Paris (França) – Dona de três títulos de Grand Slam, a bielorrussa Aryna Sabalenka tem uma nova chance de ficar mais perto de completar sua coleção agora em Roland Garros, onde tem como melhor campanha as semifinais de 2023. Atual número 1 do mundo, ela acredita estar cada vez melhor no saibro e vai com tudo em busca de uma conquista inédita.
“Estou super feliz por estar de volta. Este torneio é tão lindo e estou realmente ansiosa para jogar minha primeira partida aqui. Sinto que melhorei muito meu tênis no saibro ao longo dos anos. Fisicamente, mentalmente e em termos de tênis, me sinto mais forte do que nunca no saibro”, disse Sabalenka, que em 2025 foi vice em Stuttgart e campeã em Madri.
“No saibro, a potência não basta. Às vezes, é preciso construir o ponto três ou quatro vezes no mesmo ponto, então é preciso estar preparada física e mentalmente. Também é preciso aprimorar o jogo o máximo possível e ter variedade para poder competir no saibro. É claro que, física e mentalmente, o piso me obriga a trabalhar muito duro para ser boa nesta superfície”, complementou.
A líder do ranking garante que chegar na competição como cabeça de chave 1 não muda em nada a forma como encara a disputa. “A preparação física é a mesma, não há diferença. Não importa qual seja o seu ranking quando chega um Grand Slam. Já vimos isso no passado, quando houve surpresas e decepções nesses torneios. O ranking não importa mais tanto, eu só tento me concentrar no meu jogo”.
Folgada na ponta da WTA, Sabalenka afirma que gosta de se sentir ameaçada no ranking. “Sinceramente, eu realmente gosto porque, pessoalmente, saber que tem alguém me perseguindo me faz pensar: ‘Tenho um alvo nas costas naquele momento’, e eu adoro isso. Toda vez que entro em campo, penso: ‘Ok, vamos lá. Vamos ver quem aguenta a pressão’. Eu encaro dessa forma, como um desafio”.
Com uma carreira já bastante vitoriosa e cheia de conquistas, a bielorrussa foca mais nos grandes títulos. “Acho que, neste momento, o importante é ganhar títulos, os grandes troféus. É preciso estabelecer metas realmente grandes, às vezes metas realmente malucas”, falou Sabalenka, que não quer nem pensar em vice: “Perder na final é uma lástima, eu odeio”.
Se atingir seu potencial máximo, vai ser difícil batê-la.