Paris (França) – Uma das tradições mais populares entre os esportistas nas Olimpíadas é a troca de pins, que podem ser fixados na camiseta, no blusão, no boné. São itens valiosos na troca, uma forma de evidenciar a convivência amistosa na Vila Olímpica onde o contato é mais fácil entre os atletas das várias modalidades.
A dinamarquesa Caroline Woziacki, de 34 anos, ex-número 1 do mundo entre 2010 e 2012, e em 2018 depois de ganhar seu único Grand Slam de simples, no Aberto da Austrália, está orgulhosa de sua já bem farta coleção. Já na fase juvenil ela se destacou, alcançando o nº 2 do mundo. No total, ela ficou por 71 semanas na liderança do ranking da WTA. Wozniacki ficou três anos sem jogar depois de se tornar mãe.
Ela comemorou a classificação para sua quarta participação olímpica, tendo disputado os Jogos de Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016, com melhor o melhor desempenho sendo as quartas na grama do All England Club.
Uma das que portaram a tocha olímpica no barco pelo Rio Sena na abertura das Olimpíadas de Paris, a americana Serena Williams ficou surpresa ao ganhar um pin da delegação brasileira.
Maior campeã de Grand Slam da Era Open, com 23 títulos de simples, três deles em Roland Garros onde o tênis olímpico está sendo disputado, a ex-número 1 do mundo foi tietada pela jogadora de vôlei Rosamaria. Ela se aproximou timidamente e registrou nas redes sociais o seu encontro com Serena, quando presentou uma das maiores esportistas de todos os tempos com o pin brasileiro e logo se afastou. Serena retribuiu jogando um beijo. Serena foi vista nesta quarta-feira acompanhando a final por equipes da ginástica artística feminina.
Apesar de ser o país onde as Olimpíadas se iniciaram, a delegação grega, que tradicionalmente é a primeira a desfilar na cerimônia de abertura, mereceu pouca atenção da transmissão televisiva. No entanto, deu para identificar Maria Sakkari na lateral do barco. Sakkari compartilhou com os fãs uma foto dentro do barco, tendo a icônica Torre Eiffel no fundo.
Sakkari foi eliminada na terceira rodada (oitavas), de virada,nesta terça-feira, pela ucraniana Marta Kostyuk, 19ª do ranking. A número 8 do mundo caiu com parciais de 4/6, 7/6 (7-5) e 6/4.
Medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio em 2021 e uma das principais vozes do esporte ucraniano contra a invasão russa ao seu país, Elina Svitolina foi porta-bandeira da delegação da Ucrânia na abertura.
“140 atletas durante a guerra representam nosso país nas Olimpíadas de Paris. Na história do esporte mundial, nunca vimos tais exemplos, mas isso prova mais uma vez que os ucranianos são uma nação de pessoas corajosas e resilientes. Estamos todos aqui para vencer e para levantar repetidamente a bandeira ucraniana no cenário mundial, para mostrar ao mundo quem somos, do que somos feitos na Ucrânia e para fazer isso pelo nosso povo que luta e sofre em casa. Meu sincero e eterno amor e respeito aos nossos heróis na linha de frente e aos nossos atletas, que deram suas vidas para que pudéssemos competir em Paris pela nossa grande nação. Glória à Ucrânia! Glória aos heróis!”, escreveu em sua conta no Instagram, juntamente com algumas fotos.
Medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio, Svitolina avançou duas rodadas em Paris, sendo eliminada nesta terça-feira, em jogo equilibrado, pela tcheca Barbora Krejcikova, por 7/6 (7-5), 2/6 e 6/4.