Toronto (Canadá) – O tão esperado primeiro título de Masters 1000 de Ben Shelton foi conquistado nesta quinta-feira em Toronto. Canhoto de 22 anos e número 7 do mundo, o norte-americano venceu o russo Karen Khachanov na final por 6/7 (5-7), 6/4 e 7/6 (7-3) em 2h47 de partida.
Antes da grande campanha no Canadá, Shelton nunca havia chegado a uma semifinal de Masters 1000. E a caminhada para o título teve outros dois jogos definidos no tiebreak do terceiro set, contra Brandon Nakashima na terceira fase e Flavio Cobolli, além de dois triunfos contra top 10, Alex de Minaur nas quartas e Taylor Fritz na semifinal.
Shelton conquista seu terceiro título de ATP, depois de ter vencido o 500 de Tóquio em 2023 e o 250 de Houston no ano passado. Ele disputou a quinta final da carreira. Além disso, terá seu melhor ranking na sexta posição, ultrapassando Novak Djokovic. Durante a entrevista em quadra, comentou que conseguiu “jogar seu melhor tênis quando mais precisou”.
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Já Khachanov, que havia eliminado o número 3 do mundo Alexander Zverev na semifinal, voltou a uma final de Masters 1000 depois de sete anos. O russo de 29 anos e ex-top 10 foi campeão nas quadras duras e cobertas de Paris em 2018. Ex-top 10 e atual 16º do ranking, ele recupera quatro posições no ranking e tem sete títulos de ATP na carreira.
Depois de perder set-points na primeira parcial, Shelton reagiu no jogo
O primeiro set da final em Toronto teve uma quebra para cada lado. Khachanov chegou a liderar por 5/3, mas perdeu a chance de sacar para fechar. Já quando perdia por 6/5, o russo teve que salvar três set-points em seu serviço para forçar o tiebreak. Mais confiante, aproveitou o momento favorável para vencer a parcial.
No início do segundo set, Shelton vinha confirmando seus games de serviço com maior dificuldade, enquanto Khachanov só havia perdido dois pontos no saque até o empate por 4/4. Mas o norte-americano aproveitou sua única chance de quebra na parcial. E na sequência, escapou de três break-points para igualar a partida.
O terceiro set da partida foi inteiramente dominado pelos sacadores, sendo que Shelton ainda tinha a pressão de sempre estar atrás no placar e fez dois ótimos games de saque quando perdia por 5/4 e 6/5, sem correr maiores riscos. O jovem tenista escutou a orientação de seu pai, o ex-tenista profissional Bryan Shelton, para ajustar o posicionamento nas devoluções para ser mais agressivo e teve sucesso durante o tiebreak, com direito a um excelente winner de devolução para chegar ao match-point e não deixar a oportunidade escapar. Mais agressivo em quadra, Shelton liderou a contagem de winners por 38 a 29 e cometeu 45 erros não-forçados contra 29.
Blergh, jogador desagradável.
O último estadunidense campeão em Toronto antes havia sido Andy Roddick em 2003,bem como último finalista do país
Já o último finalista russo havia sido Daniil Medvedev,campeão em 2021
No “Passaporte Americano” emitido pelo Departamento de Estado dos EUA, a nacionalidade de Ben Shelton, Taylor Fritz, Francis Tiafoe e demais cidadãos americanos
é “American” e não “estadunidense”… Nem Shelton, nem Fritz, nem Tiafoe se definem como “estadunidenses” , mas sim como “americanos”…. Dentro dos Estados Unidos da América não existe nenhum cidadão”estadunidense”, mas há milhões de cidadãos “americanos”…
Eles se definem assim,nós também podemos nos definir americano estamos no mesmo continente,o canadense também é norte americano,assim como o mexicano
Se nasceram nos EUA são estadunidenses também
US Open vai ficar com Alcaraz, Sinner ou Shelton.
Jogando demais, único que pode ameaçar Alcaraz ou Sinner.
Gosto do Shelton, jogador que foge da mesmice da maioria dos atletas de hoje em dia. Mas evidente que ganhou esse torneio pois Sinner e Alcaraz não jogaram.
Discordo totalmente do seu comentário… Você está decretando que seria impossível Ben Shelton ganhar de Sinner e Alcaraz neste torneio e eu não concordo com isso…