Madri (Espanha) – A partida que encerrou a programação das quartas de final do WTA 1000 de Madri foi marcada por uma noite de muito vento na capital espanhola, o que dificultou muito trabalho das duas sacadoras. E na reta final do jogo, também começou a chover, com direito uma controversa paralisação na vitória de Aryna Sabalenka contra a ucraniana Marta Kostyuk, 36ª do ranking, em dois tiebreaks.
A arbitragem decidiu manter a partida, por entender que a quadra ainda apresentava condições de jogo, mas Sabalenka não quis continuar no momento em que perdia o tiebreak por 5-4. Ela errou o primeiro saque e parou o jogo antes do segundo serviço, guardando suas raquetes. Kostyuk reclamou com a árbitra por causa da demora da adversária para sacar até que o jogo fosse interrompido para o fechamento do teto retrátil. Na volta, Sabalenka conseguiu salvar três set-points e definiu a disputa em sets diretos.
“Sacar enquanto chovia era impossível. Tentei fazer isso no primeiro serviço, mas percebi que tinha que parar porque estava entrando água nos meus olhos. Era impossível. Eu sabia que iria cometer uma dupla falta e não queria que isso acontecesse, então decidi que era hora de parar. Estou feliz por ter feito isso”, disse Sabalenka após a vitória por 7/6 (7-4) e 7/6 (9-7) em 2h32 de partida.
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Durante a paralisação do jogo, entre o primeiro e o segundo saque, Kostyuk chegou a se queixar com a equipe, dizendo que a adversária “nunca ganharia o prêmio de esportividade da WTA”, provocando um riso da treinadora Sandra Zaniewska.
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— ۟ (@904tr) April 30, 2025
Destaque para o controle emocional
Sabalenka salvou set-points nas duas parciais da partida e destacou o controle emocional. “O importante era vencer. Não se tratava de tênis, mas de emoções, e estou orgulhosa de como lidei com elas. Foi uma partida muito difícil e consegui superar. Em situações como essa, qualquer uma pode vencer, então redobrei meu foco e coloquei meu espírito de luta em jogo. Foi uma grande batalha e é ótimo ainda estar no torneio”
Bicampeã em Madri e finalista no ano passado, a número 1 do mundo volta à quadra nesta quinta-feira às 16h30 (de Brasília) contra mais uma ucraniana. Ela enfrenta Elina Svitolina, 17ª do ranking, que está invicta há onze jogos no saibro. A outra semifinal será às 11h entre Iga Swiatek e Coco Gauff.
As tenistas ucranianas tem essa rixa com as russas, elas levaram pro esporte o ódio da guerra como se atletas tivessem culpa das decisões do seu país…
As ucranianas jogam contra as russas como se não houvesse amanhã, criando um clima bélico, de cara fechada, com aquela coisa lamentável de não apertar as mãos após os jogos….
Eu respeito a solidariedade dos atletas ucranianos a seu povo e sua nação, mas…NÃO DEVE ser dessa maneira!
Pelo contrário…. O esporte deve mostrar sua capacidade de promover união, empatia, amizade e respeito entre os povos!
Dentro de quadra não deve haver políticos, nem soldados, nem armas, nem agressões…
Parabéns! Disseste tudo!
Falou tudo, concordo plenamente
Também acho, mas entendo que não aceitem apertar as mãos e tenham um comportamento diferente, afinal estão tendo seu país destruído por uma guerra insana e como seriam vistas por seus compatriotas tendo um comportamento gentil com russas ou bielorussas nesse momento? Mais adiante, quando a guerra terminar, espero que consigam inclusive fazer jogos de duplas juntas. Seria um belo gesto
Sabalenka não é russa. É bielorussa
A Bielorrússia está apoiando a Rússia no confronto.
E o que as atletas e o povo bielorusso em geral tem a ver com isso?
Nada.
Faço de mim as suas palavras Adriano. Perfeito o seu comentário. Essas ucranianas estão dando um péssimo exemplo de desportividade. O espaço do esporte é um espaço de pacificação e não de propagação do ódio. E isso vale para o tênis, para o futebol, para o vôlei, etc.
Concordo com as observações do Adriano mas é difícil separar as duas coisas. Afinal a Ucrânia está sendo devastada estupidamente pela Rússia.
Se você passasse por o que elas estão passando!
Uma teve o irmão assassinado inclusive.
É como chegasse uma quadrilha na sua casa e fosse estuprando e assassinando todos sendo visto por crianças.
São crimes contra a humanidade.
Muito fácil falarmos quando é o país dos outros que está sendo vítima de uma guerra de agressão. O que vocês, defensores da “esportividade”, sabem sobre a dor dos ucranianos? Quantos amigos perderam? Quantos membros de suas famílias tiveram que deixar os seus lares por conta da guerra? Não deviam falar sobre o que ignoram.
Será que seria impossível sacar se ela estivesse na frente no tiebreak?
Gostaria de saber que dia foi que a Sabalenka começou a guerra na Ucrânia? porque não é posso essasjogadoras Ucranianas mimizentas todo jogo é isso.
Falou tudo Gisele. Na verdade, elas não sabem perder. Aí inventam essa desculpa para dizer que perderam por causa da guerra. Péssimas perdedoras.
O pior é que Sabalenka não é exatamente russa
Já passa da hora de as ucranianas serem punidas por essa atitude ridícula e equivocada de se recusarem a cumprimentar adversárias russas e bielorussas, como se as atletas tivessem alguma responsabilidade pelo conflito.
Péra!! Ela está falando com a coach com um guarda-chuva, mas quer que a Sabalenka saque debaixo de chuva?
Kkk…. exatamente isso, bem observado.
Alguém já tentou sacar com chuva na cara?
Lógico que tinha que parar. E a quadra tem teto retrátil pra quê?
Sempre tive simpatia pela Elina Svitolina, não torço contra nenhuma jogadora, não importando a origem.
Até alguns dias elas, as ucranianas, não cumprimentavam a então russa Dária Kasatkina que agora é australiana.
Como será o comportamento delas agora? Fica esquisito das as mãos para a Dária.
Por exemplo, segunda-feira a Dária era russa e não merecia ser cumprimentava e terça-feira feira a Dária virou australiana e recebe abraços das ucranianas. Esquisito!!!