Roma (Itália) – Assim como aconteceu na campanha para o título em Madri, Aryna Sabalenka voltou a superar a ucraniana Marta Kostyuk, 27ª do ranking, para garantir vaga nas quartas de final do WTA 1000 de Roma. Menos de duas semanas depois da vitória em dois tiebreaks na capital espanhola, a número 1 do mundo marcou as parciais de 6/1 e 7/6 (10-8) em 2h05 de partida nesta segunda-feira.
Aos 27 anos, Sabalenka ainda busca uma conquista inédita em Roma e faz sua sétima participação no torneio. A melhor campanha foi na temporada passada, quando ela chegou à final e perdeu para Iga Swiatek. Outra boa campanha foi em 2022, quando ela chegou à semifinal.
Depois de marcar sua quarta vitória em quatro jogos contra Kostyuk, Sabalenka enfrenta nas quartas mais uma jogadora de quem ela nunca perdeu. Sua próxima rival é a chinesa Qinwen Zheng, número 8 do mundo, que mais cedo derrotou a canadense Bianca Andreescu por 7/5 e 6/1. Sabalenka venceu todos os seis jogos que fez contra Zheng no circuito profissional.
Desempenho nos break-points foi decisivo
The will to win 😤@SabalenkaA defeats a resurgent Kostyuk after a nail bitting second set, 6-1, 7-6(8)!#IBI25 pic.twitter.com/tmMBIl1LZg
— wta (@WTA) May 12, 2025
Outra semelhança entre os jogos de Madri e Roma foi a maneira como Sabalenka teve que lidar com os break-points que enfrentou. Ela escapou de 12 das 15 chances de quebra no torneio passado. E desta vez, sofreu apenas duas quebras em 14 break-points.
O início de partida foi o melhor possível para Sabalenka, que dominou o primeiro set. Apesar de ter escapado de um 15-40 logo no game de abertura, a líder do ranking não enfrentou novos break-points até o fim da parcial, além de ter conseguido duas quebras.
An ace seals the set 👊@SabalenkaA has secured the opener 6-1 over Kostyuk in 31 minutes.#IBI25 pic.twitter.com/oTedE45Snm
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Já no segundo set, não faltaram chances para Kostyuk passar à frente no placar. Sabalenka foi ameaçada em quatro games de saque diferentes, mas conseguia se salvar com bons saques, golpes potentes com o forehand e até mesmo curtinhas, que estão sendo incorporadas ao seu estilo de jogo.Somente em sua 11ª chance de quebra no set, a ucraniana conseguiu passar à frente e fez 5/3, mas Kostyuk não aproveitou a chance de sacar para o set e permitiu a reação da número 1 do mundo. Sabalenka buscou o empate e voltou a quebrar dois games mais tarde, mandando nos pontos desde as devoluções com seu forehand.
Sacando para o jogo, a líder do ranking perdeu novamente o game, com winner de devolução da ucraniana. Durante o equilibrado tiebreak, Kostyuk salvou dois match-points no saque e Sabalenka também escapou de um set-point, jogando de forma agressiva, até finalmente ter a chance de fechar o jogo em seu serviço e definir a disputa em sets diretos. Sabalenka terminou o jogo com menos winners, 29 a 24, e cada jogadora cometeu 43 erros não-forçados. A bielorrussa conseguiu quatro quebras na partida.
O segundo set foi um espetáculo — um dos melhores do ano, sem dúvida. As duas jogaram um tênis de outro nível. E a cereja do bolo? Ver a Kostyuk saindo de quadra p da vida, espumando de raiva. Delicioso KKKKKKK.
Diferente de Madrid que lá o que definiu foi a sorte a favor da Sabalenka, mas hoje acho que a Sabalenka jogou melhor, principalmente na parte mental, e a Kostyuk foi uma incompetente seja no primeiro set ou pior no segundo set e assim mereceu perder que ainda tinha um 5×3 na mão, então ela não pode reclamar das chances que teve.
Tá bom, Flávio. Vai me avisando.
Estou sendo coerente, filhão.
Não sou seu ‘filhão’. Você não está sendo coerente — só sabe falar mal dela em todos os seus comentários. Ela mereceu vencer hoje porque deu tudo de si, como sempre faz. Assim como mereceu o título em Madri. E ela não tem absolutamente nada a ver com as pipocagens das adversárias de ranking alto que deveria ter enfrentado lá.
Por que cara? Ora bolas falar daqui é fácil, né, pois você não esta na pele dela e não sabe o sofrimento que a bela Kostyuk carrega quando ver seu país sendo destruído por um tirano, então cara repense aí.
Só pra esclarecer: elas se enfrentam numa quadra de tênis, não numa zona de guerra. A Saby é atleta, não combatente, e nem ela nem as atletas russas têm qualquer envolvimento com a guerra. Mas parece que as ucranianas ainda não entenderam essa diferença. Enquanto continuarem confundindo esporte com política externa, vou seguir achando patético e torcendo contra, com gosto.
Vejam bem!!!
A nossa Laura quase venceu a Marta no ano passado. Incrível!!!
A Kostyuk saiu com raiva do jogo mas tem mostrado evolução. Levar um set ao tiebreak contra a Sabalenka atualmente é uma tarefa bem difícil e ela conseguiu isso. O maior problema é o ambiente meio tenso em torno do jogo pelo fato das ucranianas não cumprimentarem as russas e bielorrussas ao final da partida, desde a invasão da Rússia à Ucrânia em fevereiro/2022, conflito que ainda não se encerrou.
Meu caro , então a Kostiuk teve o segundo set na mão só que a sua incompetência foi demais, por isso mereceu perder.
Essa menina tem uma cabeça boa, Gisuis, depois de estar perdendo o segundo set por 5 a 3, saque contra , ainda foi buscar !!! Por isso é a número 1 . Parabéns !!!!
As Ucranianas são freguesas
Torcendo para as ucranianas…fica para RG.
Dito isso, Sabalenka na final.
Agora vamos combinar que a ucraniana tem várias chances e não aproveita. Tantas chances de quebra, e sempre deixando passar. Desse jeito aí não ganha da Sabalenka nunca. A chinesa é outra que não ganha uma da bielorrussa, então, diante das próximas possíveis adversárias, já vejo Sabalenka na final.
Será? Cuidado moça porque ainda tem Gauff ou Andreeva na sua chave, pois essas duas não perdem as chances que a Kostyuk teve, ou seja, se a Sabalenka cochilar contra uma dessas duas aí pode ser surpreendida.