Melbourne (Austrália) – Atuais campeãs de Wimbledon, a tcheca Katerina Siniakova e a norte-americana Taylor Townsend garantiram mais um título de Grand Slam juntas, desta vez no Australian Open. As principais cabeças de chave venceram a final deste domingo contra a letã Jelena Ostapenko e a taiwanesa Su-Wei Hsieh por 6/2, 6/7 (4-7) e 6/3 em 2h27 de partida.
Siniakova, atual número 1 do mundo nas duplas femininas, alcançou um marco histórico ao conquistar seu 10º título de Grand Slam em duplas, consolidando-se como uma das maiores da história na modalidade. Ela é a primeira jogadora a atingir essa marca desde Martina Hingis, que conquistou seu 10º título na grama de Wimbledon em 2015.
O impressionante currículo da tcheca de 28 anos em torneios do Grand Slam inclui sete títulos ao lado de sua compatriota Barbora Krejcikova, um com Coco Gauff e agora dois com Townsend. Este foi seu terceiro troféu no Australian Open, tendo vencido a competição em 2022 e 2023 ao lado de Krejcikova. No total, Siniakova já acumula 29 títulos no circuito da WTA em duplas.
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“É muito legal que vocês ainda estejam mencionando e se lembrando desses números”, disse Siniakova na coletiva de imprensa. “Eu sou apenas uma atleta profissional, que está trabalhando duro e tentando conquistar cada vez mais. Quando vocês vêm e dizem, ‘Oh, você fez isso’, eu fico muito animada”.
Townsend, por sua vez, continua a aumentar sua lista de conquistas desde que retornou às competições em 2022, após a licença-maternidade. A canhota de 28 anos e número 5 do ranking, já soma oito títulos de duplas na carreira, dois deles em Grand Slams. Sete de suas conquistas vieram após a volta às quadras.
A parceria entre a tcheca e a norte-americana tem se mostrado uma das mais sólidas e consistentes do circuito. Em três Grand Slams juntas, elas têm dois títulos e uma semifinal no US Open, acumulando 15 vitórias e apenas uma derrota.
“Estou curtindo muito ter esse sucesso com ela porque duplas é uma parceria, e nós somos um time”, disse Townsend. “Nós vencemos juntas e perdemos juntas. Ninguém da nossa geração é tão condecorada ou alcançou as coisas que ela conquistou. Então, poder estar do mesmo lado é uma honra. Eu ficarei feliz em continuar acumulando esses Slams ao lado dela”.
Entre as vices, Ostapenko, de 27 anos, já foi campeã de simples em Roland Garros em 2017 e de duplas do US Open no ano passado. Já a veterana Hsieh, de 39 anos, tem sete títulos de Slam nas duplas e ganhou o Australian Open do ano passado ao lado da belga Elise Mertens.
Siniakova dominaram o primeiro set, com duas quebras e venceram cinco games seguidos. As principais cabeças de chave também começaram a segunda parcial em vantagem, abriram 3/1 e chegaram a liderar por 5/3, mas não aproveitaram a chance de fechar. Hsieh e Ostapenko, que têm estilos contrastantes, entre a agressividade e potência nos golpes da letã com as variações e habilidade junto à rede da taiwanesa, reagiram no jogo e venceram o set no tiebreak. Mas a tcheca e a norte-americana recuperaram o domínio no último set, conseguindo duas novas quebras para fechar a partida.
Parabéns as duas
Já disse que gosto das duplas.
Lembrando que tanto a Luísa como a Bia já jogaram com Townsend…..
Uma pena que nenhuma das duas conseguiu continuar a parceria com ela
Eu não, mas respeito quem goste agora como esta acima do peso a Ostapenko, meu Deus, por isso que ela não tem uma boa performance em simples.
De novo não consigo que meu comentário seja publicado……
Acabei de fazer….
Gostaria de saber porque?
A publicação não é imediata, Vanda. Ela passa antes pela redação.
Siniakova, 10 títulos de slam e teve “expert” que afirmou que a Luisa Stefani era melhor que ela.
Piada, né Samuel.
Algum frequentador deste espaço ou do blog fez a piada acima mencionada, na época que a Luisa estava próxima ao top 10. Tive que ler umas cinco vezes para acreditar.
As brasileiras irão enfrentar as tchecas dentro da República Tcheca na Billie Jean Cup, sendo que há várias tchecas no TOP 100 jogando bem tanto em simples quanto em duplas… Massacre à vista ???
Eu vejo algumas pessoas debocharem quando eu sugiro que a Bia foque em duplas, mas vejam só a Siniakova: vários slams para sua história e prize money quase o dobro da nossa conterrânea.
Acho que ela se daria muito bem em duplas.
Realista, entendo seu ponto de vista, porém, para focar em duplas, é necessário ter um pareceria comprometida, que realmente inspire confiança e esteja na mesma “vibe”… É difícil formar uma dupla duradoura como Mike Bryan e Bob Bryan ou Simone Bolelli e Andrea Vavassori …
Qual dessas opções você acha que faria uma dupla mais duradoura com Bia: Laura Pigossi, Luisa Stefani, Carolina Meligeni ???
Eu, particularmente, acho que talvez a Bia pudesse tentar uma dupla com a Luisa Stefani… Não sei o que passa na cabeça das duas, mas de fora aqui, eu acho que seria uma boa opção…
Excelente esta dupla. Merecerem o título. Parabéns.