Paris (França) – Após vitória por sets diretos sobre Rebecca Sramkova, Iga Swiatek garante a participação na segunda rodada e chega com retrospecto recente ao seu lado. A polonesa encara na quarta-feira a britânica Emma Raducanu, em reedição de jogo válido pela terceira rodada do Australian Open de 2025, quando Swiatek venceu por 2 sets a 0.
“Eu não levo muito dessa partida, a não ser pela experiência. Afinal, Melbourne e Roland Garros têm superfícies e histórias totalmente diferentes. Irei me preparar taticamente da forma que eu sempre deveria antes de um jogo em saibro”, afirmou a atual número 5 do mundo.
Iga relembrou outro confronto contra Raducanu, pelo WTA 500 de Stuttgart, e disse que o conhecimento de uma sobre o jogo da outra pode ser uma faca de dois gumes.
“Ela claramente é uma grande jogadora, com um ótimo forehand. Ela sabe usar seu topspin muito bem. Já nos enfrentamos algumas vezes e conhecemos o jogo uma da outra. Certamente terei que ser intensa e focar em mim mesma”, constatou a tetracampeã de Roland Garros.
A britânica, assim como Iga, venceu seu primeiro Slam cedo, aos 18 anos, nos Estados Unidos e pode ser pedra no sapato da atual campeã na defesa do pentacampeonato.
“Ganhar um Grand Slam é sempre complicado, para todas as jogadoras, mas talvez para uma adolescente seja um pouco mais fácil. Nessa idade, é normal ser azarão, ninguém te observando, nenhum alvo nas costas. Então as expectativas são baixas”, disse Iga sobre a precocidade das conquistas.
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“Todo ano falamos sobre isso. A minha posição não mudou. Eu gosto de jogar durante a manhã, então fico feliz de poder terminar e descansar pelo resto do dia”, respondeu Iga, ao ser questionada sobre o predomínio de partidas masculinas nos horários nobres do Aberto da França. A polonesa pareceu irritada com a insistência na pergunta e disse não se incomodar com o roteiro do torneio. “Eu não faço a agenda”, retrucou.