Paris (França) – A temporada de altos e baixos do grego Stefanos Tsitsipas teve uma queda gigante nesta quarta-feira com a eliminação ainda na segunda rodada de Roland Garros. O responsável por derrubar o cabeça de chave 20 em Paris foi o italiano Matteo Gigante, que levou a melhor em quatro sets, fechando o jogo com o placar final de 6/4, 5/7, 6/2 e 6/4.
O italiano de 23 anos e atual 167º do ranking é o primeiro tenista vindo do quali a derrubar um adversário que já foi finalista no saibro parisiense desde 2008, quando o argentino Eduardo Schwank venceu o espanhol Carlos Moyá. Na terceira rodada, ele enfrentará o norte-americano Ben Shelton, que não precisou jogar e avançou com a desistência do francês Hugo Gaston.
Com a derrota, Tsitsipas está caindo para a 25ª posição no ranking e deve sair do Top 20 pela primeira vez desde agosto de 2018. O jogador de 26 anos saiu do Top 10 em fevereiro de 2024 e não conseguiu avançar além das oitavas em sete dos últimos oito Grand Slam que disputou. Ele ganhou um título no ATP 500 de Dubai no início deste ano, mas está em 17º lugar na corrida para o ATP Finals em Turim.
Por pouco o norte-americano Tommy Paul e o russo Karen Khachanov, respectivamente 12º e 24º pré-classificados na competição, também não seguiram o caminho de Tsitsipas, mas ambos conseguiram sobreviver e superaram batalhas de cinco sets para alcançar a terceira rodada, na qual medirão forças um com o outro.
Khachanov foi o primeiro deles a avançar, precisando de quase quatro horas para derrubar o austríaco Sebastian Ofner com parciais de 7/5, 3/6, 7/5, 4/6 e 6/2. Paul flertou mais de perto com a eliminação e chegou a estar perdendo por 2 sets a 0 antes de buscar a virada para cima do húngaro Marton Fucsovics, fechando o jogo com o placar de 4/6, 2/6, 6/3, 7/5 e 6/4, depois de 3h38.
Grandalhões sacadores se despedem
O único Gigante a vencer nesta quarta-feira foi o italiano, que de grande só tem o nome, já que tem 1,80 m, muito menos do que os mais de 2 metros do francês Giovanni Pericard e do norte-americano Reilly Opelka, que não conseguiram fazer valer os potentes saques e acabaram superados, caindo na segunda rodada em Paris
Perricard ainda conseguiu vencer um set contra Damir Dzumhur, mas foi derrotado por 3 a 1, com o placar final de 7/6 (7-4), 6/3, 4/6 e 6/4. Após deixar o tenista da casa pelo caminho, o experiente bósnio de 33 anos terá um páreo muito mais duro pela frente, desafiando o espanhol Carlos Alcaraz, contra quem jogou uma vez e levou a pior.
A eliminação de Opelka foi ainda mais contundente, com o norte-americano não conseguindo vencer um set sequer diante do argentino Mariano Navone, que marcou parciais de 6/1, 7/6 (7-1) e 6/3 para se garantir na terceira rodada, em que também terá um rival duríssimo, enfrentando o italiano Lorenzo Musetti.
Redator estava engracadinho nessa notícia kkkkkkkk cheio de humor kkkkkk
Trocadalho do caramba
Lá ele
É uma pena que o Tsitsipas chegou nessa situação, pois tem um tênis vistoso com muita habilidade, mas parece que esta desacreditado e sem confiança, então alguns vão dizer que é a Badosa que o arruinou, pode ser, mas também pode ser falta de foco na carreira infelizmente.
É sobretudo uma questão técnica. O lado do back dele é fraco, batida e slice. E isso passou a ser explorado à exaustão. Depois foi para o mental. E agora, ainda que conserte o back, ele tem que fazer todo um trabalho de recuperação.
Mas o Musseti também possui o backhand de uma mão, porém a sua esquerda é muito melhor que do grego, então não sei se isso é o fator determinante da sua queda ou se é mental mesmo.
Tem duas diferenças. O back batido do italiano não é sensacional, mas é bem mais decente que do grego e sobretudo no saibro. Mas a diferença dos slices é abismal. O italiano domina a arte muito bem, o do grego flutua sempre. Assim, o Tsitsipas esconde seu back como nunca e deixa quadra muito exposta. Se ficar na batida encurta, se ficar no slice, flutua. O italiano escolhe as melhores bolas para bater. Se não o Alice deixa ele no ponto, faz ele ganhar tempo e buscar outras oportunidades.
Ou ter que aceitar o pai dando pitaco de novo… Sendo que ele falou claramente que não queria o pai como técnico.
Mas tem as voltas que o mundo dá. Além do mais, pai é pai né. Pode acontecer.
Como a Badosa poderia arruiná-lo?
É que alguns dizem que ela o deixou sem foco, mas vai ver que o que eles querem dizer é que o excesso de exposição em redes sociais o atrapalhou ou foi excesso de vida noturna dela ou outra coisa, mas honestamente aí eu não sei o que os cíticos querem dizer, apenas repito uma sugestão deles.
Não vejo o grego como muito habilidoso não. Bom jogador, com suas cirtudes, mas mão, por exemplo, não tem. O backhand sempre foi uma fragilidade, e ele não tem mão para curtinhas e slice (que deve ser o pior do top 100). Em compensação, sempre teve um saque e direitas muito bons, com a combinação saque + direita que fazia muito estrago, e um bom voleio de direita. Com a falta de confiança em um mental que sempre foi frágil, as fragilidades foram a primeira queda, mas o baque mesmo foi quando o que funcionava começou a falhar também.
Dalcim, oq vc acha que está acontecendo com o Tsitsipas pra ele tá tendo resultados muito aquém do seu potencial nesses 2 últimos anos? O que acha que aconteceu pra ele cair tanto? Acha que o problema é no jogo dele ou na parte mental?
Acho que o maior problema é que ele se acomodou com o golpe de backhand, não procurou aperfeiçoamento. E todo mundo sabe que ele joga protegendo demais o lado esquerdo para tentar bater de forehand e isso abre muitos buracos. Ao mesmo tempo, o mental dele continua frágil, com muitas oscilações. Hoje, ele teve várias chances de recuperar a quebra no quarto set e falhava na escolha ou na execução.
Assino em baixo.