Brasil terá três top 100 da ATP pela primeira vez desde 2017

Foto: Divulgação/Slyce

Londres (Inglaterra) – A próxima atualização do ranking da ATP terá ótimas notícias para o tênis brasileiro, que voltará a ter três jogadores entre os cem melhores do mundo pela primeira vez desde 2017. Isso porque tanto João Fonseca e Thiago Monteiro vão se juntar a Thiago Wild no top 100 após o Australian Open.

Fonseca será o jogador mais jovem do país a figurar entre os cem melhores do mundo. O carioca, que completou 18 anos em agosto, vai superar uma marca estabelecida por Gustavo Kuerten em 1996. Segundo a projeção oficial da ATP, ele está saltando do 112º para o 99º lugar depois de ter furado o quali em Melbourne e ainda vencido Andrey Rublev, número 9 do mundo na chave principal.

Já o cearense Thiago Monteiro, que furou o quali de Melbourne, mas perdeu para Kei Nishikori em cinco sets na estreia da chave principal, está subindo do 105º para o 100º lugar. O canhoto de 30 anos tem como melhor marca da carreira o 61º lugar, alcançado em outubro de 2022.

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O número 1 do país é o paranaense Thiago Wild, que ocupa o 79º lugar e pode ganhar até três posições, mesmo sem ter vencido na Austrália ou em Quimper, devido aos descontos de seus concorrentes mais próximos.

Bellucci, Rogerinho e Monteiro no top 100 em julho de 2017

A última vez em que o Brasil emplacou três jogadores no top 100 foi em 10 de julho de 2017, quando Thomaz Bellucci era o 55º melhor do mundo, Rogério Dutra Silva aparecia na 69ª posição e Thiago Monteiro fechava a lista justamente no 100º lugar.

Além do trio brasileiro na ATP, o Brasil também tem sua representante na elite do ranking feminino. Beatriz Haddad Maia é a número 17 do mundo na WTA e deve ganhar uma posição, ultrapassando a russa Anna Kalinskaya. Bia já era top 100 naquela mesma semana de 2017 e ocupava o 97º lugar.

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cesar groff
cesar groff
2 dias atrás

Se olharmos o Ranking da Argentina e fazermos um comparativo não há o que comemorar mas apenas lamentar… e se compararmos população entre os dois paises ai é de charar…

SANDRO
SANDRO
2 dias atrás
Responder para  cesar groff

Sim Groff, o tênis da Argentina, no geral, sempre foi mais avançado que o do Brasil, mas o que não impede o surgimento de alguns talentos isolados como o Gustavo Kuerten que conquistou 3 espetaculares Troféus de Roland Garros… Thiago Monteiro, por exemplo, poderia estar muito melhor ranqueado e com mais títulos conquistados se soubesse fechar melhor sets e partidas… Quantas vezes o Monteiro já fez jogos duros com tenistas TOP 20, mas pecou na hora de fechar os sets ???

Fernando S P
Fernando S P
2 dias atrás
Responder para  cesar groff

Ainda que de forma marginal, há motivos para comemorar. A chegada do João abre portas para um grande potencial de crescimento.

Mais do que nunca, é essencial incentivar o esporte aqui, mesmo que aos poucos. Um passo de cada vez.

A popularização do tênis passa pelo apoio institucional nas categorias de base. A maioria das escolas só tem espaço para esportes mais tradicionais e quase nunca há a infraestrutura necessária para o desenvolvimento do tênis.

P.S. Um comentarista mencionou que o João não representa o brasileiro, mesmo com um nome bem nacional, só por causa da cor da pele (sugeriu que a Victoria representaria mais). Para mim, o que realmente faria diferença seria um circuito escolar. Com a quantidade de impostos que pagamos para manter as “realezas”, acredito que seria possível investir na infraestrutura necessária.

Última edição 2 dias atrás by Fernando S P
SANDRO
SANDRO
1 dia atrás
Responder para  Fernando S P

Esse comentarista que foi preconceituoso contra a “cor da pele” do João foi totalmente discriminatório… Como assim alguém com a cor da pele do João não reapresenta o brasileiro??? Isso é uma atitude racista não aceitar a cor da pele do João para representar o brasileiro … Aliás qualquer cor de pele pode sim representar o brasileiro porque a raça do brasileiro é a raça humana !!! Passamos por várias ondas migratórias nas quais vieram pra cá portugueses, espanhóis, alemães, italianos, ucranianos, Sírio-Libaneses dentre várias outras nações que junto às nações indígenas e às nações africanas formaram o povo brasileiro… Logo, o brasileiro pode ser representado por qualquer cor de pele, seja ela branca, vermelha, amarela, parda, morena, mulata, negra etc…

Última edição 1 dia atrás by SANDRO
Evandro
Evandro
1 dia atrás
Responder para  SANDRO

Sandro, não existe o chamado racismo reverso, que seria a discriminação contra os brancos. Essa pessoa que não aceitaria a cor da pele do João como representante do brasileiro não está sendo racista, só preconceituosa.

Beto
Beto
1 dia atrás
Responder para  Fernando S P

Comentarista falou isso? Um sem noção pelo jeito, provavelmente esses que som conhecem um esportes e acham que sabem bem sobre…

Paulo A.
Paulo A.
2 dias atrás
Responder para  cesar groff

Ignorância e má fé, los hermanos são potência no tênis há décadas. Nós nunca fomos páreo para eles comparativamente. Parabéns aos guerreiros brasileiros!

Alexandre Souza
Alexandre Souza
2 dias atrás

O que só comprova que ,devemos dar mais créditos aos feitos da Bia !!

Realista
Realista
2 dias atrás
Responder para  Alexandre Souza

Esses nomes são sobre atp, não wta…

Evandro
Evandro
1 dia atrás
Responder para  Realista

O nome da Bia também foi destacado no texto da matéria, inclusive lembrando que ela já era top 100 em 2017. Agora é top 20 e subindo. Tá tudo na matéria, mas tem que ler.

Márcio Weigan
Márcio Weigan
1 dia atrás
Responder para  Realista

Como Bia vai subir da posição 17 para 16 e já no Top 20 há muito, muito tempo, ela deve ser enaltecida por se manter no topo há anos!!

Fernando
Fernando
2 dias atrás

Estamos anos luz do tênis da Argentina, nossos vizinhos já tiveram milhares de jogadores top ten, ganharam Copa Davis, nós não soubemos tirar proveito da Era Guga, agora nunca mais, esquece.

Donizete
Donizete
2 dias atrás

Vez por outra surge alguém fazendo esta comparação. Não cabe. Somos muito inferiores a eles quando se trata de tênis e os motivos são de conhecimento de quase todos que acompanham o esporte. Nos assumirmos inferiores a eles no tênis, é sinal de coerência.

Leonel
Leonel
2 dias atrás
Responder para  Donizete

Penso o seguinte. Ter humildade e aprender o jeito argentino, a escola Argentina pra fazer ótimos jogadores. Será que aqui é “elitista” demais. ” Vou treinar quando quiser” e os hermanos mais popular o esporte? Um ponto que notei. Os argentinos “barbarizam” no saibro e “brincam no hard” com resultados fracos. Ganham muitooos pontos no saibro(fazem ranking top 100) com pontos de saibro. Enfim acho ainda caro e elitista aqui. Fica difícil.

Cacio Luiz Crozariolo
Cacio Luiz Crozariolo
1 dia atrás
Responder para  Leonel

Certa vez o Fininho falou no programa new balls please. Diferentemente dos Brasileiros, os argentinos não têm plano B quando o assunto é o tênis, ou vai ou racha. Por isso eles andam em bandos em torneios, dividem tudo, até técnicos, um apoia e motiva o outro. Essa é a receita de sucesso deles. Lá o esporte é difundido e aqui não. Só Buenos Aires, no passado, tinha mais quadras de tênis que todo o estado do Paraná.

Paulo A.
Paulo A.
1 dia atrás

Parabéns aos guerreiros! O desafio agora é ter mais um top 100, quem seria o próximo?

Evandro
Evandro
1 dia atrás
Responder para  Paulo A.

O Guto

Leandro Meneoli
Leandro Meneoli
1 dia atrás
Responder para  Paulo A.

Heide esse ano e Guto daqui a 2/3 anos

Evandro
Evandro
1 dia atrás

Fonseca continua a fazer história. É a sina dele e sua marca! Mais uma etapa vencida nessa brilhante trajetória. Agora, o Monteiro não pode estacionar no n. 100, precisa jogar mais e evoluir. Tem espaço, principalmente no quesito “mental”. Mentalidade de vencedor se forja também, não só se tem naturalmente.

Daniel sales
Daniel sales
1 dia atrás

E pensar que até o tênis do Chile até esses tempos superava o do Brasil

Matheus
Matheus
1 dia atrás

O wild perdendo o posto de 1º BR o tiraria da zona de conforto e o incentivaria a mudar radicalmente?

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