Roma (Itália) – A final do Masters 1000 de Roma no próximo domingo vai marcar o primeiro encontro na temporada entre Jannik Sinner e Carlos Alcaraz. Será o 11° confronto entre eles e a terceira final. Alcaraz tem ligeira vantagem no retrospecto e lidera por 6 a 4, além de ter vencido as três últimas. O espanhol é também o último jogador a derrotar o italiano, invicto há 26 jogos, desde a final de Pequim em outubro. Desta vez, além de um adversário de altíssimo nível, Alcaraz também terá a missão de enfrentar a torcida italiana.
“Ele está jogando muito bem, com um nível altíssimo. Tenho assistido às partidas dele. Toda vez que jogo contra ele é sempre uma batalha, é sempre muito difícil. Mas também gosto desses momentos. Enfrentá-lo na final será ainda mais desafiador por ele jogar em casa, com as pessoas torcendo. Será um desafio muito difícil”, disse Alcaraz durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira em Roma.
Além da recente vitória em Pequim, o espanhol também venceu outros dois confrontos no ano passado, nas semifinais do Masters 1000 de Indian Wells e de Roland Garros. Já o triunfo mais recente de Sinner no circuito da ATP foi na semi de Pequim em 2023. A primeira final disputada entre eles foi no saibro de Umag, em 2022, com vitória do italiano. E após o torneio em Roma, Alcaraz sobe do terceiro para o segundo lugar do ranking. Com isso, será o cabeça 2 de Roland Garros e só encontraria Sinner em outra final.
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“Roma é um torneio em que eu não tinha jogado muitas vezes, só tinha uma vitória antes de chegar aqui este ano”, lembrou o espanhol. “O torneio é maravilhoso, é muito bonito. Os italianos são muito apaixonados, o que me deixa feliz de jogar contra eles. Vamos ver como vai ser. Estaremos preparados, mas acima de tudo, vamos aproveitar este dia”, complementou o jogador de 22 anos. Ele tem 18 títulos na carreira e busca o sétimo Masters 1000.
Vitória sobre Musetti em dia de muito vento
Na semifinal desta sexta-feira, Alcaraz também jogou com torcida contra e venceu Lorenzo Musetti por 6/3 e 7/6 (7-4). Outro desafio para o espanhol foi lidar com um dia de muito vento em quadra. “Hoje foi um dia muito difícil, por causa das condições. Estava difícil de jogar. Não era dia de jogar um tênis brilhante e espetacular, mas sim jogar um tênis inteligente, sólido e esperar pela chance de jogar agressivamente. Acho que fiz isso muito bem, me mantive forte mentalmente quando as coisas não correram bem para mim”.
“Em dias como hoje, com muito vento, é sempre difícil rebater a bola com precisão. Você tem que tomar decisões inteligentes, ser paciente e esperar suas chances. Se os pontos ou o rali chegarem a 10, 12, 13 trocas de bola, você tem que estar pronto para essa batalha. Você tem que estar pronto para isso e tentar esperar até poder atacar. Às vezes é difícil, mas acho que hoje me saí muito bem”, acrescentou o espanhol.
A temporada de saibro tem sido bastante positiva para Alcaraz, que conquistou o Masters 1000 de Monte Carlo e foi finalista do ATP 500 de Barcelona. Ele não disputou o Masters de Madri por lesão no adutor. “Eu sempre digo que você pode ser melhor. Obviamente, tenho tentado melhorar a cada dia, a cada partida, a cada treino… Estou pronto para essa final e muito confiante. Estou jogando um ótimo tênis, mas sempre posso ser melhor”.