Murray defende Masters 1000 de uma semana: “Eu preferia como era antes”

Foto: Mutua Madrid Open

Madri (Espanha) – A expansão dos Masters 1000 de Madri e Roma, que desde 2023 se tornaram eventos de duas semanas, com 12 dias de disputa, é algo que divide o circuito e cada vez mais possui críticos. O nome mais recente a mostrar descontentamento com a mudança foi o britânico Andy Murray, que esteve na capital espanhola como técnico do sérvio Novak Djokovic e falou sobre o assunto.

“Antes, se você jogasse em Roma e Madri e fosse cabeça de chave, tinha uma folga nesses torneios, e assim podia jogar sua primeira partida na quarta-feira. Se você chegasse de Madri no sábado, sabia que teria quatro dias de treinamento e em 16 dias teria concluído dois eventos”, disse Murray em entrevista ao Tennis Majors .

“Mas agora não há nada disso. Então, acho que mudou nesse sentido. E acho que o contrário era muito melhor. Os torneios de uma semana eram realmente bons. Havia partidas de alta qualidade todos os dias, você sabia exatamente quem ia jogar e quando. Sim, era exigente e difícil, mas também havia algumas regras que eles mudaram”, comentou o ex-número 1 do mundo.

O britânico destacou que por causa das mudanças, quando acontecem os torneios de uma semanas, a situação fica ainda mais corrida para o jogador. “Por exemplo, (Carlos) Alcaraz venceu no domingo em Monte Carlo. Antes podia estrear na semana seguinte apenas na quarta-feira, mas agora é na terça-feira, então, nessa situação, você descansa menos”, pontuou Murray.

“Então, eu preferia como era antes, porque provavelmente permitia jogar mais partidas em um período mais curto, mas depois você tinha mais tempo para descansar e se recuperar, enquanto agora o descanso e a recuperação acontecem durante os torneios”, complementou o escocês.

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Gilvan
Gilvan
8 horas atrás

Ele ainda é o treinador do Djokovic? Nunca vejo os 2 juntos.

Realista
Realista
2 horas atrás
Responder para  Gilvan

O objetivo dele chamar o Murray era só para manter o nome dele nos jornais já que de títulos ficou muito difícil desde o fim de 2023

Ronildo
Ronildo
5 horas atrás

Eles tem que criticar mesmo. O circuito poderia ser melhorado e dar espaço para outros torneios que precisam mudar o calendário para crescer. Como o Rio Open. Ele seria perfeito se fosse disputado nas semanas que antecedem o US Open, adotando o piso duro.

JClaudio
JClaudio
4 horas atrás

A pergunta que fica, onde irão jogar os tenistas de ranking baixo, que disputam os challengers?
Lembrando sempre, que tenistas de melhor ranking, que levaram uma “sabugada” nas primeiras rodadas dos Masters mil de duas semanas, decidem jogar torneios que geralmente não iriam, alguém tem que ser descartado.
A visão do Murray é a visão de alguém que está acostumado a “casagrande” e não a “senzala”.

Última edição 4 horas atrás by JClaudio
James Garcia
James Garcia
44 minutos atrás
Responder para  JClaudio

Ele batalhou pra isso começando de baixo igual todo mundo. O Murray não é a ONU pra ficar pensando nos outros então é óbvio que ele vai pensar no que é melhor pra ele

Federer eterno GOAT
Federer eterno GOAT
3 horas atrás

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Sergio
Sergio
1 hora atrás

Concordo plenamente com o Murray. Aliás já defendi aqui neste espaço o Masters 1000 de uma semana. Essas duas semanas tornam o torneio, em minha opinião, muito cansativos.

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