San Luis Potosi (México) – Os dois brasileiros que atuaram nesta sexta-feira por torneios de nível challenger na América do Norte se despediram das competições que disputavam. O paulista Mateus Alves caiu nas quartas do challenger de San Luis Potosi, em quadras de saibro no México, enquanto o pernambucano João Lucas Reis tentava chegar à semifinal em Tallahassee, nos Estados Unidos.
Alves, de 24 anos e 329º do ranking, foi superado pelo canadense Dan Martin, 750º colocado e vindo do quali, por 7/6 (7-1), 2/6 e 7/5. A campanha está rendendo 12 pontos na ATP para o brasileiro, que está subindo para a 308ª posição, segundo a projeção oficial. Ele poderia voltar ao top 300 se tivesse vencido o terceiro jogo na semana. O melhor ranking de sua carreira é o 271º lugar.
Em uma primeira parcial com duas quebras para cada lado, Alves chegou a ter dois set-points quando liderava por 5/4, mas não aproveitou as chances que teve para fechar e permitiu ao rival dominar o tiebreak. O brasileiro reagiu na segunda parcial, conseguiu duas quebras cedo para abrir 4/0 e não enfrentou break-points.
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Alves também abriu vantagem no terceiro set e saiu vencendo por 3/0, além de ter liderado por 4/2. Mas na reta final da partida, teve mais problemas com o saque. O paulista permitiu o empate no oitavo game e salvou dois match-points quando perdia por 5/4. Dois games mais tarde, voltou a ter o serviço ameaçado e possibilitou uma nova quebra ao canadense, que definiu o placar.
João Reis vai recuperar 50 posições no ranking
Já pelo challenger de Tallahassee, também em quadras de saibro, João Lucas Reis havia vencido quatro jogos desde o quali e se despediu nesta sexta-fiera. O pernambucano de 25 anos e 429º do ranking foi superado pelo argentino Andrea Collarini, de 33 anos e 193º colocado, por 6/4 e 6/2 em 1h13 de partida.
Esta foi a terceira vez no ano que Reis chega às quartas de final de um challenger, repetindo os resultados de Santiago e Concepción, no Chile, em março. Ele garante 16 pontos na ATP, sendo 4 do quali e mais 12 da chave principal. Com isso, recupera 50 posições no ranking e volta ao grupo dos 400 melhores do mundo, chegando ao 379º lugar. Sua melhor marca é a 259ª posição, alcançada em maio de 2023.
Reis teve um bom início de partida e venceu oito pontos seguidos para sair vencendo por 2/0. E depois ainda salvou três break-points para abrir 3/1. O brasileiro chegou a liderar o primeiro set por 4/2, mas a pressão sobre seus games de saque continuava e Collarini conseguiu duas quebras para virar o placar. Já no segundo set, o argentino não enfrentou break-points e quebrou mais duas vezes para vencer o jogo.
Esperava mais dos dois nessas quartas. Reis poderia ter equilibrado mais contra o Collarini, mas a derrota é normal. Mateus perdeu uma ótima oportunidade, jogando contra um canadense 740 do mundo que até este torneio só tinha 1 vitória em Challenger na carreira. E ainda estava ganhando de 4/1 o terceiro set e permitiu a virada. Não pode desperdiçar estas oportunidades.
Sentimentos diferentes
Mateus Alves,decepção,era um jogo para vencer
João Lucas,teve uma semana excelente,vitórias contra jogadores bem acima no ranking e não era favorito hj mesmo,primeiro set equilibrado,mas no segundo não aconpanhou o adversário
Os radicais comemoram a derrota do João Lucas. Distância dessa gente. E o Mateus Alves, com 3/0 e duas quebras na frente no terceiro set perdeu. Imperdoável.
Radical não. Doente, pra comemorar a derrota do Reis.
De qualquer forma, sendo justo, não vi isso até agora nos comentários. Espero que siga assim.
Na vitória de ontem, um indivíduo comentou q o João estava no esporte errado. Foi bombardeado. Eles não vão se curar, mas são espertos o suficiente pra ficarem quietos.
Derrota do Reis, normal. Só ganhou do Galarneau ontem pq o canadense estava lutando com o físico. No entanto, teve quebra a frente no 1o set e não conseguiu sequer levar para o tie.
O Alves, sem comentários… abrir 3×0 e saque no 3o set contra um adversário desse e conseguir perder, é uma proeza.
É assim que entendemos porque esses caras não conseguem escalar o ranking. As poucas chances de chaveamento favorável que aparecem, jogam no lixo com gosto.
É uma pena perdermos os 2 jogos hoje. Muitos erros não forçados. Percebi uma certa falta de estratégia, pouca vibração e ambos com preparo físico pior que os adversários
Galera, jogar de tenis é uma profissão. Há profissionais que disputam mercado de trabalho como CEO de grandes empresas. Há outros profissionais que dusputam cargos de gerentes em empresas. Há, ainda, aqueles que disputam mercado de trabalho como mestre de obra e outros como servente de pedreiros.
Cada um vai onde pode. Não dá para cobrar de quem só tem capacidade de ser pedreiro que consiga emprego de CEO de multinacional.
O importante é ter trabalho honesto.
É…boas chances desperdiçadas!
Assim, foram até bem essa semana. Mas nao da pra esperar muita coisa. Notícias desses tenistas que perambulam entre 200 e 500 do mundo serão sempre as mesmas: “para na estreia”, “faz grande campanha mas para nas quartas”, “pega chave dificil”, “estreia dura contra o 400 e tanto do mundo”.