Indian Wells (EUA) – Classificada para as oitavas de final de Indian Wells pela primeira vez na carreira, aos 22 anos, Qinwen Zheng comemorou uma revanche contra a neozelandesa Lulu Sun, 49ª do ranking e sua algoz no torneio de Wimbledon no ano passado. A vitória por 6/4 e 7/5 no fim de noite de domingo iguala o retrospecto contra Sun e garantiu o encontro da atual número 9 do mundo com a ucraniana Marta Kostyuk na próxima rodada.
“Sendo bem honesta, eu não perdoo”, disse a Zheng, com sorriso no rosto, durante a entrevista em quadra. “Eu me lembro até hoje de um jogo que fiz contra a Kerber, três anos atrás, que eu estava ganhando por 4/0 no último set e tomei a virada. Mas acho que esse é um ponto positivo para mim. Eu me lembro dos jogos e tento melhorar”.
“Não foi um jogo fácil, tivemos muitos altos no segundo set. Tentei ser consistente e sabia que se a minha ficasse muito curta, ela me atacaria. Ela é uma grande jogadora e tem muita potência no forehand”, acrescentou a chinesa, que liderou a estatística de winners por 20 a 13 e terminou o jogo com 23 erros não-forçados contra 18 da neozelandesa. O jogo teve dez quebras de serviço, sete na segunda parcial.
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A atual campeã olímpica também foi perguntada sobre seus objetivos na temporada e se prefere ser número 1 do mundo ou vencer seu primeiro Grand Slam carreira. “Não tenho dúvidas de que é ganhar um Grand Slam, porque este é o meu sonho desde criança. Eu não sonhava ser número 1 do mundo, mas sonhava em ganhar os torneios do Grand Slam”.
Marrenta!!!
Muito
A pergunta sobre a posição no ranking acho meio descabida e desnecessária. A posição no ranking de qualquer jogador ou jogadora é consequência dos resultados que ele ou ela alcança nos torneios. Nas últimas 52 semanas, o líder do ranking masculino conquistou o US Open 2024, o AO 2025, o ATP Finals 2024 e alguns torneios Master 1000 e a líder do ranking feminino ganhou o US Open 2024, os WTA 1000 de Cincinnati e Wuhan e chegou nas fases finais de vários torneios importantes. Assim, dá pra concluir que ser nº 1 do ranking é uma tarefa muito mais difícil que ganhar um grand slam.
Será? Sei não cara, pois acho que ganhar Slam é mais difícil que na maioria das vezes quem ganha slam acaba atingindo o number one.
Acho que não é bem assim, Flávio. No masculino os títulos de GS há bastante tempo se concentram em poucos tenistas, Djokovic, Fedrerer, Nadal, um pouco Murray e mais recentemente Alcaraz e Sinner, todos chegaram ao número 1. As já distantes exceções foram Wawrinka (AO 2014, RG 2015 e USO 2016), Thiem (USO 2020) e Cilic (USO 2014), todos chegando no máximo a 3º no ranking mesmo tendo vencido GSs.
Normalmente, para ser número 1 são necessários pelos menos 7.000 pontos, sendo necessários bem mais que os 2.000 pontos de um GS ao longo de 1 ano, o que pode não ser conseguido quando os vencedores de GS são mais variados do temos visto.
No feminino é um pouco diferente, campeãs recentes de GS, como Madison Keys, Gauff, Rybakina, Vondroušová, não chegaram ao topo do ranking.
Assim, para ser número 1 precisa ganhar GS e algo mais.
No masculino o Marcelo Rios foi número um sem GS, no feminino, Safina, Jancovic, Wozniak e Ivanovic ( que ganharam GS depois de terem sido n° 1 ).
Não mesmo. Temos exemplos de algumas jogadoras que ganharam slam e se quer chegou ao top5.