Florianópolis (SC) – Depois de salvar quatro match-points em sua partida das oitavas de final do WTA 125 de Florianópolis, Ajla Tomljanovic venceu com mais tranquilidade nesta sexta-feira e garantiu seu lugar na semi. A experiente australiana de 30 anos superou a romena Miriam Bulgaru por 7/6 (7-5) e 6/2 em 1h53 de partida.
Tomljanovic chegou a liderar o primeiro set por 5/2, permitiu a virada para 6/5, mas devolveu a quebra e venceu a parcial no tiebreak. Já no segundo set, a australiana não enfrentou break-points e só perdeu dois pontos quando colocou o primeiro serviço em quadra, além de conseguir duas novas quebras para chegar à vitória.
De volta ao circuito, recuperada de uma grave lesão no joelho, Tomljanovic tem a chance de conquistar o maior título da carreira em Florianópolis. Ela já esteve em quatro finais de WTA 250, mas sempre ficou com o vice. E suas conquistas profissionais em simples foram apenas em torneios da ITF. Ainda assim, a australiana tem uma carreira respeitável, chegando às quartas em três Grand Slam entre 2021 e 2022 e ao 32º lugar da WTA.
Durante a semana em Florianópolis, o artista Jotapê pintou um quadro da jogadora australiana. A obra foi entregue à tenista ao longo da semana. “Essa é uma homenagem que me deixa muito feliz. Essa vitória não é a mais importante da minha carreira, mas é um momento especial, pois marca o meu retorno. Com certeza tem um significado especial para mim. Jogar no Brasil é um privilégio. Fico muito feliz em estar aqui”, comentou a jogadora, que passou nove meses longe das competições.
A adversária de Tomljanovic na semifinal deste sábado, por volta das 15h (de Brasília) será a mexicana Renata Zarazua, de 26 anos e 151ª do ranking, que acabou com a série invicta de sete jogos da jovem tcheca de 17 anos Sara Bejlek, campeã em Colina, no Chile, na semana passada. Zarazua marcou um duplo 6/3. O histórico contra a australiana, atual 543ª do ranking, marca uma vitória para cada lado.
Duelo argentino na primeira semifinal às 13h
A outra semifinal em Florianópolis terá duas jogadoras argentinas, Nadia Podoroska e Martina Capurro Taborda, que duelam por vaga na decisão. Terceira cabeça de chave do torneio, Podoroska venceu os dois duelos anteriores. A jogadora de 26 anos nem precisou entrar em quadra nesta sexta-feira para avançar. Sua adversária, a romena Anca Todoni, sofreu uma lesão no tornozelo direito.
“Realmente não é a melhor maneira de avançar para a próxima fase, mas vou aproveitar esse momento para assistir aos jogos das minhas adversárias. O torneio está muito bem organizado. Estou feliz por chegar a mais uma semifinal. Na semana passada, também cheguei a essa fase no Chile”, comentou a atual 75ª do ranking e semifinalista de Roland Garros em 2020.
Já na partida que abriu a programação desta sexta-feira, Taborda derrotou a francesa Carole Monnet por 7/6 (9-7) e 6/0. A argentina de 25 anos e 194ª colocada salvou quatro set-points na primeira parcial. “Estou muito feliz e ainda não consigo acreditar que estou na semifinal de um WTA. Não tenho palavras para descrever este momento. Eu e a Nadia estamos em um bom nível e acredito que será uma bela partida para ambas”.
Gosto da Podoroska como tenista e como ser humano!
Uma mulher rompedora de barreiras!