um Big 3.

E mais

– No século 21, apenas Guga Kuerten, Nadal e agora Alcaraz obtiveram títulos consecutivos na chave masculina de Roland Garros.
– O espanhol marca outro feito imponente de precocidade: é o mais jovem desde Borg a ser bi consecutivo tanto em Paris como em Wimbledon.
– O tênis italiano não saiu sem títulos de Roland Garros e Sara Errani teve papel fundamental. Ganhou duplas com Jasmine Paolini, o primeiro Slam do dueto, e também faturou as mistas, junto a Andrea Vavassouri.
– Já a final de duplas masculinas premiou outro espanhol, Marcel Granollers, que enfim ergueu seu troféu de Slam ao lado do excelente canhoto Horacio Zeballos.
– O argentino, até hoje o único jogador de seu país a ser número 1 de um ranking profissional, venceu o primeiro Slam para a Argentina desde Juan Martin del Potro, em 2009.
– Apesar das chaves muito pequenas, merece destaque mais dois títulos conquistados por Vitória Miranda em nível Slam, repetindo as simples e as duplas juvenis da Austrália entre os tenistas com cadeira de rodas. Luiz Calixto, também mineiro, foi vice nas duplas.

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José Afonso
José Afonso
8 horas atrás

Grande jogo e título hoje, mas segue sendo o ex-número 1 mais fake da história e também continua ainda com asteriscos na maior parte dos seus títulos de Grand Slam (3 com e agora 2 sem).

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
8 horas atrás
Responder para  José Afonso

Aí não dá. Nem torço pelo Alcaraz, mas aí já é demais. Você está parecendo o Gilvan da kombi nolista rs.

José Afonso
José Afonso
8 horas atrás
Responder para  Paulo Sérgio

Comparar com Gilvan já é demais, rs.

Só fatos:
– Alcaraz só foi nº 1 porque não contaram os pontos de Wimbledon 2022;
– Venceu dois Slams sem o principal favorito participar e um com o favorito recém-operado.

Dá pra discutir os asteriscos dos títulos de Slam, mas o nº 1 sequer dá pra discutir.

E mesmo os asteriscos… bom, cada um tem sua visão de mundo, mas se alguém não visse um asterisco numa conquista de Roland Garros na era Nadal sem a participação de Nadal, essa pessoa tem uma visão estranha sobre mérito. Abs!

Berg
Berg
7 horas atrás
Responder para  José Afonso

Então você tá colocando um asterico no titulo de djokovic em roland garros 2023. Pois o Nadal não estava. Porque em 2024 o Nadal jogou e o Alacaraz ganhou.

José Afonso
José Afonso
7 horas atrás
Responder para  Berg

Nadal acabou em RG 2022. Esse foi o verdadeiro fim da carreira dele.

Federer também jogou Wimbledon 2020 e levou pneu de Hurcakz. Houve algum mérito nesse pneu? Ou nas vitórias de Zverev e DJoko sobre Nadal na Philippe-Chatrier em 2024? Claro que não.

Eu não teria problema nenhum em botar um asterisco em algum título de Slam do Djokovic. Pode ser o caso de RG 2016, se Nadal estava lesionado.

No de 2023, especificamente, eu não botaria pois a carreira de Nadal já tinha acabado, mas ao menos ele enfrentou o herdeiro e atual bicampeão. Se Tevez Jr. não tivesse participado (ou mesmo Zverev), eu colocaria um asterisco, pode ter certeza.

João Borin
João Borin
8 horas atrás
Responder para  José Afonso

Porque?

José Afonso
José Afonso
8 horas atrás
Responder para  João Borin

João Borin, segue a explicação:

Número 1 — Alcaraz só foi nº 1 porque não contaram os pontos de Wimbledon 2022 (bônus: impediram o nº 1 daquele ano de participar de vários torneios, por falta de vacina).

US Open 2022 — Nadal, Djokovic e Zverev eram os melhores daquela temporada, porém nenhum pôde jogar o torneio.

Roland Garros 2024 — Djokovic, atual campeão e talvez o principal favorito ao título, rompeu o menisco durante o torneio e não foi eliminado, mesmo assim Tevez Jr. escapou de enfrentá-lo. Detalhe que perdeu para ele na mesma quadra, por 2 a 0, dois meses depois da final de RG, quando o sérvio estava ainda em recuperação desta cirurgia.

Wimbledon 2024 — Derrotou um Djokovic (maior campeão do torneio em atividade e segundo da História) recém-operado, cujo médico dizia que ele sequer participaria do torneio. O medalhista de ouro se arriscou, jogou e mesmo bastante limitado fisicamente, chegou à final.

Quanto a Wimbledon 2023 e Roland Garros 2025, todos os melhores jogadores participaram sem problemas físicos e foram derrotados, logo não há asterisco a colocar.

25 GS
25 GS
7 horas atrás
Responder para  José Afonso

Não justifica. A ausência de um em nada torna demérito a conquista do outro. Trata-se até de um desrespeito com as conquistas destes tenistas, pois * você utiliza em situações de absoluta anormalidade.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
8 horas atrás
Responder para  João Borin

Porque Sr José Afonso não gosta do fato de Carlos Alcaraz ter feito 5 Finais de Slam e levado todas. Principalmente as duas em Wimbledon e contra Djokovic. Esta de hoje contra o N 1 , já entra para as 5 melhores da história. …. rsrs. Abs !

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
7 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Cadê os asteriscos ? . Eles agridem a quem ? . Mais uma vez lamentável !!!!

José Afonso
José Afonso
7 horas atrás
Responder para  Sérgio Ribeiro

Não gosto mesmo, mas essa não é a razão, rs. Os argumentos estão expostos acima, todos baseados em fatos concretos, objetivos e notórios. Rsrs, abs!

Eduardo
Eduardo
8 horas atrás
Responder para  José Afonso

Pq fake? Que asteriscos?

José Afonso
José Afonso
7 horas atrás
Responder para  Eduardo

A explicação está acima, Eduardo. Dê uma olhada nos argumentos.

Berg
Berg
7 horas atrás
Responder para  José Afonso

Aê Nolista! As duas derrotas nas finais de Wimbledon ainda dói né? É melhor torcer que o numero 1 fake não cruze o caminho do Nole em wimbledon, caso contrário é mais um asterico.

José Afonso
José Afonso
7 horas atrás
Responder para  Berg

Uma delas teve asterisco e, por isso, não doeu nada. A outra doeu, sim, mas já tem tempo. Vamos ver se ele consegue repetir, pois por enquanto está freguês (perdeu 4 dos últimos 5 jogos), rsrs.

Tulio
Tulio
7 horas atrás
Responder para  José Afonso

Então os títulos do Djokovic em Roland Garros quando o Nadal estava lesionado foi com asteriscos?

Lucas
Lucas
7 horas atrás
Responder para  José Afonso

Aquele humilhante derrota em Wimbledon no ano passado ainda dói muito…

25 GS
25 GS
7 horas atrás
Responder para  José Afonso

Bem provável que está destilando suas frustrações no comentário. Se fosse fake, já estaria no limbo.

João Lima
João Lima
6 horas atrás
Responder para  José Afonso

Então pela lógica é melhor quando os melhores nao estiverem cancelar o torneio, é cada uma, parece piada.

Marcelo de Castro
Marcelo de Castro
8 horas atrás

Finais Masculina e Femininas top 1 e 2, ambos ganhadores, diferenca de qualidade do jogo exorbitantes, só igualou na emoção. E top 2 levou ambas

Lucas
Lucas
7 horas atrás
Responder para  Marcelo de Castro

Concordo plenamente! Mas acho que o fato de ele ter vencido RG e Wimbledon em sequência deixou ele um pouco cansado demais e talvez soberbo também.. Bola por bola ele tem bem mais que o sérvio.

Roberto Canessa
Roberto Canessa
8 horas atrás

Dalcim, isso só confirma que o amor olímpico e a admiração por Nadal tiraram o ouro dele, se tivesse jogado só simples, com certeza teria ganho

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
8 horas atrás
Responder para  Roberto Canessa

Isso é piada. Perdeu para um Djoko de 37 anos e você com desculpa de que o físico pesou.

Lucas
Lucas
7 horas atrás
Responder para  Roberto Canessa

Concordo plenamente! Mas acho que o fato de ele ter vencido RG e Wimbledon em sequência deixou ele um pouco cansado demais e talvez soberbo também.. Bola por bola ele tem bem mais que o sérvio.

Elmar
Elmar
8 horas atrás

Ao meu ver, Sinner perdeu o jogo no segundo set, quando teve 4 a 1, e vantagem.

Khalil
Khalil
8 horas atrás

O que me pareceu mais assombroso foi que o Alcaraz em nenhum momento demonstrou cansaço, parecia que jogaria mais um set tranquilamente. Numa final em 5 sets eu sempre vi sinais de cansaço nos 2 jogadores.

Cassio
Cassio
8 horas atrás
Responder para  Khalil

O desgaste mental ao enfrentar o Djoko na semi tem que entrar na conta.

jmsa
jmsa
8 horas atrás

Excelente texto como sempre dalcim .
Dalcim , vê se concorda comigo ,o alcaraz tem o físico de Nadal ,o jogo de base do Djokovic e a técnica do Federer guardadas as suas proporções,vendo o jogo de hoje não vejo nem o sinner no mesmo nível.
Dalcim ,se o sinner não variar o jogo e confiar apenas nos golpes de base vai virar freguês de carteirinha do alcaraz que mostrou ter mais armas ,procede essa minha avaliação ?

José Yoh
José Yoh
7 horas atrás
Responder para  jmsa

Para mim Alcaraz consegue subir o nível nas finais, mas por vezes arrisca demais e perde partidas de nível muito inferior antes das finais. Falta consistência nos torneios.
Abs

ISAIAS
ISAIAS
8 horas atrás

Dalcim, eu vi um POST no X que dizia o seguinte “Sinner x Alcaraz é sempre um evento. O teto do Alcaraz é mais alto, mas o piso é mais baixo e ele oscila muito dentro de um jogo. O Sinner é constante”. Eu concordei demais, acha que é mais ou menos por aí os 2 líderes do ranking????

Gilvan
Gilvan
8 horas atrás

A final salvou o torneio, Dalcim, que foi abaixo da crítica, tamanha a dominância e facilidade com que Sinner e Alcaraz chegaram à final. O tênis está em boas mãos.

Gilvan
Gilvan
8 horas atrás
Responder para  Gilvan

E eu afirmo sem medo de errar: Sinner e Alcaraz, a não ser que sejam acometidos por problemas de saúde seríssimos, baterão todos os recordes que existem no tênis, possivelmente antes dos 30 anos. Que é o que a ATP mais quer. Rei morto, rei posto.

José Afonso
José Afonso
7 horas atrás
Responder para  Gilvan

Imagine o Terceirão virar Quintão? Ser defenestrado do pódio do Olimpo do Tênis? rs.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
7 horas atrás
Responder para  Gilvan

Esse está angustiado rs.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
6 horas atrás
Responder para  Gilvan

Hum, pelo menos já admite que Djokovic é o rei do tênis. É um bom começo. O resto é só fruto do seu desejo depois de 15 anos da mais pura sofrência.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
6 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

Percebeu a angústia dele?

Saulo G.
Saulo G.
5 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

De simples masculino apenas. Já que de acordo com a lógica “tosca” de alguns não se pode comparar com feminino nem com duplas.

Gilvan
Gilvan
5 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

Calma, Paulinho. O nome do dito cujo nem foi mencionado. Este já está aposentado desde aquele fatídico episódio da Copa Davis de 2023.
Mas voltando ao tênis, viu como é possível jogar tênis com variações? Uma verdadeira aula de drop-shots, voleios (dos 2 lados), quadradinho, slices, pancadas de fundo, coisa fina, pra quem gosta de tênis.
E fique tranquilo, pois tanto Alcaraz como Sinner ainda terão longos anos pela frente. Pra quem não gosta, resta o ranger de dentes e ficar remoendo as dores do passado e a irrelevância do presente.

Fernando S P
Fernando S P
5 horas atrás
Responder para  Gilvan

Há um problema lógico-matemático aí. Sinner e Alcaraz não podem ao mesmo tempo quebrar todos os recordes antes dos 30 anos.

Não podem antes dos 30 ter 25 Slams ou mais ao mesmo tempo, pois não há um número de Slams suficiente para isso (42 Slams no mínimo – 22 para o Sinner e 20 para o Alcaraz). Sinner terá 34 daqui a 10,5 anos (42/4). Alcaraz 32.

Só se você estiver considerando à teoria da relatividade (tempo pode se deformar).

Tulio
Tulio
8 horas atrás

Dalcin que demora para publicar o post, tem que ser igual o Conzensa kkkk

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
7 horas atrás
Responder para  Tulio

Sugiro que compare com outros blogueiros e o tempo que levam pra atualizar os respectivos blogs e principalmente os comentários.
Se encontrar 1 único que seja + dinâmico que o do Dalcim, mudo meu nome pra Pablo Vittar.

Saulo G.
Saulo G.
5 horas atrás
Responder para  Tulio

Essa demora é apenas sinal de sabedoria que chegou, Meu Caro… pensa-se mais, avalia-se melhor.. e depois publica sem faltas nem excessos.

Já o outro mencionado não entende do enredo a metade. Trata-se de um excelente jornalista, mas menos tenista, na minha opinião.

Emerson Laker
Emerson Laker
8 horas atrás

Dalcim, pq Alcaraz joga tão bem contra os outros, mas é freguês de Djokovic? Pois claramente DJokovic não tem nem mais nível pra ser n1, mas ver um cara jogando oq jogou hj, mas tremer diante de Djokovic me faz ficar com pulga atrás da orelha.

Berg
Berg
8 horas atrás
Responder para  Emerson Laker

Tremer diante do Djokovic? O histórico é 5 x 3, em apenas uma partida foi vitória tranquila do servio (No finals) e o freguês venceu duas finais de winbledom do cara que até então sustentava invencibilidade absurda na grama. Apaga esse post que ainda dá tempo.

25 GS
25 GS
7 horas atrás
Responder para  Berg

Pois é….se fosse 15:3 seria possível defender…não diferenciam número de vitórias e equilíbrio.

José Afonso
José Afonso
7 horas atrás
Responder para  Berg

Uma no detalhe (OK) e uma com ele recém-operado (asterisco). Que coisa, hein?

E perdeu 4 das 5 últimas partidas disputadas. Isso não é ser atual freguês?
Pra piorar, duas delas mesmo com o sérvio lesionado ou se recuperando de cirurgia.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
7 horas atrás
Responder para  Emerson Laker

Duelo equilibrado. Djoko tem pequena vantagem porque é um fenômeno do tênis em termos de técnica e longevidade. O jogo mais importante foi WB 2023 e o segundo foi a final olímpica porque representou o golden slam career para Djoko.

Jonas
Jonas
7 horas atrás
Responder para  Emerson Laker

Djoko incomoda mais o Alcaraz que o Sinner, porém não existe freguesia aqui. E nem esse negócio de tremer. No último jogo o Djoko foi melhor que o espanhol, que por sua vez foi melhor em Wimbledon 2023.

Jogos decididos nos detalhes, exceção feita àquela final com o Djoko sem joelho.

Saulo G.
Saulo G.
5 horas atrás
Responder para  Emerson Laker

Se foi fregués um.dia, foi devido ao Alcaraz ainda estar crecendo no tênis, porque essa versão 2025 do Alcaraz (e a versão 2025 do Sinner) – as versões GOAT de ambos não perdem mais para o Djoko, salvo lesionados..

Tulio
Tulio
8 horas atrás

Nadal e Djokovic deu sorte que o Federer não deu de surgir dois jogadores fora de série como este na década de 90, senão não teria mais de 20 gland sland! E olha que é um torcedor de Nadal falando!

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
8 horas atrás
Responder para  Tulio

Se ele surgisse antes enfrentaria Djoko e Nadal bem mais novos. Também posso dizer que Sinner e Alcaraz deram sorte de não terem enfrentado a versão 2010 de Nadal e a versão 2011 de Djoko. Torcedores são muito emocionados. Se…

José Afonso
José Afonso
8 horas atrás
Responder para  Tulio

Nadal em seus bons anos venceria os dois hoje em Roland Garros em sets diretos. E olha que aqui é um hater de Nadal falando.

Tulio
Tulio
7 horas atrás
Responder para  José Afonso

Ele não teria 14 títulos e o Djokovic não teria 10 no AOpen e só olhar a diferença de qualidade deles para a turma nascida em 90, o Paull Almeida fica falando em Rei da estresafa, mas quem deram sorte foi os outros dois!

Jose
Jose
8 horas atrás

E dalcim foi um.jogo muito grande mas o sinner vacilou era pra ter ganho no 4 set

Julio Marinho
Julio Marinho
6 horas atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Acho que jogou o tiebreak do 4° set muito mal também. Foi o pior momento dele no jogo. Mas os dois entregaram tanto que não dá para reclamar.

Gustavo Luis
Gustavo Luis
8 horas atrás

Foi um jogão e tal, mas de qualquer forma não deixa de ser uma grande pipocada do italiano.

Se fosse por exemplo o Zverev perdendo um jogo nesses moldes, estava todo mundo crucificando o alemão…

Berg
Berg
8 horas atrás
Responder para  Gustavo Luis

Estaríamos crucificando sim, pois o Zverev sempre faz isso. Já o Sinner perdeu sua primeira final de slam e tem 3 titulos. Faz parte da vida dos campeões. Nadal perdeu uma 4 x 2 e saque no 5 set no AOpen, Federer teve 40×15 e saque na grama em 2019 e o Djokovic perdeu a chance de ter o mairo feito da historia do tênis perdendo do ridiculo Medvedev de 3 x 0. Essas coisas acontecem!

Pedro Dias
Pedro Dias
8 horas atrás

Hoje foi daqueles jogos que fiquei feliz por quem venceu e ao mesmo tempo triste por quem perdeu. Lembrei do Federer na final do ao2017 falando do quão duro é esse esporte por não haver empates, prsa esse tipo de jogo talvez o mais justo fosse compartilhar o troféu, rsrs.
Me pareceu que o sinner tava bem mais cansado no final do jogo, mesmo não tendo perdido sets na campanha, enquanto alcaraz ainda tava chegando em bolas incríveis.
Dalcim, pra temporada de grama, acha que o jogo do Sinner da para fazer frente ao alcaraz e djoko?

André Aguiar
André Aguiar
8 horas atrás

“Alcaraz é para mim o tenista mais talentoso e completo que apareceu no tênis pelo menos nos últimos 20 anos” (José Nilton Dalcim).

Uau…isso é uma declaração muito forte! Mais completo que Djokovic e mais talentoso que Federer?

Última edição 8 horas atrás by André Aguiar
Paulo A.
Paulo A.
6 horas atrás
Responder para  José Nilton Dalcim

Mera curiosidade e não fofoca, Dalcim, o Alcaraz é tão dedicado ao tênis que nunca ouvi falar que ele tem sequer namorada. Procede?

André Borges
André Borges
7 horas atrás
Responder para  André Aguiar

Federer não surgiu nos ultimos 20 anos, ha 20 anos atrás ele já acumulava 71 semanas como numero 1 do mundo. Nadal e Djokovic sim surgiram nos ultimos 20 anos e sim Alcaraz é mais completo e talentoso que os dois.

Jonas
Jonas
7 horas atrás
Responder para  André Aguiar

Hoje na transmissão o Fino disse que Federer era muito mais talentoso que o Alcaraz. Foi essa frase que ele usou.

Na hora fiquei pensando, realmente o Federer era um maestro, jogava com muita facilidade. Mas o Alcaraz também joga… rs, qual golpe o Alcaraz não tem? Qual a brecha?

Pra mim ele só tem dificuldades com o serviço, ele não tem facilidade em sacar bem. De resto faz tudo muito bem e com uma naturalidade incrível.

Paulo Almeida
Paulo Almeida
8 horas atrás

Um torcedor do italiano colocou o indicador pra cima no 0-40. Já está rolando meme e tudo comparando com 2019.

Será que nunca aprendem?

Luiz Fernando
Luiz Fernando
6 horas atrás
Responder para  Paulo Almeida

Eles não entendem a diferença entre 3 sets e 94 winners, números tão dispares causam confusão kkk…

Ma Long
Ma Long
8 horas atrás

Dalcim, acredita que no circuito atual algum outro tenista tem um estilo de jogo que possa incomodar o Sinner? Pois falar na necessidade de variação é fácil, já ter armas para tanto…
Fora o Alcaraz, vejo o italiano muito confortável trocando pancadas de fundo com a maior parte do circuito. Aliás, me surpreendeu vê-lo subindo à rede para matar pontos contra o Alcaraz (muitas vezes chamado pelas curtinhas). Sinal de que ele estava realmente incomodado.

25 GS
25 GS
7 horas atrás
Responder para  Ma Long

Pode ser que ele esteja evoluindo seu jogo, e vai ter que fazer isso, caso contrário pode entrar em uma espiral como a Iga Swiatek.

Maurício Luís Sabbag
Maurício Luís Sabbag
8 horas atrás

É deste tipo de jogo memorável que o tênis precisa pra se popularizar.
Muito obrigado Sinner. Parabéns Alcaraz.
Dignos sucessores do Big 3… que agora virou Pump 2.
E sobre Wimbledon, Nole que se cuide. E se pegar um Berretini na primeira rodada, ou mesmo um super sacador como Opelka? Ou, + adiante, Giovanni Perricard e o Jack Drapper, inglês quinto do ranking e jogando em casa? Vai ter que por a barba de molho.

Ronildo
Ronildo
7 horas atrás
Responder para  Maurício Luís Sabbag

Realmente, Djokovic sempre teve sorte em evitar estes caras perigosos nas primeiras rodadas de Wimbledon. Talvez este seja o ano.

André Bueno Coutinho
André Bueno Coutinho
8 horas atrás

O Sinner vai continuar perdendo para o Alcaraz, mas vai dominar o circuito por muito tempo. Se brincar, leva o US Open de novo e quem sabe Wimbledon. Alcaraz na quadra rápida só em alguns momentos.

Ronildo
Ronildo
7 horas atrás
Responder para  André Bueno Coutinho

Sim, verdade. Sinner tem tudo pra ficar mais de 500 semanas não consecutivas no topo do circuito. E como os master em sua maioria são de quadra dura, vai acumular mais de 50. Enquanto isso Alcaraz deve chegar no mínimo a 30 slans.

Oswaldo Euclydes Aranha
Oswaldo Euclydes Aranha
8 horas atrás

Na disputa a semi o Djokovic estava em vantagem no 3º set, não conseguiu fechar, perdeu o set e o jogo; o mesmo processo de bloqueio mental ocorreu na final quando o Sinner estava em vantagem e não conseguiu fechar o jogo

Sergio
Sergio
8 horas atrás

Foi um jogo que torcia para Alcaraz e via o Sinner jogar com intensidade e força quase impossível de ser superado
Mas depois de dois sets alcaraz ficou competitivo e mudou o jogo
Como foi isso, não sei mas ganhou e foi um jogaço

Saulo G.
Saulo G.
7 horas atrás

Tae… os novos greatest (GOATs), mostrando o melhor tênis de todos os tempos, e numa velocidade alucinante, poucas vezes vista.

Também trazem uma preparação física de GOAT, muito além donque pode sonhar um João Fonseca no momento.

Não acreditaram Mickey, Pato Donald e nem o Pateta… que insiste na questão numérica para justificarno que não tem justificativa.

E viva as mulheres, donas dos recordes de semanas na liderança, torneios, Finals, Medalhas Olímpicas

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
7 horas atrás
Responder para  Saulo G.

O mais engraçado é que ninguém interage com você. Essas mesclas que você faz. Curta sua solidão rs.

Ronildo
Ronildo
7 horas atrás
Responder para  Saulo G.

João Fonseca tem apenas 18 anos, vamos ele com 22, 23.

Carlos Fernando
Carlos Fernando
7 horas atrás

Dalcim, hoje sem dúvidas o arsenal do espanhol é maior. Você acha que ele já chegou ao teto? Talvez Sinner tenha mais a acrescentar, não? Pode melhorar o saque, tanto na potência quanto na variação, e os voleios também. Parece que tem medo de colar na rede e ganhar o ponto ali. Além disso, achei que podia ter explorado mais o backhand do espanhol. Por último, se sua frieza o ajuda em muitas situações, às vezes falta dar uma esbravejada pra se soltar mais. Nole por exemplo, sempre fez isso com maestria nos grandes jogos.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
7 horas atrás

Dalcim, hoje vc diria q Alcaraz e Sinner são jogadores de todos os pisos?

Marcelo Reis
Marcelo Reis
7 horas atrás

É uma pena que alguns jogos tenham que acabar. O empenho desses caras hoje foi algo lindíssimo de se ver.

O nosso cérebro costuma “entender” coisas mais recentes como as mais intensas. Nada anormal, afinal vamos apagando detalhes à medida que os anos avançam.

Com certeza vimos finais mega épicas do BIG 3/4, eu ainda me recordo, mas essa de hoje me pareceu bem fora da curva. Ou minha memória está me pregando peças?

Não sei. Só sei que a de hoje eu adorei e vou levar uns bons anos para “esquecer”.

Última edição 7 horas atrás by Marcelo Reis
Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
5 horas atrás
Responder para  Marcelo Reis

O que mais me preocupa , caro Marcelo, é a longevidade com este ritmo insano . Aumenta muito os riscos de lesões . Mas pra mim grande surpresa, Carlos Alcaraz alcançar a incrível precocidade do Touro Miúra, e atingir 5 SLAM na mesma idade . Algo impensável. Abs !

Lucas
Lucas
7 horas atrás

Até que enfim um jogo de verdade já que as semis foram decepcionantes, pois em um jogo um jogador se machucou e no outro foi um vareio. E que jogaço hoje!

Pois bem, tenho uma ligeira preferência por Alcaraz, pois tem um estilo mais parecido com do goat Roger Federer. Mas também gosto do estilo de jogo do italiano, que apesar de ficar mais atrás da linha de base é bem agressivo, golpes potentes e etc…

Roger Federer deixou um legado e tem seus seguidores. Ainda bem que os dois melhores da atual geração na copiaram o estilo do outro de passar bolinha pro outro lado.

Paulo Sérgio
Paulo Sérgio
5 horas atrás
Responder para  Lucas

Parabéns. Finalmente ultrapassou os 24 de Djoko com 20 de Federer + 5 de Alcaraz rs.

Jonas
Jonas
7 horas atrás

Alcaraz tem um mental absurdo, nível Djokovic e Nadal, caras que costumam ser geniais quando a pressão aumenta.

Na final de Pequim aconteceu a mesma coisa, Sinner liderava o tiebreak do último set por 3 a 0, mas terminou 7 a 3, com o espanhol quebrando a bolinha. Dessa vez saiu de 3 match points e foi jogando cada vez melhor.O espanhol é um fenômeno e não deve nada tecnicamente ao Big 3.

Sobre esse negócio de asterisco na carreira, penso que não dá pra tirar nada dele. Sim, é verdade que em condições normais ele não teria finalizado 2022 como número 1, mas quando falamos de seus títulos de Slam, todos foram obtidos passando por tenistas de alto calibre. Ele não tem medo de ninguém e é assim que tem ser.

Agora quero ver como serão os próximos embates com o Sinner, que virou freguês de carteirinha do espanhol. Mentalmente essa derrota do italiano deve pesar demais, veremos como ele irá lidar.

No mais, torneio espetacular. O lado bom é saber que o tênis está em ótimas mãos. Imaginem só um Rune, Fritz ou Ruud dominando o circuito…

Lucas
Lucas
7 horas atrás

Gozado, né? As Djokovetes, que em sua esmagadora maioria adotaram Sinner pra torcer, agora começaram a ficar neutros depois de duas derrotas seguidas do italiano para o espanhol e o aumento significativo no h2h… Rapidinho tão tirando o deles da reta! kkkkkk São torcedores de resultados como eu disse sempre aqui…. O espetáculo está em segundo plano.

25 GS
25 GS
7 horas atrás

Concordo com o texto, mas faço uma ressalva. Sinner jogou muito para o seu padrão de saibro, acredito que nem Alcaraz esperou isso. Sinner parece muito metódico, caso não fique abalado com essa derrota doída de hoje, tem sim condições de rivalizar com Alcaraz em títulos de Slam. Como bem exposto, Alcaraz tem dado conta do recado apesar da vida fora das quadras, mas em algum momento a conta chega.

Ruy Machado
Ruy Machado
7 horas atrás

Final digna de um Big 3! Quando achei que o Alcaraz ia jogar a toalha, o garoto mostra personalidade e coragem e vira um jogo sensacional!
Não coloquei fé que ele teria força mental para segurar 3 MPs e fez aquilo que Nadal e Djokovic tinham de diferente em relação aos demais… Virar as partidas impossíveis!
Parabéns a ambos os tenistas! Entregaram um grande espetáculo! E quando não há torcida por algum dos atletas, fica mais fácil apreciar o esporte! E digo que foi a melhor partida do ano!
Que venham mais jogos como esse!

Maressa Piconcelli
Maressa Piconcelli
7 horas atrás

Dalcin, parabéns pelo post. Fico ansiosa para lê-los e em GS é ótimo, pq é diário.
Que jogo!
Falando em rankig, acha que o Sinner consegue sustentar o nr 1 até o final do ano?
Dei uma pesquisada e, me corrida se estiver errada, até o final do ano( contando o Finals) o Sinner tem quase 4.000 pontos a mais para defender. Alcaraz tem WB, mas depois é muito pouco.
O que acha? E será que alguém entra nessa briga.
Abraços

Marcelo F
Marcelo F
7 horas atrás

Hoje torci para o Sinner, mas não tem como não reconhecer a grande atuação do Alcaraz. Fiquei com dó do italiano, acho que ele também merecia a vitória. Como você bem escreveu Dalcim, a maior falha dele foi não sacar bem no 5×4. Embora nenhum deles seja grande sacador, tanto que Sinner fechou o primeiro set numa quebra, mesma forma com que Alcaraz fechou o terceiro. E o espanhol também sacou pra fechar o jogo e não confirmou. Então o mais “correto” seria ter fechado mesmo no saque do Alcaraz. Era o momento. Enfim… realmente fiquei triste com a derrota do Sinner, é uma sensação bem estranha, não sei explicar. Já os torcedores do Alcaraz devem mesmo estar radiantes, afinal uma virada dessas não acontece todo dia, menos ainda com essa dramaticidade. E ele realmente jogou muito, principalmente no tie break do quinto set, onde Sinner nem jogou mal. Sem dúvidas o talento do espanhol é maior, pode subir o nível a um patamar inalcançável para os outros, ainda que por períodos curtos. Título muito merecido.

José Yoh
José Yoh
7 horas atrás

Hoje terão problemas para gerar os highlights…

Rossini
Rossini
6 horas atrás

Haters, vejam o que Dalcim disse. Carlitos o mais completo que apareceu nos últimos 20 anos, com toda a razão.Vejam quem observa tênis há tantos anos. Valeria aí Dalcim, pra turma entender essa sua colocação, um pequeno histórico de sua parte, sobre como o jogo entre os tops mudou, ali daquele bolo Sampras, Agassi, Hewitt, Guga, Ferrero, Safin, então para o big 3, Murray, e agora o que fazem Alcaraz e Sinner.
Porque pra mim é nítida a diferença. Em velocidade de ataque e de defesa, em estratégia. Deve haver a estatística da velocidade média dos golpes de 1995 pra cá. Vou ver um VT da final do AO 2002, ou de RG 2023, além das idades dos campeões serem maiores, o jogo parece em câmera mais lenta. Você deve lembrar daqueles Schalken, Schuetler, Sanguinetti, aquela turma levaria 6×0 do big3, Alcaraz ganharia deles dormindo. É uma evolução gritante, essa final de hoje superou em qualidade aquela de mais de 5,6 horas entre Djoko e Nadal naquele AO. A gente simplesmente não via um jogador, mesmo no big3 e depois de 4 horas de jogo , levar aqueles balaços do Sinner na esquerda, sair correndo, rotacionar o tronco com tudo e devolver outro balaço na cruzada, não havia isso com a frequência e intensidade que vimos hoje.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
6 horas atrás

A Final de Wimbledon 2008 foi em 06/07/2008 , portanto, Rafa Nadal tinha 22 anos , 1 mês e 3 dias , pois é de 03/06/86. Incrivelmente Carlos Alcaraz é de 05/05/2003 , os mesmos 22 anos , 1 mês e 3 dias do Touro Miúra. Abs !

Giba
Giba
6 horas atrás

Foi uma partida épica, com tudo que uma grande final deve ter: luta, talento, drama, reviravoltas, altíssimo nível técnico. Os dois jovens jogadores estão de parabéns. Mas o que mais me impressionou foi o fairplay dos dois. Houve pelo menos 3 pontos importantes em que o juiz de linha errou e os jogadores que se beneficiariam acusaram o erro em favor do adversário. Realmente o tênis está muito bem servido com essa nova safra. Os dois parecem caras bacanas e dão ótimo exemplo dentro da quadra, concorda Dalcim?

DjanGO
DjanGO
6 horas atrás

A música pro Sinner é a seguinte:
Lá vem o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que é que há…

Meu irmão que freguesia que o espanhol vem construindo em cima do Sinner, o Alcaraz não aluguel um tripléx na cabeça dele, mas sim, um prédio inteiro !
Inacreditável a chance que ele perdeu hj, mesmo Alcaraz tendo elevado o nível era pro Italiano ter vencido esse Jogo.

De qq forma, o tenis respira aliviado, não teria sido legal alguém dopado ter sido campeão de Slam logo após uma das mais vergonhosas punições que o esporte já viu.

Sérgio Ribeiro
Sérgio Ribeiro
6 horas atrás

Rafa Nadal esmagou seus fregueses nas Finais ( Federer, Djokovic e Wawrinka) , e como nenhum de seus oponentes ao menos o levou ao Quinto Set , esta Final de RG 2025 , disputada entre N 1 e N 2 , e com parciais todas apertadíssimas , pode ter sido a melhor e maior em Paris da história. Quanto a minha colocação de 2 anos atrás, que os garotos jogam mais que Big 3 na mesma idade , podemos conferir no dia de hoje . Sem nenhuma necessidade de asteriscos…rs. Abs !

Marlon
Marlon
6 horas atrás

Djokovic leva Wimbledon

valmir da Silva batista
valmir da Silva batista
5 horas atrás

EU ESTAVA TORCENDO PARA ARYNA ser campeã de Roland Garros/2025. Por outro lado, estou feliz por Coco Gauff ter vencido no pó alaranjado de Paris, sobretudo porque se trata de uma menina negra, atuando num esporte pensado e organizado preferencialmente para brancos. No fundo, é como concluir que “Por você ser negro/Você tem que ser duas vezes melhor” – Racionais Mc’s, na bonita e oportuna “A Vida É Desafio”, do Mano Brown. A craque boa bola e persona muitíssimo grata Cori Dionne Gauff tem sido “duas vezes melhor” e além, ainda que sem a soberba necessária da melhor de todos tempos Serena Williams, cuja elite foi obrigada a engolir. Para infelicidade dessa mesma corja classicista, Coco tem se firmado como uma das grandes tenistas da atualidade, à base de seu talento superlativo e com muito orgulho. A americana nascida na Georgia Cori Dionne Gauff começa a escrever, com tonalidade retinta, seu nome na história do tênis…

Última edição 5 horas atrás by valmir da Silva batista
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
Paulista de 63 anos, é jornalista especializado em esporte há mais de 45 anos, com coberturas em Jogos Olímpicos e Copa do Mundo. Acompanha o circuito do tênis desde 1980, tendo editado a revista Tênis News. É o criador, proprietário e diretor editorial de TenisBrasil. Contato: joni@tenisbrasil.com.br
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