Madri (Espanha) – Durante sua participação na premiação do Laureus, na última segunda-feira, o sérvio Novak Djokovic admitiu, em entrevista ao Eurosport, que seus níveis de motivação podem não estar tão altos após as aposentadorias dos grandes rivais Rafael Nadal e Roger Federer, mas garantiu que ainda tem paixão e desejo de competir pelos maiores títulos.
Questionado sobre sua motivação agora que Nadal e Federer se aposentaram, o sérvio foi bastante sincero: “Talvez sim, mas se eu não estivesse motivado, não estaria aqui e descansaria minha raquete. Ainda sinto vontade de jogar, a paixão por competir está sempre presente. Espero me esforçar mais. Os Grand Slams são torneios em que tenho mais motivação para ter um bom desempenho”.
Derrotado pelo chileno Alejandro Tabilo em sua estreia no Masters 1000 de Monte Carlo, o sérvio volta a competir em Madri pela primeira vez desde 2022 e espera ao menos ganhar ritmo para chegar bem em Roland Garros. “Sou sempre otimista, mas não sei se sou um dos favoritos porque não estou tendo bons resultados este ano”, analisou.
“O nível que procuro pode vir aqui ou em Roland Garros, espero que seja aqui. Sempre tenho ótimas sensações quando retorno a Madri e a Espanha. É um país que amo muito. Ganhei o torneio três vezes na minha carreira, com partidas extraordinárias contra Nadal e (Carlos) Alcaraz”, acrescentou Djokovic, que levantou a taça na capital espanhola em 2011, 2016 e 2019.
Muitos já falavam isso aqui. Uma pena o espanhol ter se lesionado, ele tem a idade bem próxima do nosso GOAT dourado e poderia ainda ser o favorito em Roland Garros nos últimos dois anos e no presente ano.
Sem os dois maiores da história competindo contra o terceirão fica difícil mesmo..
Terceirao?
É visível que seu condicionamento físico caiu, resta saber se foi pela sua idade ou falta de motivação. Acho que foi um misto, pois jogou muito pouco para se manter ativo e bem preparado.
da esquerda pra direita na foto: terceirão, GOAT, segundão
Depois de ter se tornado o GOAT de todos os esportes e faturado o ouro olímpico, restou pouca coisa pra continuar se motivando, além da idade e das lesões atrapalhando.
O interesse geral do público amante do tênis deve ter caído vertiginosamente após o fim do Big Three (o meu, por exemplo, caiu). Os números não são divulgados, mas a audiência televisiva dos torneios certamente foi reduzida. Não é à toa que a mídia brasileira (e a internacional também) está investindo na imagem do jovem João Fonseca como uma potencial estrela do esporte nos próximos anos. Será um grande desafio para esta geração substituir Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic. A ver.
Falavam a mesma coisa após era do Sampras e Agassi, são ondas… jaja vem outra
Não dá pra comparar Federer, Nadal e Djokovic a outra rivalidade que seja. Não mesmo
Assino embaixo.
A geração atual saca mais rápido, bate mais rápido na bola, se movimenta muito mais na quadra e obviamente é muito mais requisitada. Nenhum deles conseguirá manter seus corpos ativos por tanto tempo quanto estes três justamente por tudo isso que falei.
Então, Ricardo. Acho que isso existia quando aparentemente os novos tops do tênis seriam aqueles da geração dos anos 90: arrogantes, mimados e, tirando o Medvedev, genéricos/desinteressantes em termos de personalidade. Mas, com a ascensão dos anos 2000, que começou de forma bombástica com o Alcaraz, a perspectiva já voltou a ser boa há um tempo.
Apesar que o Fdederexe foi saco de pancadas do Djoko e do Nadal! Inclusive andou apanhando da netx gen!
Uma foto, 66 slams… que privilégio o nosso