Rio de Janeiro (RJ) – Depois de 11 edições, pela primeira vez o Rio Open tem um bicampeão de simples. Vencedor do torneio em 2024, o argentino Sebastian Baez repetiu a dose e levantou a taça pelo segundo ano consecutivo no saibro carioca. A conquista veio neste domingo com uma vitória contundente sobre o francês Alexandre Muller pelo placar de 6/2 e 6/3, em 1h26 de partida.
Antes de Baez, apenas outros dois jogadores haviam disputado finais múltiplas no Jockey Club Brasileiro, mas conseguiram vencer apenas uma. O primeiro foi o também argentino Diego Schwartzman, campeão em 2018 e vice em 2022. Seu algoz há três anos foi o espanhol Carlos Alcaraz, que teve a chance do bi na temporada seguinte, mas acabou superado pelo britânico Cameron Norrie na decisão.
Com o triunfo deste domingo, Sebastian Baez chega ao sétimo título da carreira, o sexto no saibro e o quarto na América do Sul. Além da dobradinha no Rio, ele também já venceu os ATPs 250 de Córdoba (2023) e Santiago (2024). Além disso, ele se torna o terceiro argentino com duas ou mais conquistas de ATP 500 desde que a série foi iniciada, em 2009, igualando Leonardo Mayer e ficando atrás das sete de Juan Martín del Potro.
Vale destacar também o domínio de Baez em finais. Esta foi sua nona decisão e o sexto título consecutivo, estando invicto desde 2023. Ele também é o jogador do circuito com mais vitórias no saibro desde 2022, agora com 73 triunfos, 12 deles no Rio de Janeiro.
Atual número 31 do mundo, ele ficará estacionado no ranking, já que apenas defende os 500 pontos do título do ano passado. Ele chegou a ser o 18º colocado em junho de 2024, sendo esta a sua melhor marca. Além disso, receberá um cheque de US$ 448.090 pelo título.
Por sua vez, Alexandre Muller encerra sua campanha com a terceira (e maior) final da carreira e o segundo vice. Campeão do ATP 250 de Hong Kong em janeiro, ele buscava seu maior título. O algoz de João Fonseca na primeira rodada ao menos sai do Rio de Janeiro com o melhor ranking da carreira, saindo do atual 60º lugar para o 41º posto. Isso sem contar a premiação de US$ 241.100.
Baez mostra sua força no saibro e fatura o bi no Rio
Aberto, repleto de alternativas e chances para os dois lados, o primeiro set foi bastante imprevisível da primeira até a última bola. Depois de dois games iniciais com domínio dos sacadores, veio uma sequência games longos e apertados, com vários break-points para ambos. Baez foi quem aproveitou melhor essas oportunidades e conseguiu duas quebras, uma no terceiro e outra no sétimo game, abrindo vantagem preciosa para vencer a parcial.
Embalado, o argentino começou o segundo set confirmando seu saque de zero e ainda obteve a primeira no terceiro game, parecendo que rumaria tranquilo para o título. No entanto, Muller deu uma resposta imediata, evitando que o adversário disparasse no placar. No entanto, o dia era mesmo do argentino, que imprimia grande ritmo e dominava as ações, acelerando bolas e cobrindo toda a quadra. Ele chegou a mais duas quebras, no sétimo e nono games, concretizando o bicampeonato.
Foi um final de semana totalmente argentino no torneio de simples do Rio de Janeiro… Já não bastasse ter 3 argentinos entre os 4 semifinalistas possíveis, o excelentíssimo Senhor Sebastián Baez conquista um Bicampeonato, até então, inédito no torneio carioca… Mas nas duplas, a história foi completamente diferente: Parabéns a Rafael Matos e Marcelo Melo pelo excelente torneio disputado e o primeiro Troféu da dupla no Rio Open !!!
Esquadra argentina sempre fazendo bonito. A escola mais tradicional da América Latina.
US open de 2009 que o diga
Errei feio mas estou aqui para parabenizar o hermano. Dominou. agora e’ esperar como ele vai se sair no Chile. O Muller esta’ na chave de Acapulco. Deve perder na primeira rodada. Let’s see.
Baez fez um torneio até a final apenas razoável e teve uma atuação dominante no jogo decisivo.
Mereceu o título, mas esse Rio 500 num todo bem provavelmente foi o pior da história.
É um torneio caseiro reservado apenas para argentinos e espanhóis jogarem entre si com brasileiros fazendo figuração
Kkkkkkkkkkkk
O segundo pior, já que o de 2020 só contou com um top 20 (Thiem, então n° 4) e a final foi entre Garin (n° 25) e Gianluca Mager (n° 128).
Esse ano houve o azar do chilique do Rune e da lesão do Musetti.
Eu já acho que foi a melhor edição do Rio Open até o momento tanto em simples quanto em duplas… Adorei o torneio… Amo torneios no saibro, principalmente o MASTERS MIL de ROMA, e o Jockey Club , onde acontece o Rio Open é um lugar privilegiado, chique, glamouroso e de muito bom gosto!
Esse ATP 500 desse ano teve uma chave nível Challenger 125…
Você não faz a menor ideia do que é um challenger 125.
Mudar de piso? Tem que saber perder
Tomara que não! Que o Rio Open seja sempre no saibro, meu piso predileto!
O Brasil organiza um atp 500 para os gringos fazerem a festa…
Impressionante! Senhor seyboth wild passou por cima desse rapaz em buenos Aires… E não consegue um bom resultado desde Santiago
Eles treinam no mesmo clube e o argentino já foi top 20 do mundo e tem 7 títulos ATP. Parece que só um leva os treinos a sério
E o que parece amigo
É por isso que a cada semana temos novos torneios, novos desafios e novas oportunidades… Nenhum número 1 do mundo ganhou ou ganhará todas…
O Wild treina junto com o Sebastian Baez no mesmo clube lá na Argentina, porém parece que só o hermano leva os treinos a sério e isso explica o seu currículo com vários títulos e excepcional aproveitamento no saibro, enquanto isso o brasileiro só chacota e chilique na carreira me admira muito como o Casper Ruud naquela final de Santiago em 2020.
Como diz o filosofo: nada como um dia após o outro. Semana passada o povo ficou no clima de futebol quando o JF foi campeão lá no Atp 250 Hermano e nada mais irônico que dias depois o argentino ganha (Bi) o mais valioso Atp da América do Sul.
É verdade, o mundo dá voltas… E a vingança Argentina veio a cavalo, sem dó nem piedade!!!
Una vuelta mas! Otra fiesta en el salón argentino!
Rio (da Prata) Open
Essa gira sul-americana de saibro em fevereiro deveria ser encerrada. Dar ênfase pro oriente médio mesmo (impossível combater) paralelo aos torneios norte-americanos Dallas, Delray e Acapulco. Penso ainda, que Indian Wells e Miami deveriam ser antecipados em 1 ou 2 semanas e a gira sul-americana de saibro passada para pós Miami, pré Monte Carlo, abrindo a temporada de saibro que ganharia uma duração ligeiramente maior.
Já foi assim nos Anos 90. Não sei se ajudaria, mas talvez atraísse mais jogador de alto nível com menos calor.