Tiafoe: “Esta derrota dói mais do que aquela no US Open”

Foto: Peter Nicholls/AELTC

Londres (Inglaterra) – Assim como já havia acontecido no US Open de 2022, mais uma vez Carlos Alcaraz e Frances Tiafoe fizeram um duelo eletrizante que só foi decidido no quinto set. E como em Nova York naquela oportunidade, foi o espanhol quem saiu de quadra com a vitória, agora com as parciais de 5/7, 6/2, 4/6, 7/6 (7-2) e 6/2.

Novamente derrotado pelo rival, Tiafoe admite que a derrota desta vez é mais dolorida do que foi há dois anos, embora o revés em casa ainda ressoe em sua memória. “Vou me lembrar dessa partida por um tempo. Ainda penso em quando perdi para ele no Aberto dos Estados Unidos. Estive duas vezes a um set de vencer, nunca se sabe o que poderia acontecer depois. Vou pensar sobre isso, mas quero sim ganhar um desses torneios, tenho que vencer. Embora eu ache que esta derrota doa a mais do que a do US Open, sinto que dei a vida naquela partida”, lamentou na entrevista coletiva desta sexta-feira.

Apesar do novo revés, o norte-americano sai de Londres bastante satisfeito com seu desempenho e afirma ter recuperado a confiança para desafiar os melhores jogadores do circuito. Ele ainda admite que não vinha passando por uma boa fase na carreira. Em números, são 15 vitórias em 30 jogos disputados em 2024, com destaque para o vice-campeonato no ATP 250 de Houston em abril.

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“Foi incrível estar novamente num ambiente como esse e jogar com tanta qualidade. Enfrentei um dos melhores do mundo e mostrei meu melhor jogo em uma quadra que nunca havia estado. Me diverti muito jogando e me senti muito confortável. Isso definitivamente acendeu uma luz em mim e me deu muita confiança. É algo que eu precisava, pois não tenho estado feliz jogando ultimamente. Então poder competir assim, no mais alto nível, vai me ajudar muito no verão e no US Open, onde também quero dar o meu melhor”, disse.

Tiafoe também lembrou que esteve muito perto de não jogar no All England Club devido a uma lesão no joelho direito, valorizando ainda mais as duas vitórias nas fases anteriores, contra o italiano Matteo Arnaldi e o croata Borna Coric, respectivamente, e o desempenho contra Alcaraz na terceira rodada.

“Acho que tenho mais pontos positivos do que negativos para levar em conta. No começo eu nem tinha certeza se iria jogar e então fiz o que fiz. Primeira vez na quadra central, primeira vez virando uma partida perdendo por 2 sets a 0. Então aprendi isso e entendo o que significa competir, lutar e dar tudo de mim. A coisa mais importante que posso tirar daqui é aproveitar meu jogo e tudo o que ele significa para mim. Quando estou assim jogo muito melhor e mais livre. Espero poder fazer o mesmo no verão e maximizar todas as semanas que faltam para o Aberto dos Estados Unidos”, finalizou.

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João Sawao ando
João Sawao ando
3 meses atrás

Hoje o palhaço foi ele…

Fernando Venezian
Fernando Venezian
3 meses atrás

Tiafoe joga muito na grama, é um craque nos voleios, mas o mental é que decide essas partidas acirradas! Carlos não segura o braço nas horas cruciais

NFdS
NFdS
3 meses atrás

Vitória típica de uma campeão. Quando todos pensam que vai perder, ele se supera no último set e não dá chances ao adversário! Vimos o big 3 fazer isso diversas vezes…

Francisco Kiko Almeida
Francisco Kiko Almeida
3 meses atrás
Responder para  NFdS

Verdade. a semelhança nessas horas é inegável…

José Afonso
José Afonso
2 meses atrás

Que pena para o clown

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