Londres (Inglaterra) – Eliminada na semifinal de Wimbledon, Aryna Sabalenka deixou escapar mais uma oportunidade de conquistar um Grand Slam como número 1 do mundo. Depois de ter perdido também as finais do Australian Open e de Roland Garros, a bielorrussa foi superada nesta quinta-feira pela norte-americana Amanda Anisimova e lamentou o mau desempenho nas devoluções de saque, mas diz que aprendeu a lição dos últimos torneios.
Em tom bem-humorado, na entrevista coletiva, arrancou risos dos jornalistas ao brincar: “Essa não vai ser igual à coletiva de Roland Garros. Quem veio esperando isso, pode ir embora (risos). Ela foi melhor hoje. O quê? Mas é verdade, gente!”
“É óbvio que hoje minhas devoluções foram muito piores que nos jogos anteriores”, avaliou Sabalenka, após a derrota por 6/4, 4/6 e 6/4. “Mas preciso dizer que fiz o meu melhor, dei tudo o que podia naquele momento. Mesmo sem devolver bem, consegui reagir e tive chances”.
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A número 1 do mundo também reconheceu que Anisimova foi mais corajosa nos momentos importantes. “Ela foi mais valente hoje. Talvez enquanto eu só tentava me manter no ponto, ela partia pra cima, jogava de forma mais agressiva. Às vezes eu parava o braço, cometia erros que não deveria. Acho que devia ter sido mais ousada e lembrar que estou no topo do ranking e posso fazer isso. Em certo momento da partida, esqueci disso. E no último game, ela simplesmente destruiu meus saques”.
Apesar da frustração, Sabalenka diz que o sentimento inicial de derrota dá lugar a uma análise mais racional. “Perder é horrível, sabe? Você sente que quer morrer, que não quer mais existir, que é o fim da sua vida. Mas aí você senta, reflete sobre o que poderia ter feito diferente. Percebe que a outra jogadora foi melhor e que você não estava no seu melhor. No calor do momento, tudo parece pior. Mas é aí que você começa a enxergar as coisas com mais clareza”.
Mesmo diante da sequência de derrotas nas fases finais dos Slams, a líder do ranking tenta manter o equilíbrio, ainda mais numa temporada que já teve títulos em Brisbane, Miami e Madri. “É impressionante que eu já esteja classificada para a disputa do WTA Finals em Riad e ainda estamos no meio da temporada. Mesmo com todas essas derrotas duras, acho que a consistência que consegui manter até aqui é algo para me orgulhar. Essa experiência só me deixa mais faminta e com mais raiva para o próximo ano. Tenho grandes esperanças para 2025”.
Sobre o histórico contra Anisimova, que agora lidera o confronto direto por 6 a 3, Sabalenka relativiza: “Todos os nossos jogos foram muito equilibrados. Sei o que preciso fazer contra ela, mas a grama não ajuda muito a executar o plano que poderia quebrar o jogo dela. E não entro em quadra pensando ‘Ah, ela tem um bom retrospecto contra mim’. Isso não importa. O que importa é estar ali, lutar e fazer as coisas certas”.
Para o restante da temporada, Sabalenka reforça a importância de confiar mais em si mesma. “Preciso lembrar constantemente o quão forte eu sou, que tenho que ser a valente em quadra, arriscar meus golpes. Não posso parar o braço, tenho que confiar nas minhas decisões. Toda vez que confio, mostro o meu melhor tênis. No US Open, o que me resta agora, é confiar e ir com tudo”.
A entrevista dela melhorou, ou seja, foi bem diferente da sua atitude antidesportiva naquela final de RG , é isso aí mesmo porque a outra foi melhor e tem que reconhecer, mas se a Iga vencer a Anisimova será interessante ver a cara da Sabalenka. kkkkk
Infelizmente sabalenka nn vai ser uma jogadora histórica e dominante, mas de fato é uma ótima jogadora, bastante acima da média dk circuito que está mais fraco do que os últimos anos de fato
A Sabalenka tem tudo para ser dominante por anos, se aprender que nem sempre a força se sobressai a estratégia.
Existe várias jogadoras que tem bola para ganhar dela: Iga, Gauff, Andreeva e até a Ribakyna se voltar ao melhor tênis dela.
Dominante por anos…otimista você…..kkkkkkkk.