Toronto tem mais uma baixa de peso e não contará com Alcaraz na chave

Foto: Mike Lawrence/ATP

Toronto (Canadá) – Prejudicado na temporada passada pela proximidade dos Jogos Olímpicos, o Masters 1000 canadense continua se dando mal em 2025 e vai colecionando desistências. A mais recente é a do espanhol Carlos Alcaraz, que segundo informa o Marca, também será desfalque no torneio.

“Alcaraz ouviu seu corpo e priorizará o descanso para chegar na melhor condição possível para o US Open. Ele retornará aos treinos na próxima semana (fisicamente), mas não pretende entrar em quadra antes de segunda-feira, 28 de julho”, disse o jornal espanhol.

O domingo não tem sido nada bom para a organização de Toronto, que antes da desistência de Alcaraz viu outros três grandes nomes também pularem fora: o italiano Jannik Sinner, o sérvio Novak Djokovic e o britânico Jack Draper.

Assim como o espanhol, Sinner e Djokovic apenas resolveram não competir focando na melhor recuperação depois de Wimbledon e de olho no US Open, último Grand Slam da temporada. Por sua vez, Draper disse que sofreu uma lesão no braço esquerdo.

De acordo com o Marca, Alcaraz viajará para Cincinnati nos primeiros dias de agosto, onde disputou seu único Masters 1000 antes de seguir para o US Open. No torneio de Ohio, ele será treinado por Samuel López, mas em Nova York, Juan Carlos Ferrero assumirá o comando.

Com ausência de Alcaraz na chave, o norte-americano Aleksandar Kovacevic consegue um lugar direto na disputa e não vai mais precisar jogar o quali. O próximo da lista de espera é o australiano Christopher O’Connell, seguido pelo tcheco Vit Kopriva.

Sinner e Djokovic serão desfalques de peso no Masters 1000 de Toronto

Subscribe
Notificar
guest
33 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
Marco Aurelio
Marco Aurelio
1 mês atrás

Caramba!!! Um Master 1000 sem Sinner, nem Alcaraz, nem Draper, nem Djokovic, 4 tenistas na ativa!!! Desculpem a brincadeira, mas pelo menos para esses quatro nosso querido João Fonseca mão perde!!! Claro, nem os outros 95 tenistas inscritos também perderão para os quatro, rsrsrsrsrs

Fonsequismo fonsequisado
Fonsequismo fonsequisado
1 mês atrás

Nooooosa, agora que o Fonsecao leva o título msm, vai que é tua joaozao, rumo ao 1º slam

Ronaldo Lira
Ronaldo Lira
1 mês atrás

kkkkk fonseca nunca passa de segunda rodadae de master 1000, vai ganha pq os tops nao vao joga ? ele teria q ganha dos outros antes

Flávio
Flávio
1 mês atrás

Acho que Musetti e Zverev tem mais chance que o João.

Marco Aurelio
Marco Aurelio
1 mês atrás

Uma pergunta, por favor: dos atuais 96 que deverao participar, algum já venceu o Master de Toronto??

Marco Aurelio
Marco Aurelio
1 mês atrás
Responder para  Felipe Priante

Prezado Felipe Priante, obrigado pelo esclarecimiento!

Paulo Lude
Paulo Lude
1 mês atrás
Responder para  Felipe Priante

Observando que, desses quatro, apenas Medvedev venceu de fato em Toronto o Masters 1000 canadense. Os demais venceram em Montreal, conforme alternância anual entre as duas cidades.

Jackson
Jackson
1 mês atrás

Esse Master 1000…Vai virar ITF…Só vai ter jogador meia boca

EVGS
EVGS
1 mês atrás
Responder para  Jackson

Claro que é sempre melhor contar com os 2 melhores do Ranking em um torneio, mas o circuito não se resume a Alcaraz (não jogou em 2024), Sinner (jogou em 2024) e Djokovic (não jogou em 2024). Em 2024, tinha Sinner, Draper, Zverev e quem ganhou foi o Popyrin, claro que seriam os favoritos se jogassem, mas em 2 sets fica mais possível de derrotá-los. Existem outros bons nomes que vão brigar pelo título, além de ser uma oportunidade a mais para alguém ganhar o seu primeiro ATP Master 1000.

Kario
Kario
1 mês atrás

Que fracasso. Quem vai ser o sortudo q vai aproveitar essa molezinha e levantar o primeiro ou segundo (e último) caneco da vida? Tomara q nao seja nem Rune, nem Fritz.

EVGS
EVGS
1 mês atrás
Responder para  Kario

Claro que é sempre melhor contar com os 2 melhores do Ranking em um torneio, mas o circuito não se resume a Alcaraz (não jogou em 2024), Sinner (jogou em 2024) e Djokovic (não jogou em 2024). Em 2024, tinha Sinner, Draper, Zverev e quem ganhou foi o Popyrin, claro que seriam os favoritos se jogassem, mas em 2 sets fica mais possível de derrotá-los. Existem outros bons nomes que vão brigar pelo título, além de ser uma oportunidade a mais para alguém ganhar o seu primeiro ATP Master 1000.

Kario
Kario
1 mês atrás
Responder para  EVGS

Sim, claro. O q eu quis dizer é q sem esses jogadores, teremos váaarios tenistas com praticamente as mesmas chances de levarem o troféu. Não vai haver zebra.

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás

Já pode cancelar o torneio. 4 dos top-5 pedindo dispensa.
Enquanto isso, não temos nenhum M1000 na América Latina, nenhum M1000 no Oriente Médio, nenhum M1000 na África. Não seria uma boa oportunidade de diversificar, abrir novos mercados, tirar um pouco essa concentração sem sentido de torneios na América do Norte e Europa? Estamos em 2025.

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

O mesmo vale para o sempre esvaziado M1000 de Monte Carlo.

Lucas
Lucas
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

E qual o sentido disso?
Esvaziamento do torneio não é pelo local, e sim pelo peso da temporada, com aumento dos masters de 2 semanas

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás
Responder para  Lucas

Há anos Toronto/Montreal e Monte Carlo têm convivido com a desistência de jogadores do top-10. Eles simplesmente já não têm mais o peso efetivo de M1000. Podem até distribuir pontos e premiações condizentes com um M1000, mas não são encarados assim pelos principais jogadores do circuito. E se estamos diante desse quadro, é hora de repensar se esses torneios deviam permanecer no calendário com esse peso que eles já não têm. Hora de abrir as portas para novos mercados.

DENNIS SILVA
DENNIS SILVA
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Sua opinião é diferente de milhões de pessoas. Por isso o torneio continua lá.

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás
Responder para  DENNIS SILVA

Aparentemente, não tanto dos tenistas. Todos os anos, vários tenistas boicotam Toronto e Monte Carlo. Mas lógico, sempre vai ter gente para defender que tudo sempre permaneça como está. São os pioneiros do atraso.

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás
Responder para  Gilvan

Gilvan, se os jogadores já deixam de ir nesses dois locais que são geograficamente bem próximos dos grandes torneios seguintes, o que o faz pensar que iriam caso fossem na América Latina, Oriente Médio e África, que além de mais distantes tem uma pior fama nos quesitos turismo e violência?

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás
Responder para  José Afonso

José Afonso, é questão de costume. O mercado asiático quase não era explorado no passado, mas hoje já temos o M1000 de Xangai e o ATP 500 de Tokyo, inclusive com grandes nomes surgindo tanto na China (principalmente no circuito feminino) quanto no Japão, o que seria inimaginável nos anos 90. Mercados que eram subaproveitados e que hoje são figurinha carimbada no circuito. É questão de tempo para que o mesmo movimento ocorra para o Oriente Médio (alô Dubai!).
Por que não podemos esperar e requerer que o mesmo movimento ocorra para a América Latina? Já temos os ATP 500 de Acapulco e do Rio de Janeiro que são sucesso financeiro e de público, mesmo no caso do ATP do Rio, em que o torneio foi escanteado para uma gira totalmente fora da curva (o que dificulta a vinda de grandes nomes).
A verdade é que todo o calendário deveria ser repensado, incluindo a gira do saibro sulamericano como uma prévia da gira de saibro europeia, ocorrendo depois de Indian Wells e Miami (o que faz muito mais sentido do que como uma prévia da gira de quadras rápidas americanas), aumentando a temporada de grama (faz sentido não termos um mísero M1000 na grama?), promovendo torneios e mercados em ascensão e rebaixando torneios e mercados desgastados (como são claramente os casos de Monte Carlo e Toronto/Montreal).
O que não faz sentido é defender que tudo permaneça como está porque sempre foi assim, ou porque tal lugar ou outro tem má fama.

Gilvan
Gilvan
1 mês atrás
Responder para  José Afonso

E eu coloco essas questões porque o mundo mudou. Hoje os centros econômicos e financeiros estão mais espalhados e diversificados do que há 30 anos atrás. E isso inclusive se reflete na maior diversidade que vemos no circuito. O centro do mundo deixou de ser (apenas) Europa e EUA, mas as forças do atraso vão querer dizer o contrário. Por isso mesmo levanto esses questionamentos. Vale a pena refletir sobre o porquê de as coisas serem como são e o porquê de elas não mudarem e se aprimorarem. Só uma reflexão, uma pensata sem maiores pretensões.

Duda
Duda
1 mês atrás

¡Me gustó la decisión!

José Afonso
José Afonso
1 mês atrás

Os pangarés agradecem.

Jonas
Jonas
1 mês atrás

Escolha acertada. Achei que o espanhol iria igual um maluco atrás de pontos no ranking.

Nei Costa
Nei Costa
1 mês atrás

Djokovic com uma chance dessas de vencer mais um master, o sérvio deve ter algum problema com o Canadá, parece que não quer mais colocar os pés naquele país.

Realist
Realist
1 mês atrás
Responder para  Nei Costa

Exato. Seria sua única chance de encerrar com um M1000

Andrei
Andrei
1 mês atrás

Correto, fez bem em priorizar Ibiza

Bruno
Bruno
1 mês atrás
Responder para  Andrei

XD

JClaudio
JClaudio
1 mês atrás

Existe uma esnobada dos ponteiros do ranking com alguns torneios.
O ranking da ATP acaba causando o fato, hoje um jogador com dois mil pontos (pontuação de um Slam) consegue se manter durante um ano inteiro entre os 20 do mundo, independente de outros resultados.
Com isso, tem acesso a todas as chaves dos grandes torneios, usufrui de “cachê” por participação em muitos outros, com alguns benefícios oferecidos a cabeças de chaves, sem contar adversários fracos nas primeiras rodadas dos torneios.
Como está, cada vez mais , os grandes nomes do tênis jogarão menos, ganharão mais e criará uma “eletização” do tênis.
A estrutura cria “super tenistas”, algo necessário para o esporte continuar relevante (o que seria do basquete sem Jordan, automobilismo sem Schumacher, golfe sem Tiger, futebol sem Messi, o tênis sem Federer…eles fizeram por merecer, mas a estrutura ajudou).

Marcos RJ
Marcos RJ
1 mês atrás

Esse Master 1000 meia-boca merece ser rebaixado pra ATP500. Está na hora da reconhecer que o calendário é muito longo e exigente, não tem como participar de todos os eventos obrigatórios. No passado os jogadores só podiam somar pontos para o ranking para um determinado número de torneios, que supostamente permitia flexibilidade de calendário, e tempo para recuperação. Nao é a toa que há tanto problema físico, mental, e afastamento por esgotamento.

Robson Rei dos Aquários
Robson Rei dos Aquários
1 mês atrás

Estão deixando a gente sonhar.

Luiz Fernando
Luiz Fernando
1 mês atrás

Quatro dos principais nomes do tênis não irão ao Canadá. Ficou muito aberto esse evento, quem sabe o Zverev não inaugura com um título a parceria com o Tio Toni???

plugins premium WordPress

Comunicar erro

Comunique a redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nessa página.

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente ao TenisBrasil.