Londres (Inglaterra) – A segunda-feira foi positiva para os dois melhores brasileiros no ranking da ATP. Atual número 1 do país, o paranaense Thiago Wild aproveitou a boa campanha no Masters 1000 de Madri, onde venceu dois jogos até parar no espanhol Carlos Alcaraz, para ganhar dois lugares e subir para o 61º posto, o mais alto da carreira.
Esta marca iguala o recorde de Thiago Monteiro, que também chegou a ser o 61 do mundo em 2022. Segundo melhor do país na atualidade, o canhoto cearense também se deu bem após a disputa no saibro madrilenho, onde furou o quali e venceu dois jogos na chave principal, um deles contra o grego Stefanos Tsitsipas.
Monteiro ganhou 12 lugares com o desempenho na Caixa Mágica, agora é o 106º do mundo e está cada vez mais perto de voltar para o top 100. Ele já venceu uma partida no quali do Masters 1000 de Roma e está a uma nova vitória de conseguir entrar na chave principal. Seu próximo adversário será o francês Corentin Moutet.
Destaque também para o carioca João Fonseca, que fez sua estreia em Masters 1000 superando a primeira rodada em Madri e com isso deu um salto de 16 lugares no ranking, cada vez mais perto de um inédito top 200. O tenista de 17 anos alcançou a 226ª colocação, a mais alta da carreira até então.
Um pouco mais embaixo, o veterano paulista Daniel Silva teve grande arrancada de 64 lugares com o vice em Porto Alegre, subindo para o 400º posto. Outro destaque nacional na competição, o catarinense Karue Sell, que saiu do quali e foi até as quartas pela primeira vez em um challenger, ganhou 51 colocações e agora é o número 504 do mundo.
Veja como está o top 10 brasileiro na ATP:
Thiago Wild – 61º (+2)
Thiago Monteiro – 106º (+12)
Felipe Meligeni – 132º (-4)
Gustavo Heide – 182º (-8)
João Fonseca – 226º (+16)
Pedro Sakamoto – 300º (+5)
João Lucas Reis – 312º (-30)
Matheus Pucinelli – 336 (-59)
Orlando Luz – 359º (-26)
Gilbert Klier – 362º
Wild talento nato, Monteiro resiliência, vamos torcer para bons resultados
Que os bons ventos tenísticos continuem e tragam mais vitórias e ascensão no ranking. Bravo, guerreiros!
Wild terá debitados 32ptos das QF do CHL de Turin de 2023 na próxima atualização de ranking, logo, precisará novamente ao menos avançar 2 rodadas em Roma para ter algum progresso no ranking(sobretudo pq ele n parece disposto a se aventurar nesses “super Challengers” q estão sendo jogados nas 2a°s semanas dos Masters 1000)..
Logo mais tem RG, com R3 + pontos do Qualy por defender, vai precisar de boas campanhas pra se manter nessa faixa do ranking..
Como assim ele não parece disposto? Está muito disposto sim…está inscrito em Turin novamente…ele só não vai se for pra 3ª rodada novamente, pq aí joga ou domingo ou segunda…
Rafelov, concordo que ele tem que defender pontos, mas ele está na posição 61, descontando os pontos de Roma ele está na posição virtual 58, se fizer boa campanha pode melhorar. Com esse ranking ele já não precisa jogar quali nos GS. Provavelmente vai entrar direto nos ATP250 e talvez até ATP500 que não sejam muito badalados, já que o numero de tops que se inscrevem nesses é menor. Com isso as oportunidades de fazer mais pontos agora é maior do que quando ele tinha que jogar quase tudo em challengers. Acho que ele consegue um top 40 ou top 30 para esse ano. Volume de jogo tem. O Mental é que pode ser uma barreira
O problema de chegar na 3a rodada dos Masters 1000 é que ela inviabiliza participar dos Super Challengers na semana seguinte. Se o Wild perder na 1a ou 2a rodada, aí sim,dá pra ir.
Jajá o Fonseca passa o heide